Crise na Ucrânia no centro do debate das mulheres socialistas de Vila Franca
Atualidade internacional em destaque neste encontro
|29 Março 2022 17:38
Miguel António Rodrigues As mulheres socialistas de Vila Franca de Xira organizaram um debate durante o qual se falou de “direitos humanos”. Numa altura em que a invasão da Ucrânia pela Rússia sobe de tom, o debate acabou por ser dominado por este mesmo assunto.
Esta é uma iniciativa periódica da concelhia das Mulheres Socialistas de Vila Franca e desta vez as convidadas foram Susana Amador, secretária nacional do PS para as autarquias, e Isabel Santos, eurodeputada no Parlamento Europeu, com a moderação da dirigente local, Célia Monteiro. A noite, de casa cheia, foi dominada pela Rússia e pela Ucrânia. Nessa mesma noite chegavam a Portugal cerca de três centenas de refugiados, um assunto que não passou em branco, dado o interesse humanitário e a “avalanche” de solidariedade que os portugueses têm produzido. Ao Valor Local, Isabel Santos declarou que esta “guerra” está a ser seguida de muito perto por parte do Parlamento Europeu. A eurodeputada enfatizou o poder das sanções postas à Rússia, e sublinhou que as mesmas têm um poder significativo na economia daquele país e que o ocidente e a NATO não devem ter medo de Putin. “Não devemos ter medo, e sobretudo devemos defender as vidas das vítimas”, referiu a eurodeputada ao Valor Local enfatizando que “está claro quem é a vítima e quem é o agressor”. A eurodeputada vincou, ainda, que na sua opinião a NATO não reagiu da forma como se esperava. Isabel Santos tem acompanhado de perto este assunto num momento delicado da Europa. “Entendo que há um tempo para a escalada e um tempo para uma tentativa de estabelecer pela via do diálogo uma solução. Mas não podemos ficar eternamente à espera de uma solução enquanto há pessoas a serem mortas, crianças a sair das suas casas sozinhas, e enquanto vemos bombardeamentos de maternidades e hospitais”. No que toca à União Europeia, Isabel Santos vincou que ficou surpreendida com a união dos estados-membros contra a Rússia. “É bom que a Europa se mantenha unida e que mantenhamos esta força e esta determinação neste combate pela democracia e pelos direitos humanos e pela paz”. No mesmo sentido foi a intervenção de Suana Amador, que se referiu com preocupação sobre este conflito e como tem subido de tom. |
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