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(C/Vídeo) Entrevista presidente da Águas do Ribatejo: Francisco Oliveira fala dos investimentos futuros

Selo de qualidade exemplar da água foi marco na vida da empresa
Sílvia Agostinho/Miguel António Rodrigues
​18-09-2018 às 21:13
Atualmente a Águas do Ribatejo (AR) tem capacidade de água em reservatório por um período de 24 horas no caso de uma avaria ou problema eletromecânico, sobretudo no período de verão, quando os consumos disparam e as regas também aumentam. Este ano, o desafio, nos períodos de maior seca, durante o verão, foi mesmo o de se tentar “poupar água o mais possível”, atesta o presidente da empresa, Francisco Oliveira, também presidente da Câmara de Coruche. “As alterações climáticas estão presentes ainda que alguns não queiram acreditar”. Por isso, refere, há que adotar medidas de contenção naquilo que é a água para consumo humano.

A Águas do Ribatejo deixou os conselhos à população mas “não é fácil perceber se são ou não acatados” pois o normal é os consumos dispararem. “Mas temos sempre esta pedagogia do uso moderado ou reutilizável da água, especialmente, neste último, caso nas regas”.

Naquilo que está ao seu alcance, a empresa também tem tentado minimizar o problema das perdas de água recorrendo a uma monitorização mais circunscrita dos locais também com a instalação de contadores na própria rede. No início da empresa as perdas de água andavam nos 45 por cento, agora andarão nos 35 por cento.

Pela primeira vez nos seus dez anos de existência, a empresa intermunicipal Águas do Ribatejo conquistou o selo de qualidade exemplar de água para consumo humano em novembro do ano passado. Foi um passo importante, refere o presidente da AR. A água que chega a casa de 150 mil consumidores nos sete concelhos da região é segura e isso significa que “a remodelação levada a efeito em toda a estrutura de abastecimento tem dado frutos” que se refletem neste padrão de qualidade, atestado pelo regulador.
Os números apresentados pela empresa são positivos. No último ano foram realizadas 8362 análises nos 48 pontos de abastecimento de água, verificando-se apenas 15  incumprimentos ao longo do ano.  Todos foram normalizados após procedimentos de correção.

Recorde-se que a empresa investiu 40 milhões de euros nos sistemas de abastecimento de água com a construção e reabilitação de cerca de 50 captações, 67 reservatórios, 18 estações de tratamento e 400 quilómetros de condutas.

ETAR da Glória do Ribatejo gerou preocupação
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Recentemente a forma como se encontrava o efluente na ETAR da Glória do Ribatejo causou preocupação junto dos eleitos do Bloco de Esquerda na autarquia. Segundo aquele partido, o tipo de efluente apesar de tratado e de não apresentar cheiros não estaria a ser acompanhado por qualquer tipo de processo de diluição, a que acrescia o facto de ser feito a céu aberto. Francisco Oliveira refere que nem sempre é fácil escoar o efluente depois de tratado para as linhas de água quando não há inclinação suficiente, sendo que nesses casos é importante que o curso de água se apresente limpo e desimpedido, para que não aconteça o fenómeno da estagnação e daí os maus cheiros. Apesar das dificuldades, há análises frequentes do que é lançado nas linhas de água, e neste caso são cumpridos os parâmetros admissíveis. “Há uma preocupação de qualificar todo o sistema para que não seja posto em causa o ciclo do saneamento básico”.
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Neste momento, a empresa apresenta um investimento de 20 milhões de euros na componente do saneamento nos sete concelhos que integram a AR. Algumas são obras de raiz, outras dizem respeito a requalificações, “porque já não apresentavam condições para o tratamento dos esgotos”. Nesta altura, estão a ser levadas a efeito obras mais pequenas de remodelações na rede de saneamento enquadradas no programa de fundos europeus do Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR). Sendo certo que em pequenos aglomerados urbanos o modelo da fossa sética ou estanque “ainda é aceite como uma forma normal de tratamento pela entidade reguladora.

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