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Joaquim Ramos: "fábrica fechou porque uma minoria queria ir para a reforma""

Antigo autarca vê na Autoeuropa uma segunda Opel
Miguel A. Rodrigues
​25-01-2018 às 20::29
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As mais recentes notícias que dão conta de um impasse na Auto Europa trouxeram à lembrança o caso do encerramento da Opel em Azambuja. O assunto não passou ao lado de Joaquim António Ramos, antigo presidente da Câmara de Azambuja, que participa desde janeiro num programa de opinião no site do Valor Local. No programa “Alguns dedos de conversa” que pode ser visto no site em www.valorlocal.pt, Joaquim Ramos diz não ter dúvidas que o que aconteceu na Opel terá sido por vontade de “uma minoria de trabalhadores”.

O antigo autarca refere que estes manipularam os restantes. Estavam a chegar ao tempo da reforma, e como tal “interessava-lhes ir para a reforma e receber uma indemnização por despedimento. Por isso queriam fechar a fábrica”, atira o antigo autarca.

Joaquim Ramos lamenta que esta “minoria” se tivesse esquecido dos restantes operários “que dependiam da Opel para viver, que não tinham direito a reformas porque tinham pouco tempo de serviço, que tinham indeminizações pequenas” . Esqueceram-se ainda da “quantidade de pessoas que lançaram na miséria, não só na Opel como nas outras empresas subsidiárias”.

Joaquim Ramos revela que os tempos não foram fáceis: “Imagine os sapos que tive de engolir nas diversas reuniões com o Governo e com os trabalhadores quando eu sabia que havia uma fatia de trabalhadores da Opel empenhada em liquidar a empresa”.
Por esses e outros motivos, o antigo autarca diz que revive atualmente no processo da AutoEuropa, muito do que presenciou em 2006.
O comentador salienta que todo o processo é muito idêntico ao de Azambuja e que se corre o risco de um dia a “a Volkswagen se chatear e levantar daqui, deixando milhares de famílias no desemprego”.
Ramos lembra que o leque salarial “é muito bom, assim como tinha a Opel à época, e por isso trata-se de uma ação perfeitamente criminosa”.
O antigo autarca reforça que o Partido Comunista o surpreendeu ao entrar na “geringonça” e mesmo assim continuar “a fazer tropelias por via sindical, e em larga escala”. Como tal continua a ser na sua opinião “responsável pelo atraso do osso país”. Em 2006 fizeram-se greves, vigílias no largo da Câmara e muitas outras ações que não surtiram efeito junto da administração da Opel.

Curiosamente na altura, a Volkswagen era apontada como um exemplo de paz social no setor automóvel em Portugal e o líder do sindicato da AutoEuropa, chegou mesmo a estar em Azambuja para dar “uma mãozinha” aos colegas. 

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