Defensores da Festa Brava cerram fileiras
Os intervenientes alinharam pelo mesmo diapasão, é preciso proteger a tauromaquia, que segundo eles se encontra mais do que nunca a ser atacada por vários grupos
Nuno Filipe
25-10-2016 às 16:05 O Auditório Municipal do Páteo do Valverde em Azambuja recebeu um colóquio organizado pela Tertúlia Festa Brava subordinado ao tema “Pró Tauromaquia – Uma luta pela liberdade” numa mesa que tinha como anfitrião o Presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, e o moderador Luís Capucha em representação da Associação das Tertúlias Tauromáquicas de Portugal, também ele um exímio contador de histórias relacionadas com o mundo dos toiros, algumas delas a deliciarem uma audiência de onde se destacava o antigo matador José Júlio.
Presentes também Francisco Oliveira, Presidente da Câmara de Coruche e também Presidente da Secção dos Municípios com Atividade Taurina, os Deputados da Assembleia da República, Nuno Serra em representação do PSD, Pedro do Carmo, pelo PS e Patrícia Fonseca do CDS-PP. O PCP fez-se representar pelo deputado municipal António Nobre. Presente também, esteve Hélder Milheiro da Prótoiro, que aproveitou o evento para apresentar a nova plataforma “Touradas”, um espaço on line que pretende agregar tudo o que se relaciona com o mundo dos toiros. Todos os intervenientes alinharam pelo mesmo diapasão, é preciso proteger a tauromaquia, que segundo eles se encontra mais do que nunca a ser atacada por vários grupos, tanto na sociedade civil como no parlamento, em que partidos como o PAN ou BE já apresentaram propostas para limitar a festa dos toiros. Essa proteção é necessária, segundo os presentes na mesa, porque além de uma tradição cultural, a tauromaquia e tudo o que a rodeia gera “muitos empregos, não são apenas os toureiros, há os criadores de gado, os fabricantes de selas, o embolador, o alfaiate, entre tantos outros”. Além disso , dizem, “uma corrida de toiros ajuda no desenvolvimento do comércio, principalmente de restauração nos locais onde se realizam as touradas.” Acima de tudo o que “os taurinos pedem é que os antitaurinos respeitem a liberdade de cada um. Têm o direito de não gostar, mas vivemos numa democracia e como tal há que respeitar os que gostam da festa de toiros”.
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