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Depois do surto, o calvário da repetição de testes nos trabalhadores da Avipronto

Há  quem tenha realizado dois testes no mesmo dia, e com resultados diferentes. Trabalhadora já fez quatro testes. Deu negativo mas ainda não pode ir trabalhar
Sílvia Agostinho
16-06-2020 às 19:23


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Está a ser um dos pesadelos para muitos dos doentes infetados com Covid-19 na Avipronto, tendo em conta o surto espoletado no início de maio: vários trabalhadores já fizeram mais do que um teste, e não há resultados conclusivos. Há casos de quem tenha feito dois testes no mesmo dia, e com resultados diferentes, conforme é relatado ao nosso jornal por Ana Costa, filha de uma trabalhadora desta empresa, cuja idade situa-se na casa dos 50 anos. No espaço de poucas semanas, a mãe tem sido confrontada com sucessivas alterações de planos.

O caso de testes com resultados diferentes "passou-se com uma colega da minha mãe, que na manhã de um dos últimos sábados, fez um teste que deu negativo, mas  apenas soube na terça-feira seguinte. Esteve sempre a trabalhar nesses dias. Mas no domingo logo a seguir sabe o resultado do teste do INEM, levado a cabo no mesmo sábado anterior, que já dá positivo e como ela houve mais pessoas". Todos os trabalhadores fizeram o teste da zaragatoa, embora com laboratórios diferentes.

Para além disso há queixas quanto ao tempo que demora a serem facilitados os resultados dos testes aos trabalhadores, que continuam ao serviço das empresas enquanto aguardam. Esta situação também já foi lamentada pelos trabalhadores da Sonae, onde ocorreu outro surto.
​O Valor Local tentou obter explicações para estas dúvidas e questões da população afetada junto de Sofia Theriaga, diretora do Agrupamento de Centros de Saúde do Estuário do Tejo, mas sem sucesso.

Ana Costa diz que "as entidades de saúde não sabem explicar" estes casos de testes executados na mesma altura, mas com resultados distintos. "Disseram à minha mãe que isso acontecia porque eram feitos por pessoas diferentes", refere, considerando esta explicação como lamentável. Este é um quadro dramático "porque acaba por voltar a mexer com as dinâmicas familiares quando pensávamos que o pior já tinha passado", acrescenta - "As pessoas têm de voltar a ficar em casa, bem como o resto do agregado familiar, com implicações sérias no final do mês". Refere Ana Costa que a mãe esteve sempre assintomática. "Fez um teste através de um laboratório que deu negativo, depois repetiu o teste na Avipronto no contentor que eles tinham montado. O resultado deu positivo". Nos últimos dias a trabalhadora da Avipronto testou negativo, mas a empresa já pediu outro teste "o que está a tirar a paciência" à médica de família que disse "estar farta desta fantochada". No total, a trabalhadora fez quatro testes.

Ana Costa percebe que a Avipronto está a ter excesso de zelo tendo em conta o histórico do surto aliado à queixa na Procuradoria- Geral da República quanto a alegada conduta negligente na gestão da crise naquela empresa, mas defende que o cansaço começa a apoderar-se da sua família, até porque a sua mãe desde que foi para casa no início de maio apenas "ganhou 90 euros", e ainda não recebeu "um único tostão da Segurança Social" a que tem direito.


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Esta menina era melhor estar calada porque não sabe o que diz pois a Avipronto nunca foi negligente os trabalhadores é que o foram e continuam a ser mesmo estando fora da empresa a fazer a quarentena pois não sabem cumprir as regras impostas pela DGS e talvez por isso que digam que é uma palhaçada pois a empresa faz bem estar a testar novamente os trabalhadores se estão tão incomodadas que se demitam gente desta não interessa a qualquer empresa. Será que esta menina não sabe falar da empresa aonde trabalha que também tem casos . É pena as empresas não saberem quem são os trabalhadores que querem acabar com as empresas.
Olinda Apolinário
Pontével
17-06-2020 às 13:15

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