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Deputados do PSD preocupados com a atividade do aterro de Azambuja

Comitiva deu conta ainda das descargas na Ribeira do Valverde e dos despejos ilegais de telhas de amianto em Vila Nova da Rainha. Social-democratas deverão apresentar projeto na AR tendo em conta  o caso de Azambuja e de Valongo 
Sílvia Agostinho
09-03-2020 às 15:38


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Os deputados do PSD na Assembleia da República, Carlos Silva, Sandra Pereira e Filipa Roseta, estão preocupados com a realidade do aterro localizado a menos de 500 metros da vila de Azambuja, e alegam que muito mais podia ter sido feito quer pela autarquia, quer pelo Estado face ao problema ambiental. A convite do PSD local, este grupo esteve nas imediações do aterro, mas também em Vila Nova da Rainha no local onde decorreu um despejo ilegal de telhas de amianto noticiado pelo Valor Local, e na ribeira do Valverde a contas, há vários anos, com as descargas das pecuárias existentes nas áreas limítrofes de Azambuja. 

Em conferência de imprensa, Rui Corça, vereador na autarquia e presidente da concelhia laranja, assegurou que o partido na Assembleia da República vai apoiar as várias iniciativas parlamentares e apresentar os seus próprios projetos no que respeita à atividade do aterro local. Carlos Silva, deputado, deu conta da apresentação de um projeto-lei para a limitação da atividade ao máximo do aterro de Valongo no qual também será incluído o caso de Azambuja. "Estamos verdadeiramente preocupados porque mais do que as palavras, não há como ver in loco quer o aterro (o PSD optou por não pedir autorização à Triaza, preferindo a via da observação num local de mato já fora das instalações , onde dá para ter uma boa visão do aterro), quer  o que se passa nas outras localizações, como a descarga das telhas de amianto em Vila Nova da Rainha, e a situação da ribeira do Valverde. São ilegalidades que vamos levar daqui para a Assembleia da República".

O deputado salientou "a falta de cuidado com o ambiente por parte das entidades municipais", mas também do próprio Estado "que recebeu milhares de euros da União Europeia para regularizar os aterros sanitários a céu aberto, e agora temos este tipo de situações". "Os aterros de Valongo e Azambuja estão desenquadrados face à lei vigente", concluiu. O PSD vai recomendar a tomada de medidas na Assembleia da República, e considera que a Câmara deve agir tendo em vista a realização de um estudo de impacte ambiental, (não obrigatório na altura do licenciamento), bem como fiscalização em conformidade das entidades do Estado, que têm estado debaixo de fogo nos últimos tempos, como a Agência Portuguesa do Ambiente, Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo. 

Para além de se terem reunido com o presidente da Câmara, os deputados reuniram-se ainda com o Movimento de Oposição ao Aterro de Azambuja. Para este grupo de pessoas, a maioria vive a escassos metros da unidade da Triaza, "a vinda dos deputados é positiva e tudo o que possa ajudar nesta causa é ótimo, porque a nossa qualidade de vida está comprometida". "Fomos abandonados pelo Estado!", revela Margarida Dotti daquele movimento. Os habitantes estão agora empenhados em conseguir quatro mil assinaturas para que o tema suba a discussão na Assembleia da República. Para já foram recolhidas 1300 online e por escrito. O grupo exorta a população a participar massivamente neste objetivo. 


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ESTA GENTE CONHECE A AZAMBUJA,VEIO PRÓ TORRICADO,TAMBEM NÃO SABEM O QUE É.EVITEM A DESPESA E CUIDADO COM AS VIAGENS QUE O VIRUS É PERIGOSO.
Jorge Nascimento
Azambuja
10/03/2020 11:07
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