O município de Azambuja paga atualmente a 49 dias, em média, aos fornecedores. No final de 2013, a autarquia apenas conseguia liquidar os pagamentos em 125 dias, e em Junho do ano passado demorava quase um ano, em média, a pagar aos credores: 317 dias. Pela primeira vez, nos últimos anos, a Câmara consegue sair da lista publicada trimestralmente pela Direção Geral Das Autarquias Locais (DGAL) com os municípios que demoram mais de 90 dias a pagar aos fornecedores. Pelo que no entender de Luís de Sousa, presidente do município, estamos perante “um bom salto” “mercê da política de contenção levada a efeito”. “Quando nos acusam de não fazermos obra, estamos conscientes disso, mas primeiro há que pagar a quem se deve e arrumar a casa.”
“Para já conseguimos poupar algum dinheiro. Estamos a gastar apenas no que é imprescindível, para se conseguir abater a dívida. Equacionamos bem as compras a fazer tentando racionar no que é possível”.
O vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes referiu, numa das últimas reuniões do executivo, que a Câmara não fez nada de especial no controle da dívida até ao momento. Recorde-se que o nosso jornal na sua edição online avançou no final de agosto que a autarquia diminuira o valor da dívida em 1 milhão e 200 mil euros desde março a 31 de agosto, passando agora a um passivo de 11 milhões de euros, (contada também a dívida a bancos) mais os 7 milhões e meio da Empresa Municipal de Infraestruturas de Azambuja (EMIA)
Jorge Lopes desvalorizou e atirou : "O que o senhor (Luís de Sousa) fez é tão fácil como respirar, basta ficar sentadinho à espera que caiam na conta bancária da Câmara os valores de três milhões de IMI e de outras receitas e com isso aguardar que fique saldada a dívida aos bancos, com a amortização de 2,3 a 2,6 milhões de euros todos os anos, até que se cumpra com o pagamento de oito milhões até 2017. O que o senhor fez qualquer pessoa nesta sala conseguiria fazer". Quanto ao fato de a Câmara estar a pagar aos fornecedores em menos tempo, o vereador da oposição também alegou que não há muitas dificuldades em cumprir com isso "porque a Lei dos Compromissos não permite mais endividamento". O presidente da Câmara, ao nosso jornal, desvalorizou as afirmações da oposição de centro- direita.
“Para 2015, vamos fazer um orçamento real, baseado também no que está em vigor”, refere. “Talvez no segundo semestre do ano que vem, consigamos ter fôlego para lançamento de algumas obras. Mas há compromissos assumidos, as receitas são escassas. Apenas 13 milhões, com 49 por cento da verba para pagamento a funcionários. Será difícil evoluirmos muito para além do que é imprescindível: arranjar calçadas, estradas, obras nos edifícios da Câmara e das escolas. Não podemos prometer mundos e fundos”.
No que se refere ao pagamento da EMIA, revela: “Já estamos a tratar da transposição da dívida e do património da empresa municipal para alçada da Câmara”. “Muitos dos pagamentos que temos vindo a efetuar já eram da EMIA e com isso a diminuir aquele valor de sete milhões”, realça.
Sílvia Agostinho
24-10-2014
“Para já conseguimos poupar algum dinheiro. Estamos a gastar apenas no que é imprescindível, para se conseguir abater a dívida. Equacionamos bem as compras a fazer tentando racionar no que é possível”.
O vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, Jorge Lopes referiu, numa das últimas reuniões do executivo, que a Câmara não fez nada de especial no controle da dívida até ao momento. Recorde-se que o nosso jornal na sua edição online avançou no final de agosto que a autarquia diminuira o valor da dívida em 1 milhão e 200 mil euros desde março a 31 de agosto, passando agora a um passivo de 11 milhões de euros, (contada também a dívida a bancos) mais os 7 milhões e meio da Empresa Municipal de Infraestruturas de Azambuja (EMIA)
Jorge Lopes desvalorizou e atirou : "O que o senhor (Luís de Sousa) fez é tão fácil como respirar, basta ficar sentadinho à espera que caiam na conta bancária da Câmara os valores de três milhões de IMI e de outras receitas e com isso aguardar que fique saldada a dívida aos bancos, com a amortização de 2,3 a 2,6 milhões de euros todos os anos, até que se cumpra com o pagamento de oito milhões até 2017. O que o senhor fez qualquer pessoa nesta sala conseguiria fazer". Quanto ao fato de a Câmara estar a pagar aos fornecedores em menos tempo, o vereador da oposição também alegou que não há muitas dificuldades em cumprir com isso "porque a Lei dos Compromissos não permite mais endividamento". O presidente da Câmara, ao nosso jornal, desvalorizou as afirmações da oposição de centro- direita.
“Para 2015, vamos fazer um orçamento real, baseado também no que está em vigor”, refere. “Talvez no segundo semestre do ano que vem, consigamos ter fôlego para lançamento de algumas obras. Mas há compromissos assumidos, as receitas são escassas. Apenas 13 milhões, com 49 por cento da verba para pagamento a funcionários. Será difícil evoluirmos muito para além do que é imprescindível: arranjar calçadas, estradas, obras nos edifícios da Câmara e das escolas. Não podemos prometer mundos e fundos”.
No que se refere ao pagamento da EMIA, revela: “Já estamos a tratar da transposição da dívida e do património da empresa municipal para alçada da Câmara”. “Muitos dos pagamentos que temos vindo a efetuar já eram da EMIA e com isso a diminuir aquele valor de sete milhões”, realça.
Sílvia Agostinho
24-10-2014
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