Em Junho de 2013, o Valor Local abordou as dívidas das concessionárias Águas da Azambuja e Águas de Alenquer à Águas do Oeste. De lá para cá, o quadro não se alterou significativamente. Sobre a dívida de Alenquer, a concessionária local, a 30 de junho de 2014, tinha uma dívida à Águas do Oeste 5milhões 254.327 euros, dos quais 3 milhões 797.780 euros estão em processo de injunção, ou seja a aguardar por decisão do tribunal. O restante um milhão 456 mil correspondem a atrasos no pagamento de facturas de serviços prestados.
O sistema intermunicipal diz que está “disponível para a celebração de um acordo de pagamento, mas a Águas de Alenquer não tem demonstrado interesse em assinar qualquer acordo de pagamento para essa dívida, pelo que estão a ser aplicados os correspondentes juros de mora, nos termos dos contratos em vigor”.
A “Águas de Alenquer” refere que a faturação está a ser paga regularmente e diz que os juros de mora fazem parte da situação de “atraso no pagamento como em qualquer outra relação comercial normal”. A concessionária acha ainda que esses juros “não oneram” o utilizador final”. Diz a empresa que a Águas do Oeste vem buscar anualmente três milhões 800 mil euros por ano a Alenquer, e que desde 2009 que a tarifa da mesma subiu 18 por cento no abastecimento de água e 31 por cento nos efluentes.
Do lado da concessionária de Azambuja, o clima entre as duas empresas não é melhor. Segundo a AO, a dívida vencida da Águas de Azambuja, em Julho de 2014, era de 2 milhões 453.608 euros, dos quais um mihão 330.612 euros estão em processo de injunção relativa aos valores mínimos garantidos de abastecimento de água, referentes aos anos de 2010 e 2011, matéria que está em processo de análise no sentido de se tentar encontrar uma solução. O restante valor, 1 milhão 122.996, euros corresponde a atrasos no pagamento das faturas. “A Águas de Azambuja não tem demonstrado interesse em assinar qualquer acordo de pagamento para essa dívida, estando a ser aplicados os correspondentes juros de mora, nos termos dos contratos em vigor” acrescenta a AO”. Também neste caso, a empresa de Azambuja expressa que “os mínimos foram contestados “num claro interesse da defesa dos consumidores”. (Recorde-se que esta questão dos mínimos diz respeito consumos de água não verificados mas previamente combinados entre a AO e os municípios, com injunções pendentes em outros concelhos da zona Oeste). A “Águas da Azambuja” quanto aos pagamentos em atraso também diz que “as facturas e os juros de mora estão a ser pagos como noutra relação comercial qualquer”. Há um ano atrás a dívida da empresa era bem menor: 400 mil já vencida e outra de 730 mil em processo de injunção.
Ambas as concessionárias, com participação da Aquapor, respondem em uníssono quanto a um acordo de pagamento, alegando que “o mesmo sempre foi apresentado de forma condicionada”, e portanto a questão continua a arrastar-se com o avolumar da dívida e com um braço de ferro que não tem dia anunciado para chegar ao fim.
julho de 2013
O sistema intermunicipal diz que está “disponível para a celebração de um acordo de pagamento, mas a Águas de Alenquer não tem demonstrado interesse em assinar qualquer acordo de pagamento para essa dívida, pelo que estão a ser aplicados os correspondentes juros de mora, nos termos dos contratos em vigor”.
A “Águas de Alenquer” refere que a faturação está a ser paga regularmente e diz que os juros de mora fazem parte da situação de “atraso no pagamento como em qualquer outra relação comercial normal”. A concessionária acha ainda que esses juros “não oneram” o utilizador final”. Diz a empresa que a Águas do Oeste vem buscar anualmente três milhões 800 mil euros por ano a Alenquer, e que desde 2009 que a tarifa da mesma subiu 18 por cento no abastecimento de água e 31 por cento nos efluentes.
Do lado da concessionária de Azambuja, o clima entre as duas empresas não é melhor. Segundo a AO, a dívida vencida da Águas de Azambuja, em Julho de 2014, era de 2 milhões 453.608 euros, dos quais um mihão 330.612 euros estão em processo de injunção relativa aos valores mínimos garantidos de abastecimento de água, referentes aos anos de 2010 e 2011, matéria que está em processo de análise no sentido de se tentar encontrar uma solução. O restante valor, 1 milhão 122.996, euros corresponde a atrasos no pagamento das faturas. “A Águas de Azambuja não tem demonstrado interesse em assinar qualquer acordo de pagamento para essa dívida, estando a ser aplicados os correspondentes juros de mora, nos termos dos contratos em vigor” acrescenta a AO”. Também neste caso, a empresa de Azambuja expressa que “os mínimos foram contestados “num claro interesse da defesa dos consumidores”. (Recorde-se que esta questão dos mínimos diz respeito consumos de água não verificados mas previamente combinados entre a AO e os municípios, com injunções pendentes em outros concelhos da zona Oeste). A “Águas da Azambuja” quanto aos pagamentos em atraso também diz que “as facturas e os juros de mora estão a ser pagos como noutra relação comercial qualquer”. Há um ano atrás a dívida da empresa era bem menor: 400 mil já vencida e outra de 730 mil em processo de injunção.
Ambas as concessionárias, com participação da Aquapor, respondem em uníssono quanto a um acordo de pagamento, alegando que “o mesmo sempre foi apresentado de forma condicionada”, e portanto a questão continua a arrastar-se com o avolumar da dívida e com um braço de ferro que não tem dia anunciado para chegar ao fim.
julho de 2013
Comentários
Ainda não há novidades ...