Edifício do arquivo histórico de Azambuja em vias de ir para hasta pública por 160 mil euros
O edifício ainda se encontra inscrito como uma das prioridades para recuperação no âmbito da Sociedade Reabilitação Urbana da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. Miguel A. Rodrigues 17-09-2015 às 11:34 O edifício que outrora albergou a GNR em Azambuja e que mais recentemente se tornou no arquivo municipal de Azambuja poderá ser vendido em hasta pública.
A informação foi avançada, ao Valor Local, pelo vice-presidente da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, que destacou a impossibilidade atual da autarquia reabilitar aquele espaço. Há muitos anos que o edifício está degradado, sem que a autarquia fizesse ali qualquer tipo de intervenção. Silvino Lúcio destaca por isso a necessidade de “muito breve” a autarquia tomar uma decisão final sobre aquele espaço. No caso de o município não ter meios, o que parece ser o caso, para recuperar o atual arquivo, o prédio será vendido em hasta pública por cerca de 160 mil euros, “de acordo com uma primeira avaliação feita”, refere. O espaço que estava já com sinais de degradação evidentes foi entretanto alvo de uma intervenção quase urgente da proteção civil. O alpendre foi demolido, pois “representava algum perigo” vincou o autarca. O que é facto é que existiam grades nas proximidades do espaço, mas quase ninguém respeitava a sinalização e os impedimentos colocados. O vice-presidente salienta que a decisão de mandar abaixo o alpendre, resultou de uma visita ao local, vincando que o restante edifício está a ser também monitorizado. Ainda no tempo de Joaquim Ramos, o arquivo municipal esteve debaixo dos holofotes. Na altura o arquivo, as piscinas e parte do edifício onde hoje está a UAP (Unidade de Atendimento ao Público) e o parque urbano da Milhariça em Aveiras de cima, fizeram parte de uma proposta onde o município tencionava avançar com as respetivas reabilitações. A mesma proposta que contemplava a reestruturação da Praça de Toiros acabaria por passar em reunião de câmara depois de muita polémica. Todavia e depois de aprovada, o município terá começado as obras pela Praça de Toiros, deixando em aberto as restantes intervenções. Já em plena crise de 2011, e apenas com a Praça de Toiros concluída, as outras obras ficaram para trás por falta de verbas. O edifício ainda se encontra inscrito como uma das prioridades para recuperação no âmbito da Sociedade Reabilitação Urbana da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo. Resta saber qual o destino que será dado ao arquivo que se encontra no interior do edifício. Sendo que o município não dispõe de técnico superior de arquivos atualmente, e desde há vários anos. |
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