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Editorial - Miguel A. Rodrigues
"A Curva da Jular"
Miguel A.Rodrigues
27-11-2016 às 20:29
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Azambuja está de luto e ainda resta por explicar o acidente que levou a vida a Marta Fazendas e colocou em risco outras três jovens do concelho de Azambuja. A Filipa, a Joana e a Maria João ainda estão hospitalizadas e sob cuidados médicos. O condutor do veículo que alegadamente embateu no carro onde vinham estas jovens, também ficou ferido no acidente e também ele está hospitalizado.

O acidente ainda com causas desconhecidas está a ser investigado, mas o local onde aconteceu há muito que é conhecido pelas autoridades, tanto as que nos garantem a segurança como as que prestam socorro.

Numa dúzia de anos, não chegam os dedos de uma mão, para contar o número de acidentes ocorridos naquela curva perto da Jular. A nacional 3 não é famosa pela sua segurança e traçado, mas aquele é um ponto negro, confirmado de resto pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

Há anos que bombeiros e proteção civil apontam o dedo àquela curva. Em 2012, Pedro Cardoso à época comandante dos bombeiros de Azambuja, referia aquele local como dos mais preocupantes. Não só devido à visibilidade como às velocidades que as viaturas, nomeadamente vindas do sentido Azambuja – Vila Nova da Rainha, conseguiam atingir. Aliás esta mesma ideia é reforçada também pelo atual comandante dos bombeiros, Armando Batista, salientando que naquela via circulam cerca de 400 pesados por dia.

Ora na noite de dia 8, noite do acidente, também circulavam pesados, mas neste caso alegadamente não existe uma relação direta. O acidente veio de resto alertar para as condições da via. Para a necessidade da construção da tal variante para pesados desde Vila Nova da Rainha até Aveiras de Cima, e que retire os pesados da nacional três, para a colocação de um separador central com a construção de várias rotundas, ou a possibilidade da colocação de um traço contínuo.

Todavia, não há nenhuma medida em termos de construção que acabe com os acidentes, seja ela qual for. O civismo esse é mais necessário do que tudo. Começa em cada um de nós. Se os condutores quando forem para a estrada pensarem quem têm uma arma nas mãos, e tiverem respeito pelos outros, as coisas tendem a correm um pouco melhor.
​
Não se sabe a origem do acidente, mas uma coisa é certa, aquele local é famoso pelo desrespeito pelas regras de trânsito. Que o diga o proprietário da empresa Jular, que tem de consertar a rede e os muros várias vezes por mês.
​
Se calhar, vale a pena fazer um exercício de cidadania e pensar nisto.


Comentários

Miguel, quero agradecer as suas palavras,porque alas vão com toda a certeza dar força à petição, vão ajudar quem tem poder a refletir, a mudar de opinião e fazer com mais nenhuma mãe sinta o que sinto neste momento. MEDO-

Elisabete (Bé) Tristão
Azambuja
 28/11/2016 21:40

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