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Editorial: 25 de Abril Sempre. Uma democracia ainda jovem

​O 25 de Abril abriu muitas portas e janelas, mas ainda não conseguimos aquilo pelo qual os soldados lutaram. Uma sociedade mais justa onde os direitos são iguais para todos
Miguel António Rodrigues
01-05-2017 às 20:05
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Na próxima semana comemora-se 43 anos da Revolução dos Cravos. O 25 de Abril que revolucionou o país deixou também a nu algumas fragilidades.

São estas sociais, económicas, mas sobretudo estruturais. A nossa jovem democracia, que já passou a idade da maioridade amadurece todos os anos, contudo parece que atingir o pleno de uma democracia verdadeiramente democrática onde a liberdade de cada um acaba onde começa a do outro está sempre mais longe e falta sempre mais um bocadinho.

Com efeito é prática comum, “esticar a corda” mais um bocadinho. Temos esse terrível hábito de pensar que só nós é que contamos. Que só nós é que temos problemas, e que só nós é que temos direitos.

O 25 de Abril abriu muitas portas e janelas, mas ainda não conseguimos aquilo pelo qual os soldados lutaram. Uma sociedade mais justa onde os direitos são iguais para todos, com pleno trabalho e acesso à saúde e à educação.

Esse é um caminho pelo qual ainda temos de lutar. É certo que já vamos tendo educação e alguma saúde, mas neste capítulo é lamentável que não exista médico de família para todos os portuguese. Mas de quem será a culpa?

Esta é uma discussão que temos de continuar a fazer, pois na nossa jovem democracia ainda não conseguimos assumir quem é o culpado. Quem foi o culpado pela falta de médicos? Quem foi o culpado da queda do BES e de mais três bancos? E quem foi simplesmente o culpado de ter passado à frente na fila de um supermercado?

Caminharemos então para uma sociedade mais justa? Uma sociedade onde não queremos o governo a impor quotas para a política. Um governo a proibir onde se deve fumar ou simplesmente. Numa sociedade justa democrática e madura, sairia da nossa consciência este tipo de decisões. Não deveria ser por decreto.

E o que dirão os nossos combatentes? Os combatentes que lutaram numa Guerra Colonial desigual, contra um inimigo que não o era e com graves prejuízos sociais e físicos para as suas vidas.

Aliás sobre estes, o Valor Local ouviu as histórias de Guerra passadas no Ultramar. Todos assumiram o desalento pela Guerra, mas todos foram obrigados a combater em Angola e nas antigas outras colónias.

Passados 43 anos, ainda há muito por fazer. Por uma sociedade mais justa, que não esqueça os nossos heróis à força, mas que sobretudo mantena, quanto mais não seja pelos militares, a memória bem viva de um 25 de Abril, sempre…

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