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Editorial: O aterro de Azambuja e os seus problemas

O nosso jornal fez nesta edição um conjunto de questões a especialistas e entidades, e para já as respostas podem deixar-nos sossegados, mas não adormecidos


Miguel António Rodrigues
17-09-2019 às 11:05


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Inaugurado em 2017 o aterro de resíduos não perigosos em Azambuja, nunca foi pacífico entre a população e as forças partidárias na autarquia.

O processo remonta aos mandatos do anterior presidente da Câmara azambujense Joaquim Ramos. À autarquia cabia a autorização dos edifícios de apoio, porque seria o Governo, nomeadamente, através da CCDR-LVT a dar a autorização da exploração e reposição das quotas de terreno devastadas pelas extrações de inertes dos últimos anos.

Sem olhar, provavelmente à proximidade com algumas habitações e até à vila, as entidades aprovaram a exploração por 30 anos, comprometendo, segundo alguns, a qualidade de vida das gerações futuras.

Será seguro? Essa é a pergunta de um milhão de euros, já que todos os estudos indicam que sim, mas a ausência de informação por parte da empresa que explora o aterro, faz-nos pensar naquela expressão popular “gato com rabo de fora”. O nosso jornal fez nesta edição um conjunto de questões a especialistas e entidades, e para já as respostas podem deixar-nos sossegados, mas não adormecidos. Durante todo o processo de instalação, foram alguns os avisos de alerta por parte dos populares.

António Pires é um “cruzado” incansável que tem levado a sua voz as reuniões de câmara, assembleias municipais e outros fóruns onde o assunto é discutido. Nesta reportagem, o Valor Local descobriu mais pessoas, umas não quiseram dar a cara, outras preferiram ficar no seu canto sem entrar em polémicas, mas houve uma outra cidadã, proprietária da Quinta da Queijeira, que nos falou dos seus receios e preocupações.

Não são efetivamente muitos os populares que se queixam. Queixam-se dos cheiros e das atitudes que por vezes são de alguma desvalorização por parte de empregados da TRIAZA, quando confrontados com questões reais.

Nesta senda, também o Valor Local tentou mais do que uma vez chegar à fala com a TRIAZA. As respostas são sempre vagas e por email. E quando pedimos uma entrevista presencial (cara a cara) a empresa escuda-se que não é sua política dar entrevistas, numa atitude que em si demonstra alguma arrogância perante a população de Azambuja já que à comunicação social cabe fazer esse elo de ligação.

Nesta edição voltamos à carga, mandamos questões por email, que foram respondidas de forma superficial. Se não dá entrevistas presenciais tão pouco responde de forma aprofundada e detalhada a perguntas por escrito. Aparentemente cumprirá com a legalidade, mas no  entanto o que falta em informação aumenta em especulação.


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Nesse campo, o Valor Local tenta fazer o seu melhor. É o único órgão de comunicação social a acolher este tema desta forma, porque considera vital para a população o seu cabal esclarecimento.

Refere a empresa que promoveu um dia aberto à população e o Valor Local não esteve presente. Ora esta informação é verdadeira, mas numa iniciativa destinada à população como uma visita guiada, o trabalho dos jornalistas é condicionado, algo que a empresa não entende.
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Durante os próximos 28 anos, este assunto não ficará esquecido. O Valor Local continuará atento às reclamações dos populares que tiveram o “azar” de morar a norte do aterro, sofrendo com os maus cheiros e obrigados, no caso de uma cidadã contatada pela nossa reportagem a realizar analises à água que bebe todos os dias por receio de contaminação dos lençóis freáticos, já que a empresa fica a pouco mais de 500 metros da sua casa. São poucos a lutar por este tema e a pedir responsabilidades. Talvez fosse importante face à quantidade de questões ambientais no concelho, em que esta é apenas mais uma, mas será sempre das mais importantes, a possibilidade de surgimento de um movimento mais organizado a nível ambiental ou uma associação que defenda os interesses, neste domínio, dos cidadãos do município.


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