Construaza e Sem Ir na vanguarda
Empresas de Azambuja buscam conhecimento no Dubai As empresas visitaram aquela que é considerada a Primeira Smart City (Cidade Inteligente) em construção
Miguel António Rodrigues
22-03-2016 às 18:35 Duas empresas de Azambuja viajaram para o Dubai no último mês. A Construaza e a Sem Ir aproveitaram para conhecer a realidade dos Emirados Árabes Unidos em constante evolução. Ir em busca de novas tecnologias e novos materiais foi o objetivo dos dois parceiros do concelho de Azambuja que procuraram saber um pouco mais do know how (conhecimento) que aquele país do Médio Oriente tem para oferecer.
Segundo José Eduardo Pereira, a deslocação surge na senda da aposta da empresa Sem Ir “num conjunto de soluções inovadoras no domínio das energias renováveis, com aplicação em novos projetos de edifícios, lares residenciais, misericórdias, piscinas, hotéis e empresas dos vários setores de atividade e outros, contribuindo para a sustentabilidade destes projetos”. O responsável pela empresa destaca que o seu plano estratégico prevê que até 2020 a Sem Ir possa estar no top 10 nacional destas tecnologias. “Vamos a qualquer parte do mundo buscar o conhecimento” sendo que “a Construaza como parceiro da evolução e inovação, acompanhou- nos nesta procura do saber”. “Como as nossas universidades estão ainda em processo de estudo, queremos procurar os melhores exemplos lá fora”, refere. José Eduardo Pereira vinca que existe uma nova centralidade “e neste aspeto os Emirados Árabes Unidos constituem-se como uma referência” lembrando que “ Dubai e Abu Dhabi estão deste 1995 a usar as técnicas mais inovadoras do mundo da investigação”. Portugal, na sua escala, “está a ir muito bem também, e em breve utilizaremos algumas dessas técnicas inovadoras em próximos projetos desafiantes, em que nos consultem”. No que se refere à Construaza, o engenheiro civil Guilherme Monteiro, diz que a ida ao Dubai representou “um importante acréscimo de conhecimento em termos de soluções construtivas”, tendo em conta as diversas áreas de ação da empresa no âmbito industrial, residencial e nas IPSS’s. As empresas visitaram aquela que é considerada a “Primeira Smart City (Cidade Inteligente) em construção – a denominada cidade Carbono Zero”. Segundo Guilherme Monteiro “na atual conjuntura económica, existe cada vez mais a preocupação da redução de custos energéticos de forma a obter custos de exploração menores” vincando que na sua opinião “as dificuldades económicas do país podem funcionar como uma oportunidade, e serem o principal catalisador para o desenvolvimento tecnológico nomeadamente em termos de soluções construtivas e de exploração eficientes”.
Todavia a Construaza já aposta em algumas técnicas inovadoras, como é o caso da “implementação do sistema capoto, colocação de caixilhos em PVC com corte térmico, conceção de sistemas solares térmicos para aquecimento de água e de piso radiante e a instalação de sistemas fotovoltaicos (estes últimos dois em parceria como a SEM IR)”. O que tem vindo a contribuir para “uma grande melhoria na sustentabilidade dos nossos edifícios, aproximando assim Portugal dos conceitos dessa cidade”. Quanto às comparações entre o Dubai e Portugal, Guilherme Monteiro lembra que aquela cidade é caraterizada pelos abundantes arranha-céus e pela utilização de materiais bastante dispendiosos nas mais diversas zonas dos edifícios. “A nosso ver, infelizmente, Portugal ainda está muito longe desse panorama construtivo. Portugal deve sim procurar cada vez mais sustentabilidade nos seus edifícios com a implementação de soluções construtivas inovadoras.”
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