Entrega de petição pela discussão da concessão de águas

VOLTAR
Valor Local
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS
O cidadão Daniel Claro, antigo deputado municipal, entregou esta tarde na Câmara de Azambuja um conjunto de cerca de 1500 assinaturas. Trata-se de um primeiro conjunto angariado online, que está perto de chegar às duas mil, sendo que a acção vai estender-se até Setembro, altura em que a petição pretende valer o seu objectivo: que seja disponibilizada à população toda a informação relativa ao processo de revisão do contrato de águas e saneamento da "Águas da Azambuja" bem como a marcação de debates públicos descentralizados sobre a matéria, "até tendo em linha de conta que grande parte das assinaturas recolhidas são oriundas de munícipes do alto do concelho", referiu Claro à nossa reportagem.

O munícipe considera que a concessionária e a Câmara ainda têm muito a dizer e que o assunto não morreu com a sessão extraordinária decorrida no dia 22 de Julho. Logo à partida e quando a empresa diz que teve prejuízos por causa das obras que não foram feitas pela Águas do Oeste, Daniel Claro diz que tem de ser apresentada uma quantificação desses prejuízos. Por outro lado, a empresa também jogou mal com a variável "Aeroporto da Ota", e o acréscimo de população em perspectiva que à altura da atribuição da concessão não podiam ser equacionados porque o aeroporto já estava destinado a Alcochete.

Daniel Claro considera ser importante, ainda, a apresentação das projecções financeiras da empresa. Quanto ao aumento de preços pouco significativo no novo tarifário, até cerca de 1,75 cêntimos, diz estar convencido que tal se trata de "uma manobra para nos primeiros anos não se aumentar significativamente a factura mas posteriormente fazer aumentar os preços exponencialmente, até porque a empresa fez baixar a sua taxa de rentabilidade interna, mas não abdicará dela a médio prazo".

Daniel Claro defende face ao exposto uma auditoria por entidade externa à Câmara que poderá passar por uma empresa ou um organismo público. Até porque a concessionária e a Câmara escolheram a empresa de Cunha Marques para fazer o contrato de aditamento, e o mesmo professor do Instituto Superior Técnico volta a entrar em acção na comissão de acompanhamento em perspectiva, numa mistura de papéis perniciosa à partida.

Admitindo que pode estar "errado", quer "ficar minimamente esclarecido". Nomeadamente, quando "não se consegue explicar como as contas de uma factura são feitas, tudo permanece em causa", a par do "reconhecimento de viva voz de que o caso base estava empolado", como foi reflectido por Diogo Faria de Oliveira da Aquapor, detentora da "Águas da Azambuja" na última reunião da assembleia municipal.

Sílvia Agostinho
31-07-2014

Jornal Valor Local @ 2013


Telefone:

263048895

Email

valorlocal@valorlocal.pt
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS