No âmbito do projeto "Paisagens Agrárias do Vale do Sorraia", a Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial tem vindo a levar a cabo uma intervenção arqueológica nos concelhos de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos. Neste último concelho, há a destacar as intervenções que tiveram lugar no no Cabeço da Nogueira, na Glória do Ribatejo, que culminaram, para já, num colóquio no dia 18 de julho. Sílvia Casimiro, arqueóloga, ligada a este projeto refere ao Valor Local que as conclusões para já são preliminares, dado que o objetivo se prendia sobretudo em estudar as valas da carreira do moinho giratório que esteve implantado no cabeço, e que remonta aos anos 50.
Para já é possível referir que “aquela comunidade da Glória se encontra desde muito cedo associada ao ciclo do pão”. O aeromotor que está situado no mesmo local onde outrora funcionou o moinho pode ser interpretado como um símbolo do que foi antes a produção de pão na localidade. “E é importante nesse sentido para a comunidade”. Contudo, os materiais arqueológicos recuperados são escassos, até porque o solo é “bastante estéril”.
O trabalho de campo no Cabeço da Nogueira faz parte de um projeto mais vasto de caracterização das paisagens agrárias do vale do Sorraia, nomeadamente, nos concelhos de Benavente e Coruche, “com pesquisa documental, bibliográfica e cartográfica, e com prospeção no terreno”. O objetivo final deverá passar por um inventário acerca do património pré-industrial e industrial daquele vale e a criação de um itinerário turístico que o dê a conhecer.
A investigadora salienta o “apoio da autarquia de Salvaterra e do Centro de Documentação e Estudos Etnográficos da Casa do Povo da Glória do Ribatejo”. No dia 26 de setembro decorrerão em Salvaterra umas jornadas sobre património local com mostra de fotografias das escavações desenvolvidas e do resultado dos trabalhos.
Sílvia Agostinho
03-09-2015
15:02
Para já é possível referir que “aquela comunidade da Glória se encontra desde muito cedo associada ao ciclo do pão”. O aeromotor que está situado no mesmo local onde outrora funcionou o moinho pode ser interpretado como um símbolo do que foi antes a produção de pão na localidade. “E é importante nesse sentido para a comunidade”. Contudo, os materiais arqueológicos recuperados são escassos, até porque o solo é “bastante estéril”.
O trabalho de campo no Cabeço da Nogueira faz parte de um projeto mais vasto de caracterização das paisagens agrárias do vale do Sorraia, nomeadamente, nos concelhos de Benavente e Coruche, “com pesquisa documental, bibliográfica e cartográfica, e com prospeção no terreno”. O objetivo final deverá passar por um inventário acerca do património pré-industrial e industrial daquele vale e a criação de um itinerário turístico que o dê a conhecer.
A investigadora salienta o “apoio da autarquia de Salvaterra e do Centro de Documentação e Estudos Etnográficos da Casa do Povo da Glória do Ribatejo”. No dia 26 de setembro decorrerão em Salvaterra umas jornadas sobre património local com mostra de fotografias das escavações desenvolvidas e do resultado dos trabalhos.
Sílvia Agostinho
03-09-2015
15:02
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