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EXCLUSIVO: Bronca no olival de Manique
​Torrebela acusada de despedir sem fundamento empresa espanhola contratada para fazer a plantação
Sílvia Agostinho
​31-08-2016 às 10:04
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A empresa espanhola ligada ao setor da agricultura, Camponuevo Tecnicas Agricolas, saíu em maio último do projeto do olival situado entre as freguesias de Manique do Intendente e Alcoentre. A empresa que desde o início do projeto, em 2013, se manteve na linha da frente no contacto com os interlocutores locais e outras empresas foi contratada pela administração da Torrebela.

Depois de no ano passado o projeto ter sido notícia como sendo o maior do género na Europa, (com a previsão de chegar até aos 2200 hectares nos próximos anos, com capacidade de exportação para vários países correspondendo a cerca de cinco mil toneladas de azeite produzidas), os rostos da Camponuevo no nosso país, em declarações exclusivas ao Valor Local, referem que desde maio que foram “impedidos unilateralmente e sem qualquer fundamento de exercer a sua atividade na Torrebela”. A Camponuevo, através do seu responsável Oscar Orihuela,  reforça ainda que foi “impedida de aceder aos locais onde tinha frentes de trabalho com base em decisão comunicada pela gerência da empresa proprietáriária daquele espaço agrário”.  Para além disso, acusa a Torrebela de ter retido máquinas  propriedade da empresa de Córdoba no espaço em questão.

Os responsáveis da Camponuevo alegam que ao longo da sua estadia no projeto da Torrebela colocaram o seu saber ao serviço do que lhes foi pedido, sendo que os “diferentes trabalhos executados mereceram dos diretos e legítimos interessados não só a aprovação como palavras de elogio do trabalho realizado”, bem como de “outros convidados com máxima responsabilidade no setor agrícola”. A empresa lamenta ter sido afastada depois de ter tido “sucesso”. Neste momento a empresa de Córdoba, Espanha, refere que o que o diferendo com a Torrebela já está nas mãos dos advogados. 

A saída da empresa precipitou também o despedimento de trabalhadores que tinham sido contratados pela Camponuevo. Em agosto de 2015 aquando de uma reportagem no local pelo Valor Local estavam a trabalhar no olival cerca de 80 pessoas. “Esta decisão com que a Componuevo se deparou por vontade inesperada e infundamentada da empresa proprietária da denominada Quinta da Torrebela gerou naturalmente a reafectação de meios humanos da nossa parte, e a novo enquadramento laboral dos mesmos”. Segundo apurámos muitos trabalhadores terão sido encaminhados para o fundo de desemprego. 


Dívidas a fornecedores locais

Segundo o que o Valor Local conseguiu apurar, diversos fornecedores locais ter-se-ão queixado do facto de não estarem a ser cumpridos os pagamentos devidos por parte do projeto do olival. Neste aspeto, a Camponuevo podendo ser a responsável por esse facto refere que “esta matéria constitui um dos muitos efeitos colaterais provocados pela decisão da proprietária da denominada Quinta da Torrebela, sendo um dos assuntos- entre vários - que está entregue aos nossos advogados”. “Adicionalmente esclarecemos que os nossos fornecedores têm conhecimento a quem cabe a responsabilidade do que lhes é devido”, refere a empresa dando a entender que não lhe cabe  essa responsabilidade. O Valor Local contactou a Torrebela, que através de um dos seus responsáveis Nuno Albuquerque refere que não é devedor de quaisquer valores à Camponuevo.

O Valor Local enviou uma série de questões sobre este processo com a Camponuevo mas a Torrebela preferiu fazer apenas uma pequena declaração referindo que por um lado não deve valores à Camponuevo, e por outro que o projeto do olival prossegue o seu curso normal, salientando, aindam,  que “as declarações da Camponuevo apenas responsabilizam quem as prestou”. 

Ainda em declarações ao nosso jornal, a empresa espanhola sublinha que semanalmente os seus representantes estão em Alcoentre não só porque “ a Quinta da Torrebela tem equipamento nosso retido ilegitimamente” mas também porque nesta fase tem de “acompanhar assuntos pendentes bem como a evolução de processos judiciais e inerentes custos daí recorrentes”. 

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Comentários

Tendo em conta o investimento feito no local, com oliveiras em franco desenvolvimento, gostava de saber quem é/são o (s) proprietario (s) da Torrebela, há várias versões a circular na zona, alguém sabe ou quer explicar, eu poderei informa-me nas repartições publicas da zona, mas acho que devido às expectativas de postos de trabalho, para aquela zona, onde faz imensa falta uns bons postos de trabalho, devem os habitantes das duas freguesias confinantes com aquela quinta serem esclarecidos com verdade. Obrigada.

Adelina Bravard
Caldas da Rainha
qui 01/09/2016 19:29

A Preta recebeu os Fundos Comunitários e mandou lixar o resto.

José Carlos Santos
Quebradas
qua 31/08/2016 16:15

So é pena que não refiram quem são os donos da Torrebela actualmente! De resto, nada mais me espanta. Espantava-me era se isto fosse para a frente.

Ana Reis
Manique do Intendente
qua 31/08/2016 11:58

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