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Faturas da Águas da Azambuja geram nova contestação
Justino Oliveira queixou-se das faturas novamente
Sílvia Agostinho
31-10-2016 às 21:53
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Têm-se sucedido cada vez mais queixas no concelho de Azambuja relativamente à cobrança de taxa de saneamento variável em localidades onde os esgotos ainda não estão construídos. Numa das últimas reuniões de Câmara os vereadores da oposição alertaram para a ilegalidade da questão, e foi mesmo pedido à Câmara para que agilize junto do assessor jurídico do município no sentido de elaborar um parecer para o efeito.
 
O munícipe Justino Oliveira mostrou algumas faturas nesta reunião de Câmara para dar conta do que considera ser um descalabro na taxação da Águas da Azambuja. “A tarifa de saneamento variável em julho estava indexada a 37 por cento da água concelhia, em agosto 38,1 por cento e em setembro 71 por cento. Ora isto é astronómico, e corresponde a ¾ da água de todo o concelho”. Estas alterações implicaram um agravamento na fatura de “20,57 em julho para 28,13 em setembro com os mesmos metros cúbicos de água consumidos”. Justino Oliveira referiu-se ainda à circunstância de estar a ser faturado o saneamento em algumas zonas da freguesia de Aveiras de Cima, onde o a rede separativa não existe como é o caso do bairro da Milhariça. “A Águas da Azambuja está a ganhar dinheiro sem ter feito investimento no local”.
 
O vice-presidente da autarquia, Silvino Lúcio, realçou que foram feitas em tempo ligações indevidas à rede pluvial agora descobertas com a limpeza da ribeira. “Vamos tentar corrigir o mais brevemente possível com inspeções no local moradia a moradia para se operarem as devidas correções”. O famigerado decréscimo das taxas de saneamento e de consumo de água anunciado com a fusão dos sistemas (tendo em vista a eliminação de intermediários e com isso embaratecer os custos ao consumidor final) deverá ser aplicado a partir de janeiro. No concelho como em algumas outras regiões do país “isso vai acontecer”, garantiu mais uma vez Silvino Lúcio que anunciou ainda a possibilidade de através da Águas do Oeste (Residuais) o município vir a pagar ainda menos no saneamento tendo em conta a constituição de uma nova empresa no seio da Águas de Lisboa e Vale do Tejo constituída pela Sanest e Simtejo.
 
Quanto às críticas de que o saneamento está a conhecer aumentos consideráveis e à partida inexplicáveis no entender do munícipe e da oposição, Silvino Lúcio foi referindo que já se esperava que isso acontecesse com a entrada em vigor do novo tarifário a 22 de agosto, e como “a faturação ainda apanhou uma parte de julho, outra de agosto, e uma parte inicial de setembro temos essa disparidade de valores. É um esforço que todos nós vamos ter de fazer”, apesar de “a água estar mais barata bem como a tarifa de disponibilidade”.
 
Neste momento, o concelho está coberto a 72 por cento na rede de saneamento, “espera-se chegar aos 98 por cento neste novo caderno de investimentos assumido pela empresa”.

 


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