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Férias de militares da GNR podem condicionar deteção de incêndios na região

Serra de Montejunto entre outros locais em causa
Sílvia Agostinho
14-07-2017 às 17:44
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Na última reunião de Câmara de Azambuja, o presidente da corporação de bombeiros de Azambuja, André Salema deixou expressa a sua preocupação face ao facto de os postos de vigia nas zonas rurais e de floresta da região, com destaque para a serra de Montejunto que se estende a localidades próximas do concelho de Azambuja, poderem vir a permanecer durante parte do verão desguarnecidos de elementos da GNR, devido a férias, e sem que possa existir a sua substituição. O responsável observou que a guarda é essencial "no início da deteção de incêndios"

O vice-presidente do município, Silvino Lúcio, que esteve presente numa reunião distrital para a floresta manifestou a sua preocupação face ao estado de coisas, e estranhou a ausência de respostas por parte do SEPNA. "Ficámos preocupados porque temos uma torre de vigia em Alcoentre para entrar em funcionamento". "Há aqui qualquer coisa que não funciona".

Já o presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, ouvido pelo Valor Local, refere que a vigilância será levada a cabo por outras forças: bombeiros, proteção civil, de forma a colmatar as faltas de elementos da GNR sempre que estes não possam estar no terreno. "Há várias formas de vigiar o território. Estamos conscientes do problema. De qualquer das formas vamos procurar sensibilizar o Governo". O autarca informa ainda que o município tem vindo a notificar os proprietários para a limpeza dos seus terrenos, substituindo-se a estes quando isso não acontece.

GNR argumenta que vigilância no Montejunto não está comprometida

O Valor Local contactou o serviço de relações públicas da GNR acerca desta matéria que esclarece que o trabalho nos postos de vigia não é assegurado por militares mas por civis contratados pela Guarda Nacional Republicana para o efeito. Sendo que esses vigias estão no terreno desde 30 de junho e vão cumprir o seu serviço até 30 de setembro.

Normalmente estão no terreno sete horas por dia, num total de 35 horas semanais. O serviço é prestado em regime de turnos rotativos. Contudo, a GNR argumenta que por força do direito ao gozo de férias imposto por lei aos trabalhadores civis, o horário de interrupção dos postos de vigia para fazer face a este constrangimento legal, foi devidamente acordado pelos representantes dos três pilares (CODIS, oficial de ligação do ICNF e oficial de ligação da GNR).

“Tendo em conta o histórico de anos anteriores, maior aumento de atividades agrícolas após saída dos empregos, e maior vigilância quer do patrulhamento, quer das restantes entidades, nomeadamente os sapadores florestais, ficou decidido interromper no turno das oito horas às 16 horas, continuando os respetivos postos de vigia a laborar normalmente findo este turno”.
Sendo que independentemente do funcionamento da Rede Nacional do Postos de Vigia, “a Guarda Nacional Republicana, através da sua estrutura SEPNA, GIPS e dispositivo Territorial, mantém sobre 24 horas, de forma interrupta, ações de vigilância, prevenção e repressão de qualquer conduta ou ação que dê origem a incêndios florestais”. Por isso “a população do concelho de Azambuja e das freguesias mais próximas à Serra da Ota e de Montejunto nunca correram nem correm perigo durante a fase Charlie, independentemente do tipo de funcionamento dos seus postos de vigia, uma vez que a sua segurança mais imediata advêm do facto dos terrenos em torno das suas edificações se encontrarem desprovidos de continuidade de combustíveis (limpos), prioridade essa que o Núcleo de Proteção Ambiental de Alenquer mantém em permanência.”
 

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