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Vila Franca de Xira:
​Feira de Outubro chega esta sexta-feira
A iniciativa do município de Vila Franca de Xira junta a tauromaquia ao artesanato. O certame começa esta sexta-feira no pavilhão do cevadeiro
Miguel António Rodrigues
​28-09-2016 às 09:12
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A Feira de Outubro está a chegar a Vila Franca de Xira. Este certame que junta o artesanato às esperas de toiros é um dos que mais forasteiros atrai a Vila Franca a par do Colete Encarnado. A iniciativa do município de Vila Franca de Xira, que se desenrola de 30 de setembro a 8 de outubro, acontece no Parque Urbano do Cevadeiro, onde decorre o Salão do Artesanato, e nas ruas da cidade com diversas  iniciativas e as esperas de toiros.

De acordo com o município de Vila Franca de Xira, as festividades deste ano incluem mais uma vez as componentes de música, dança, e desporto. E sendo esta uma feira com fortes tradições tauromáquicas, as atenções estarão forçosamente viradas para as esperas de toiros e a tradicional corrida que decorrerá na praça Palha Blanco.

Ao Valor Local, o município salienta a sua preocupação com a escolha dos toiros “embora saibamos que só no momento dos espetáculos, é possível verificar se correspondem às expectativas”, e explica que desde 2014 que “recorremos a um método e seleção diferentes dos anos anteriores, que tem merecido o agrado dos aficionados”, lembrando que está agendada uma visita aos pastos da Herdade da Adema, na Ganadaria Palha. Ainda nesta componente das esperas de toiros, o município chama a atenção para as advertências relacionadas com a segurança, tendo em conta os incidentes próprios deste tipo de festas.
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Para além do extenso programa de animação que decorrerá durante os dias da festa, levado a cabo pela Câmara de Vila Franca de Xira, há um outro a decorrer em paralelo. Trata-se das iniciativas que vão decorrer na Praça de Toiros “Palha Blanco” que assinalam a comemoração dos seus 115 anos de existência. A mesma recebe um concerto com José Cid a 30 de setembro, seguindo-se uma homenagem ao Maestro José Júlio a 2 de outubro.


Salão do Artesanato expõe originalidade dos artistas
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Há muito que o Salão do Artesanato faz parte da festa comemorada em outubro. O certame que decorre no Pavilhão do Cevadeiro vai para a sua 36ª edição e continua a ser uma mostra do setor, com a presença de artesão locais e não só.

A contribuir para “o sucesso crescente desta iniciativa”, nas palavras da autarquia, está “o rigor na escolha dos artesãos e dos seus produtos”. O município explica ao Valor local as razões do seu sucesso – “Temos as duas componentes: por um lado a fidelização de alguns artesãos que consideramos importante pela sua qualidade. Por outro lado, há sempre alguma rotatividade, o que permite a existência de alguma novidade todos os anos”. “Pautamo-nos por ser criteriosos na seleção dos participantes e, atualmente, este é considerado um dos melhores salões a nível nacional”.

Os artesãos, esses consideram que o Salão do Artesanato é uma boa montra para mostrar os seus produtos. É o caso de Mário Nunes que reside no Forte da Casa e que aguarda pela sua reforma de funcionário público para se dedicar a tempo inteiro ao ofício. Ao Valor Local, Mário Nunes que trabalha em azulejos, explica que “abraçou” esta arte porque respondeu a um anúncio de jornal. Daí e até aos dias de hoje foi um pulinho, tendo passado quase vinte anos.

Mário Nunes, depressa viu-se “a dar formação” o que muito o motivou para dar continuidade ao trabalho, já que também via nos seus formandos muito interesse por esta arte mas não consegue viver apenas da mesma, segundo nos confessa.

O artesão que pinta painéis por encomenda explica que esteve arredado do Salão do Artesanato de Vila Franca durante meia dúzia de anos. Todavia regressou e nos últimos tempos tem mantido uma presença assídua. Contudo salienta que nunca teve dificuldades em expor os seus trabalhos. Se não estava em Vila Franca “estava noutra feira ou mostra”, refere o artesão exemplificando assim o seu “apego e paixão” por esta arte que o levou muitas vezes a marcar presença de norte a sul do país.
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Mário Nunes que tem trabalhos expostos de norte a sul foi também responsável, entre outros, pelos painéis de azulejos da sede da Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense e Junta de Freguesia de Póvoa. Sem falar de valores, o artesão prefere sublinhar o gosto que tem pela arte enquanto conta os dias para se dedicar a tempo inteiro à mesma.

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Mário Nunes estará presente no Salão do Artesanato
Também Leonor Ferreira, de Vila Franca de Xira, aposta tudo na sua arte. A artesã trabalha com trapologia, isto é faz objetos a partir de tecidos, e tem apresentado um variado número de trabalhos, uns que retratam a vida do Ribatejo e outros que fazem parte do nosso quotidiano.

Leonor Ferreira é proprietária de uma loja em Vila Franca de Xira onde vende prendas para casamento, feitas por si, flores e os seus bonecos feitos de vários tecidos reciclados. Ao Valor Local, a artesã explica que esta paixão começou quando teve de abandonar o seu trabalho num laboratório. Também neste caso a “paixão” por esta arte foi quase “amor à primeira vista”.

Leonor Ferreira salienta que tudo começou com uma formação em arte floral “pela Escola de Arte Floral da Catalunha” sendo que depois disso o passo seguinte foi abrir a loja. Para além das prendas de casamento e outros produtos, Leonor Ferreira faz também bonecos que retratam, por exemplo, os campinos ou os toureiros ribatejanos.

A artesã explica que a trapologia “é a arte de aproveitar tecidos” mas também compra muitos novos. Quanto aos materiais, Leonor Ferreira explica o uso de popline, sarja, ou renda, entre muitos outros para dar vida aos seus trabalhos.

Para além destes bonecos, destaca também outros de tamanho reduzido feitos em palhinha e com cerca de dez centímetros  revestidos a tecido. “Sendo que aqui faço tudo à mão e sem qualquer tipo de máquina”. Neste caso estamos a falar “ de campinos, ceifeiras, saloias, forcados e varinas”, explica Leonor Ferreira que trabalha não só para vender na sua loja como também por encomenda.
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Leonor Ferreira vai mostrar de novo os seus trabalhos


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