Feira Nacional da Agricultura regressa em força ao CNEMA
A edição deste ano foca-se na Inovação e Tecnologia no setor
|30 Maio 2022 15:39
Miguel António Rodrigues O Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) recebe no próximo dia 4 de junho, mais uma edição da Feira Nacional da Agricultura – Feira do Ribatejo, que vai até 12 de junho.
Depois de ter sido alvo de um interregno em 2020 e de alterações profundas em 2021 devido à pandemia, o certame maior de Santarém, parece estar de regresso e na sua melhor forma, podendo ultrapassar todas as expectativas no que toca à afluência de público. Pelo menos essa foi a ideia transmitida por Luís Mira, Secretário-Geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e administrador do CNEMA, durante a conferência de imprensa decorrida no dia 16 de maio. Para o responsável, tendo em conta a adesão que se tem visto noutros certames do mesmo tipo, “se tudo for feito passo a passo, está garantida a fórmula de sucesso este ano”. No entanto, sublinha que só no final da feira se podem fazer as contas”. Com autocarros elétricos gratuitos, a edição de 2022 da FNA, vai apostar este ano no tema “Inovação e Tecnologia”. Uma aposta importante numa altura em que a agricultura já é feita com recurso à robótica, à internet e a outras tecnologias através de drones, por exemplo, e que tornam a vida dos agricultores muito mais fácil. Luís Mira diz que a feira tem de inovar e adaptar-se aos novos tempos, “até porque a percentagem de pessoas que trabalha na agricultura já não é a mesma”. Apenas seis por cento da população portuguesa tem a agricultura como atividade principal, ao invés de há quarenta anos quando era praticada por 25 por cento. No entanto este certame é realizado, embora com a pandemia a dar sinais de abrandar, sob a égide da guerra na Ucrânia. Esse vai ser de certeza, referiu o administrador, um dos temas abordados nos debates que serão realizados durante a feira, mas esse mesmo conflito já teve impacto direto no certame. Em resposta ao Valor Local durante a conferência de imprensa, Luís Mira sublinhou a desistência de alguns expositores nesta edição da feira. Em causa a falta de stock, nomeadamente, componentes ou matérias-primas relacionados com maquinaria, devido à guerra, o que levou a que cerca de 20 expositores optassem por não marcar presença. “Não que não quisessem estar, mas porque teriam dificuldades em ter material para vender”, esclareceu Luís Mira, que afiançou que esta edição, ainda assim, continua com um número muito significativo de adesões e de área de exposição. O administrador deu conta de um aumento do número de restaurantes, nomeadamente, das cozinhas e que isso, vai permitir atender mais pessoas, salientando também a mudança de local das tasquinhas, para melhor conforto dos visitantes. De resto o certame, que deverá contar com Marcelo Rebelo de Sousa na cerimónia de abertura, continuará a apostar na música, nas esperas de toiros e nas atividades ligadas ao mundo equestre. |
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