Festas de Samora Correia com menos apoios das empresas

A cidade de Samora Correia no concelho de Benavente recebe de 20 a 24 de agosto mais uma edição das Festas em Honra da Nossa Senhora da Oliveira e Nossa Senhora da Guadalupe.

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Trata-se mais uma iniciativa da Associação Recreativa e Cultural dos Amigos de Samora (ARCAS) que mais uma vez procura voltar a encher a cidade de visitantes à procura das boas tradições tauromáquicas e ribatejanas.

Dora Coutinho, presidente da ARCAS, destacou ao Valor Local a importância destes festejos para a comunidade local, nomeadamente, em contexto de crise. Vinca que as receitas têm diminuído por força de algumas empresas já não apoiarem o certame como dantes, sendo que o orçamento deste ano “é de 50 mil euros”. A responsável salienta mesmo que as grandes dificuldades são financeiras: “ Antigamente havia um forte apoio de algumas grandes empresas e neste momento temos um menor apoio”.

A realização das festas só é possível graças ao empenho dos voluntários, “que trabalham de noite e de dia” e que “ajudam e colaboram gratuitamente na montagem dos festejos, para que estes sejam uma realidade”.

Hoje, e para dar continuidade aos festejos, a ARCAS leva a cabo um conjunto de eventos mais pequeno para dar apoio financeiro a esta “grande festa em Samora Correia”.

Dora Coutinho que destaca o apoio do município, que colabora com a logística dos festejos, reconhece também que a Câmara pouco  mais pode apoiar, tendo em conta as restrições financeiras dos municípios.

Ao Valor Local, a presidente da ARCAS, vinca que estas festas continuam a manter a tradição de cariz “religioso, popular e fortemente taurino”. Dora Coutinho refere que não existem novidades de maior “para além da transmissão na TVI dos festejos durante o dia 24, domingo”.

Os festejos têm inicio esta quinta-feira, que celebra o dia da Juventude. Sexta-feira é o dia das Tertúlias, ao passo que o sábado é dedicado ao campino. Domingo dia 23, penúltimo dia dos festejos, é dedicado totalmente à padroeira da cidade. Dia 24, segunda-feira, o último dia das festas está voltado para os emigrantes.

Miguel A. Rodrigues
19-08-2015
9h:33m

Comentários

Os patrocínios têm que trazer retorno mensurável às empresas.
Esta falta de apoios actual não é conjuntural é antes um reflexo dos tempos. Sem desprimor do trabalho que fazem em prol das suas comunidades, têm que modernizar os festejos. As festas nestes moldes não se destinguem de outras e como tal atraem sempre o mesmo tipo de público que vai a todas: Samora, Benavente, Alcochete, Montijo, Vila Franca, Azambuja... A população diminui, os emigrantes já querem mais que isto e há que modernizar. Levar as gentes ao campo, ao rio, à lezíria e não os touros para as localidades. Este entretenimento está moribundo, inventem outro para que este perdure nas memórias como sinais de outros tempos. Dentro de meia dúzia de anos a sociedade civil e a comunidade acabará por extinguir legalmente as largadas e touradas, então é melhor pensar hoje em alternativas. Os municípios que ainda apoiam estas actividades têm cada vez mais contestação interna e externa, pelo que nem sequer se apercebem que estão a fazer um mau trabalho para a imagem dos mesmos, impedindo a atracão económica para outras actividades. Vamos trazer o Ribatejo para o século XXI.


Maria Ferreira - Vila Franca de Xira
20-08-2015

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