Foram poucos mas bons no “Limpar Portugal” em AzambujaA ação no concelho estava marcada não apenas na Quinta da Texuga mas também num eucaliptal em Alcoentre, na Espinheira, mas neste caso em concreto não apareceram voluntários
Sílvia Agostinho
23-09-2018 às 19:22 Foram poucos os que quiseram estar na manhã de sábado, dia 15 de setembro, na Quinta da Texuga, em Azambuja, na campanha “Limpar Portugal 2018”. O objetivo era o de limpar alguns amontoados dispersos de todo o tipo de resíduos que a incúria e o desleixo deixaram em plena área florestal. De tudo um pouco se podia encontrar desde lixos domésticos, a industriais e até animais já em esqueleto. O projeto Limpar Portugal parte de um movimento cívico constituído por voluntários que pretende mobilizar o maior número de pessoas, por concelho, para a defesa do bem comum que é a natureza.
O vereador com o pelouro do Ambiente, Silvino Lúcio, lamentou que a adesão estivesse aquém, referindo que “quando chega a hora de se meter a mão na massa poucos são os que verdadeiramente aderem, mas é normal, embora tivéssemos usado vários meios para divulgar a iniciativa”. “As pessoas chamam a atenção mas depois não aparecem, mas não é por causa disso que desistimos e estamos a pensar em replicar esta ação noutras alturas do ano e noutras zonas do concelho”. “Infelizmente as pessoas acham boa ideia largar os lixos nestes sítios”, lamentou-se. A ação no concelho estava marcada não apenas na Quinta da Texuga mas também num eucaliptal em Alcoentre, na Espinheira, mas neste caso em concreto não apareceram voluntários. Margana, Casais do Alfaro são outros pontos críticos no município de Azambuja, onde jazem depósitos de lixo de todo o tipo mais ou menos visíveis. A Câmara deverá voltar a alugar contentores metálicos para a deposição dos resíduos por parte dos habitantes do concelho, como houve em tempos, impedindo-se assim a proliferação de cenários como aquele que os voluntários constataram. Em tempos a autarquia dispôs destes recetores dos lixos mas acabou por abandonar a ideia que, agora, pretenderá recuperar. Dificuldades financeiras levaram a tal. Rui Alves e a família, residentes no concelho do Cartaxo, decidiram aderir a esta causa, que movimentou apenas alguns trabalhadores da autarquia, e o vereador do Ambiente. Para este cidadão, este tipo de iniciativas é de aproveitar e já não é a primeira vez que participa. “Gostamos muito de estar presentes, e recentemente fizemos o mesmo na urbanização onde fica situada a nossa casa em Vale da Pedra, com separação e reciclagem também com a participação dos meus filhos para que desde cedo ganhem bons hábitos”. Rui Alves lamenta que os cidadãos não se encontrem devidamente consciencializados para quão nefasta é para a natureza a deposição de lixos nas matas e nas florestas.
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