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Grupo de hip hop de Salvaterra vence concurso nacional de dança

Ficou em primeiro lugar na categoria “kids” no Street Dance Awards 2019


01-10-2019 às 21:09


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Ficou em primeiro lugar na categoria “kids” no Street Dance Awards 2019. O grupo de hip hop  e dança contemporânea do grupo Mc Company, em Salvaterra de Magos, conta com um conjunto de jovens que fazem daqueles estilos musicais uma paixão. É o caso de Catarina Cota, 19 anos, que quer continuar a dançar até ser “velhinha e de cadeira de rodas”. O espírito e o companheirismo vivido por um conjunto de cerca de 46 jovens que integram os Mc Company é o que faz com que muitos queiram fazer parte, todos os anos, deste projeto.

Catarina Cota está desde o início, quando há 10 anos decidiu que a dança a chamava. “Nem sabia o que era o hip hop”. “Integrava outro grupo de dança mas quando este abriu resolvi passar por aqui”, e por aqui foi continuando. Não esconde que gostava de ficar para sempre ligada à dança, apesar de ter apenas 19 anos. O prémio conquistado “foi importante porque deu ainda mais motivação para continuarmos”. Margarida Duarte, 20 anos, também foi uma das “fundadoras” do grupo, e por isso “é uma felicidade fazer parte”. “Temos uma enorme conexão uns com os outros “, acrescenta José João, 16 anos, que está nos Mc Company desde “há um ano e alguns meses”. “Falaram-me muito bem deste grupo, e tenho confirmado isso mesmo”. Para outra das atletas, Carolina Nogueira, 13 anos, “dançar é uma forma de expressar sentimentos, neste caso, quis experimentar algo novo e vim através de amigos”. No futuro “gostava de ensinar outras pessoas a dançar para que sintam o amor que eu sinto pela dança”. 

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Ana Cristina Duarte, presidente da associação Mc Company, lembra que tudo começou devido à paixão de um “grupo de meninas pela dança”, cuja cereja no topo do bolo deu-se com a conquista do primeiro lugar no Street Dance Awards, este ano, em Leiria, entre 17 equipas. Neste campeonato de danças urbanas, mostraram uma coreografia com diversos estilos de hip hop. Há cada vez mais jovens a integrarem coletividades, ou escolas de dança, onde o hip hop é uma das atividades, e no concelho de Salvaterra há outros grupos também dedicados a este estilo. Em Portugal assiste-se a um florescimento de praticantes de hip hop. A sua popularidade deve-se em muito à série Morangos com Açúcar. A série juvenil já terminou há uns anos, mas esta dança nunca passou de moda, e sobreviveu aos Morangos com Açúcar, continuando a ser um chamariz para muitas crianças e jovens que, na altura, de escolherem uma atividade optam pelo hip hop.

​Lá fora, esta dança tem ainda mais praticantes e outro nível de profissionalismo. “A dança em Portugal é muito pequenina em relação a outros países, porque não há apoios, e posso dizer que para um grupo ir lá fora são necessários entre 40 a 50 mil euros, por exemplo”, refere o professor de hip hop Vítor Santos . No caso dos Mc Company, recebe apoios da Câmara mas também tem de recorrer a sorteios, rifas, e vendas de produtos alimentares para angariação de verbas para as deslocações.

Mais recentemente, em outubro de 2018, surgiu nesta associação a vertente da dança contemporânea pela mão da professora Marta Salsinha. No final do ano, um grupo dos Mc Company vai participar numa competição internacional. A professora de dança destaca que quer o hip hop quer a dança contemporânea têm de dar o passo em frente, passando a atividades federadas. Nesta altura, apenas a dança de salão tem esse estatuto. “Seria importante em termos de apoios das autarquias e do Estado e quando temos alunas a ficar em quartos lugares a nível europeu”, destaca, enfatizando – “Dar esse passo seria importante como uma forma de reconhecimento dos bailarinos e dos profissionais que se formam”.

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