
Com dez anos de atividade, o Gym Atrium em Azambuja já vai fazendo parte dos hábitos diários de muitos. As preocupações com a saúde e bem-estar têm sido mais frequentes nos últimos anos, e por isso, a procura deste tipo de espaços é agora quase diária. O Gym Atrium foi o primeiro ginásio em Azambuja a abrir as portas. Este é um negócio familiar dos proprietários, e os clientes encontram neste espaço um local com características únicas na região.
Luciene Barroso, a responsável pelo Gym Atrium, salienta ao Negócios com Valor que a abertura do ginásio, surgiu, em primeiro lugar “como resultado de um gosto pessoal por esta área enquanto praticante”. Para além disso, o facto de não haver um ginásio com estas características em Azambuja também pesou na decisão. De acordo com a responsável, um dos segredos deste negócio passa pela atualização de todos os produtos. “Precisamos de estar atentos, frequentar feiras, eventos; e fazer formação”. “A receita do sucesso passa também por isso, é algo que possibilita renovarmos energias e foco para novos desafios”.
Todavia ao longo dos últimos dez anos, os gostos dos clientes têm mudado. Esse é mais um desafio para o Gym Atrium: “As modas fazem parte, temos que filtrar as passageiras e as que vêm para ficar. Perceber se temos condições para poder oferecê-las; e se mais uma vez é viável podermos investir nelas”.
Um aspeto importante passa pela atualização dos serviços. Algo que foi acontecendo naturalmente no Gym Atrium. Luciene Barroso vinca que a “renovação é uma exigência, uma condição e que faz parte da vivência deste tipo de negócio”. Investir em pessoas e meios para melhorar serviços e com isso manter-se a fidelização do cliente é de resto um dos itens mais importantes.
Contudo para além dos aspetos de inovação, há também o acompanhamento mais especializado por uma diretora técnica que existe por exigência legal. Luciene Barroso destaca, igualmente, a importância da existência de “uma organização de processos que permitam o melhor acolhimento do cliente”. Primeiro, é feita uma avaliação inicial e a estratificação de risco. “Esta é a base para a prescrição que vamos fazer. Temos duas fases de treino para o público feminino e masculino para um período de até três meses para adaptação anatómica”. Mas o processo não fica por aqui, há ainda a necessidade de ajustar alguns procedimentos mais personalizados e individuais, “neles incluem-se entre outros, o melhoramento de disfunções posturais e descompensações músculo esqueléticas”.
O Gym Atrium não tem cliente tipo. Há dez anos que o frequentam clientes de várias idades. Segundo a responsável, assiste-se a uma distribuição equitativa “pelos grupos de pessoas dos 16 aos 73 com especial preponderância dos 20 aos 40” o que que prova que a idade não é problema.
Todavia, o Gym Atrium incentiva de várias formas a prática do desporto. Nesta altura não há famílias completas a frequentá-lo, mas vários grupos de pessoas que se juntam para o fazer, e para esses “temos preços mais baixos”. No entanto, “temos um cartão família com desconto por cada elemento num total de quatro, o mesmo que utilizamos para grupos de amigos. Este último tem preços especiais até 10 pessoas por grupo”.
Quanto a serviços, o Gym Atrium aposta no tradicional cardiofitness, musculação e aulas de grupo, mas também “Personal Training Individual”. Quanto a modalidades, o espaço também é versátil, para além da mais popular, a zumba, contempla ainda o “BodyPump”, o “BodyDesig” , o “CxWorx”, “GAP”, (Glúteos, Abdominais e Pernas), “Local Glúteos”, “Step” e “Spinning”.
Quando se pensa em saúde vem também à mente a importância do exercício físico, e neste aspeto a responsável deste ginásio refere que alguns médicos resistem a receitar o exercitar do corpo como um complemento importante para a saúde das pessoas. “Nesse capítulo, há ainda um caminho a percorrer”. Luciene Barroso destaca que “existe um desconhecimento enorme do potencial da ginástica para as doenças ditas modernas”. A responsável salienta que esta área “tem evoluído rapidamente e nos últimos 10 anos a produção de artigos científicos que atestam e reconhecem o efeito associado à prática de exercício físico tem sido enorme”. É por isso que a muita informação produzida, resulta, na opinião da responsável, na mudança do “paradigma daquilo que é o senso comum”. Tal prescrição médica “é quase estanque” quase que “se limita ao aconselhamento dos famosos 30 minutos de caminhada, hidroginástica e pilates”.
Nesse sentido, “achamos que temos uma palavra a dizer, procurando mostrar, demonstrar e credenciar o nosso trabalho junto da classe médica que mais facilmente pode influenciar a vida dos seus pacientes”.
Mas neste negócio nem tudo correu bem nos últimos anos. A frequência dos ginásios é importante para a saúde, todavia o aumento do IVA de cinco para 23 por cento acabou por afastar alguns clientes, que se mostraram descontentes com a medida. Contudo para além desse aumento, outros fatores mudaram, igualmente, a realidade dos ginásios. Em causa estão alguns “ajustes” que segundo Luciene Barroso “implicaram a falência e o surgimento de novos espaços mesmo durante o início e o atual momento de austeridade que ainda vivemos”.
Tais mudanças levaram a que os preços tivessem caído, facto que que também afetou o Gym Atrium. “A descida de preços foi uma realidade dura mas que assumimos como forma de sobrevivência a determinado momento. Adaptámos a estrutura e hoje estamos ajustados mas não conformados com a enorme carga fiscal a que estamos sujeitos”.
Todavia, o Gym Atrium quer agora consolidar o trabalho desenvolvido até aqui. Um dos objetivos passa por “ser a primeira escola na Azambuja para quem pretende fazer exercício físico”. A completar dez anos, o Gym Atrium prepara-se também para as suas comemorações. Ainda sem levantar a “ponta do véu”, Luciene Barroso salienta que vai ter lugar “um evento exterior em local e data a confirmar e uma noite temática num espaço noturno”.
08-03-2015
Luciene Barroso, a responsável pelo Gym Atrium, salienta ao Negócios com Valor que a abertura do ginásio, surgiu, em primeiro lugar “como resultado de um gosto pessoal por esta área enquanto praticante”. Para além disso, o facto de não haver um ginásio com estas características em Azambuja também pesou na decisão. De acordo com a responsável, um dos segredos deste negócio passa pela atualização de todos os produtos. “Precisamos de estar atentos, frequentar feiras, eventos; e fazer formação”. “A receita do sucesso passa também por isso, é algo que possibilita renovarmos energias e foco para novos desafios”.
Todavia ao longo dos últimos dez anos, os gostos dos clientes têm mudado. Esse é mais um desafio para o Gym Atrium: “As modas fazem parte, temos que filtrar as passageiras e as que vêm para ficar. Perceber se temos condições para poder oferecê-las; e se mais uma vez é viável podermos investir nelas”.
Um aspeto importante passa pela atualização dos serviços. Algo que foi acontecendo naturalmente no Gym Atrium. Luciene Barroso vinca que a “renovação é uma exigência, uma condição e que faz parte da vivência deste tipo de negócio”. Investir em pessoas e meios para melhorar serviços e com isso manter-se a fidelização do cliente é de resto um dos itens mais importantes.
Contudo para além dos aspetos de inovação, há também o acompanhamento mais especializado por uma diretora técnica que existe por exigência legal. Luciene Barroso destaca, igualmente, a importância da existência de “uma organização de processos que permitam o melhor acolhimento do cliente”. Primeiro, é feita uma avaliação inicial e a estratificação de risco. “Esta é a base para a prescrição que vamos fazer. Temos duas fases de treino para o público feminino e masculino para um período de até três meses para adaptação anatómica”. Mas o processo não fica por aqui, há ainda a necessidade de ajustar alguns procedimentos mais personalizados e individuais, “neles incluem-se entre outros, o melhoramento de disfunções posturais e descompensações músculo esqueléticas”.
O Gym Atrium não tem cliente tipo. Há dez anos que o frequentam clientes de várias idades. Segundo a responsável, assiste-se a uma distribuição equitativa “pelos grupos de pessoas dos 16 aos 73 com especial preponderância dos 20 aos 40” o que que prova que a idade não é problema.
Todavia, o Gym Atrium incentiva de várias formas a prática do desporto. Nesta altura não há famílias completas a frequentá-lo, mas vários grupos de pessoas que se juntam para o fazer, e para esses “temos preços mais baixos”. No entanto, “temos um cartão família com desconto por cada elemento num total de quatro, o mesmo que utilizamos para grupos de amigos. Este último tem preços especiais até 10 pessoas por grupo”.
Quanto a serviços, o Gym Atrium aposta no tradicional cardiofitness, musculação e aulas de grupo, mas também “Personal Training Individual”. Quanto a modalidades, o espaço também é versátil, para além da mais popular, a zumba, contempla ainda o “BodyPump”, o “BodyDesig” , o “CxWorx”, “GAP”, (Glúteos, Abdominais e Pernas), “Local Glúteos”, “Step” e “Spinning”.
Quando se pensa em saúde vem também à mente a importância do exercício físico, e neste aspeto a responsável deste ginásio refere que alguns médicos resistem a receitar o exercitar do corpo como um complemento importante para a saúde das pessoas. “Nesse capítulo, há ainda um caminho a percorrer”. Luciene Barroso destaca que “existe um desconhecimento enorme do potencial da ginástica para as doenças ditas modernas”. A responsável salienta que esta área “tem evoluído rapidamente e nos últimos 10 anos a produção de artigos científicos que atestam e reconhecem o efeito associado à prática de exercício físico tem sido enorme”. É por isso que a muita informação produzida, resulta, na opinião da responsável, na mudança do “paradigma daquilo que é o senso comum”. Tal prescrição médica “é quase estanque” quase que “se limita ao aconselhamento dos famosos 30 minutos de caminhada, hidroginástica e pilates”.
Nesse sentido, “achamos que temos uma palavra a dizer, procurando mostrar, demonstrar e credenciar o nosso trabalho junto da classe médica que mais facilmente pode influenciar a vida dos seus pacientes”.
Mas neste negócio nem tudo correu bem nos últimos anos. A frequência dos ginásios é importante para a saúde, todavia o aumento do IVA de cinco para 23 por cento acabou por afastar alguns clientes, que se mostraram descontentes com a medida. Contudo para além desse aumento, outros fatores mudaram, igualmente, a realidade dos ginásios. Em causa estão alguns “ajustes” que segundo Luciene Barroso “implicaram a falência e o surgimento de novos espaços mesmo durante o início e o atual momento de austeridade que ainda vivemos”.
Tais mudanças levaram a que os preços tivessem caído, facto que que também afetou o Gym Atrium. “A descida de preços foi uma realidade dura mas que assumimos como forma de sobrevivência a determinado momento. Adaptámos a estrutura e hoje estamos ajustados mas não conformados com a enorme carga fiscal a que estamos sujeitos”.
Todavia, o Gym Atrium quer agora consolidar o trabalho desenvolvido até aqui. Um dos objetivos passa por “ser a primeira escola na Azambuja para quem pretende fazer exercício físico”. A completar dez anos, o Gym Atrium prepara-se também para as suas comemorações. Ainda sem levantar a “ponta do véu”, Luciene Barroso salienta que vai ter lugar “um evento exterior em local e data a confirmar e uma noite temática num espaço noturno”.
08-03-2015
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