Ideias luminosas na Escola Profissional de Salvaterra de Magos
O mais recente tem a ver com a sinalização luminosa de passadeiras, designado por “Cefticrosswalk”, que funciona com recurso a um mecanismo eletrónico
Sílvia Agostinho
03-02-2016 às 11:59 No curso de Eletrónica e Automação da Escola Profissional de Salvaterra de Magos, começam a despontar jovens valores com queda para a invenção de objetos que possam ser facilitadores do dia-a-dia. O mais recente tem a ver com a sinalização luminosa de passadeiras, designado por “Cefticrosswalk”, que funciona com recurso a um mecanismo eletrónico. José Carvalho, professor daquele curso, refere que um grupo de alunos do 12º ano já conseguiu um financiamento de 500 euros pela Fundação Ilídio Pinho para este projeto.
O “Cefticrosswalk” ainda está na fase de desenvolvimento, com a elaboração dos custos, e da melhor forma de o colocar em prática. A ideia é adaptar o sistema a todas as passadeiras que não tenham sinalização horizontal, ou seja onde exista apenas o semáforo. “Colocando algo no chão conseguimos despertar a atenção dos automobilistas, nomeadamente, esta espécie de sinal luminoso, que dá uma ideia mais consistente de que estamos num local de passagem de peões”, explica José Carvalho. Num total de 1044 projetos que foram apresentados à Fundação Ilídio Pinho, este projeto da escola de Salvaterra de Magos, bem como outros três também do mesmo estabelecimento de ensino, passaram à fase de desenvolvimento. Cada um com um financiamento de 500 euros. No projeto do “Cefticrosswalk”, os alunos que estiveram na sua conceção já se reuniram com elementos da autarquia de Salvaterra, com a GNR local, e Brigada de Trânsito que denotaram “entusiasmo com a ideia.” “Todos acharam que se trata de um projeto inovador”. Contudo está consciente de que “ainda é preciso limar muitas arestas”. Mas as ideias não ficam por aqui. Os alunos deste curso desenharam ainda um caixote do lixo elétrico (E - Toxbox) “para ser colocado nas unidades hospitalares”, com o objetivo de fazer com que “o utilizador nunca fique em contacto com o lixo”. “Isto funciona através da deposição dos resíduos numa espécie de antecâmara, e só após o fecho da tampa é que caem para dentro do saco”. Um desinfetante acoplado ao mecanismo também funcionará automaticamente. Ao mesmo tempo, os alunos estão também a desenvolver o “toilette paper saving” que funciona como doseador de papel higiénico, “amigo do ambiente”. Por último, há ainda uma máquina que recolhe restos alimentares que os transforma em ração para cães dirigida aos canis, a "Waste Food Reducse". No final do ano letivo, os alunos vão dar a conhecer os seus projetos numa cerimónia pública dirigida a toda a comunidade. ComentáriosSeja o primeiro o dar a sua opinião...
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