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Infraestruturas de Portugal dá o dito por não dito nas obras da Nacional 3 e Câmara de Azambuja e cidadãos avançam para tribunal

Município é dos que atinge uma  das maiores taxas de sinistralidade da região
Miguel A. Rodrigues
04-02-2018 às 21:12
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Veículos pesados e ligeiros estacionados nas bermas dão azo a muitos acidentes
André Salema, presidente dos bombeiros de Azambuja, exortou a Câmara Municipal de Azambuja a colocar as Estradas de Portugal em tribunal. O responsável que perdeu o irmão num grave acidente naquela estrada em agosto de 2007, referiu ao Valor Local que o Estado tem de ser responsável pelo incumprimento das suas promessas.
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André Salema recorda que o governo de Sócrates tinha decidido compensar com algumas obras os municípios que ficaram durante anos impedidos de construir devido às medidas preventivas para a construção do aeroporto na Ota. No entanto, grande parte das obras compensatórias nunca aconteceram e agora, citando a Infraestuturas de Portugal, este organismo já disser que afinal não tem verba para terminar alguns dos projetos previstos para a Estrada Nacional 3.

Em causa estão duas rotundas entre o Carregado e Azambuja, para minimizar as viragens à esquerda e que são as grandes responsáveis por grande parte dos acidentes.

Segundo André Salema que faz parte de uma plataforma cívica para alertar as autoridades, as “empresas têm de criar condições para que os seus funcionários estacionem as suas viaturas”, algo que não acontece, e para isso basta olhar para os imensos veículos estacionados na berma da nacional 3, nomeadamente junto às empresas de logística.

A falta de dinheiro por parte do Estado para acabar as obras, foi transmitida aos autarcas de Azambuja numa reunião que decorreu no fim do ano. O encontro ditou que as rotundas e a requalificação da estrada fica mais uma vez adiada e por isso, as entidades locais ponderam avançar de novo contra o Estado em tribunal.

Numa assembleia Municipal, Luís de Sousa disse que esse pode ser um caminho. O autarca lembrou o longo processo que se arrasta em tribunal para que o município seja ressarcido da isenção de impostos que concedeu à Opel, meses antes de esta ter encerrado. Para o edil este é apenas mais um processo, no seu entender, pelo que o município nada tem a perder se avançar para tribunal ao exigir que as obras sejam concluídas como combinado.

André Salema explicou ainda ao Valor Local que a plataforma cívica não conseguiu reunir as quatro mil assinaturas para que o assunto baixasse à Assembleia da República, mas por outro lado garante que as cerca de mil já servem para discutir o assunto com os Grupos Parlamentares.

Azambuja é Mancha Negra na CIMLT

Num recente estudo apresentado pela Comunidade Intermunicipal da Leiria do Tejo (CIMLT) o concelho de Azambuja aparece quase como “uma mancha negra” no que toca à sinistralidade. O estudo levado a cabo por aquela entidade engloba mais de uma dezena de concelhos. Luís de Sousa, presidente da Câmara Municipal de Azambuja, salientou ao Valor Local que as conclusões do estudo não são surpreendentes.

​O autarca vinca que esta é uma matéria que tem vindo a ser acompanhada pelo município e que está na ordem no dia e no topo das prioridades. Por outro lado, lamenta um oficio que recebeu das Infraestruturas de Portugal em que a Estrada Nacional 3 poderia passar de imediato para a responsabilidade do município. Luis de Sousa lamentou esta decisão e sublinhou que o investimento que a empresa fez naquela via ficou aquém do que estava combinado. O autarca refere a necessidade de encontrar meios financeiros para poder gerir aquela via, tanto mais que o governo não inclui qualquer verba nesta situação.


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