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Instituto de Conservação da Natureza e Florestas chuta para canto arranque de sobreiros em Azambuja

Organismo do Estado deixa passar em claro atentado ambiental
Sílvia Agostinho
02-05-2018 às 17:33
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Depois de em dezembro último, e após uma vistoria ao aterro da Queijeira, em Azambuja, gerido pela Triaza/SUMA onde se constatou “o elevado número de desaparecimento de sobreiros” no local, informação que pode ser lida numa ata à qual o Valor Local teve acesso e que foi assinada entre outros por dois técnicos do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), eis que agora e num email ao qual tivemos acesso endereçado à Agregados Ibéricos, dona do terreno, o ICNF diz que não resultam fundamentos da visita efetuada no dia 18 de dezembro de 2017, para que seja levantado o auto de notícia pretendido pela Agregados Ibéricos gerida pelo empresário Pedro Ribeiro “porque não há indícios de que tenha ocorrido o abate ilegal de sobreiros, e muito menos no período temporal alegadamente ocorrido” (ver imagens abaixo)
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Recorde-se que nesta visita estiveram ainda técnicos da Câmara, elementos da Triaza, da Agregados Ibéricos e Leirimóbil bem como da Direção Geral de Energia e Geologia. A ata foi assinada por todos. Não estando escrito em lado nenhum que naquele dia o ICNF tenha contestado a informação em causa dia ou dito algo diferente. O Valor Local tentou o contacto com a Agregados Ibéricos mas não foi possível. Quanto ao ICNF continua não responder diretamente ao nosso jornal que tem vindo a reunir documentação e dados sobre este assunto recorrendo a terceiros. 
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Ata assinada por técnicos do ICNF produzida em dezembro último que sustenta claramente o corte de sobreiros em elevado número
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ICNF contradiz-se em absoluto numa resposta escrita à Quercus à qual o nosso jornal teve acesso
Operação dos bombeiros no aterro de Azambuja causa preocupação

A recente bombagem de água de uma lagoa para a outra no aterro da Triaza em Azambuja criou uma onda de alarmismo. Na última reunião de Câmara, o comandante dos bombeiros de Azambuja, Ricardo Correia, e o engenheiro da SUMA, consórcio que gere o aterro de resíduos não perigosos, Rui Pedro Santos transmitiram a informação de que não houve contaminação da rede pública de águas, apesar dos riscos inerentes à operação. Segundo a Triaza, as duas lagoas acumularam água da chuva pelo que foi necessária a intervenção dos bombeiros no local. O responsável referiu que teve lugar apenas a mera passagem de águas de um local para o outro, e daí para a rede, sem que tivessem entrado na linha de água: lixiviados ou outras matérias.

O munícipe que vive mais perto do aterro, António Pires, informou que chegou a ver no teatro de operações sacos de plástico e o que acredita serem residuais, e disso já deu conta às entidades competentes como Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território.
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O engenheiro da Triaza voltou a referir que estávamos na presença de águas limpas, de tal forma que não foi necessário recorrer ao emissário, tendo bastado para o efeito os dois pontos de descarga autorizados pela Águas da Azambuja. Ouvida pelo Valor Local, Carmen Lima da Quercus refere que a operação levada a cabo pelos bombeiros não é descabida, fazendo sentido em caso de emergência. Já o vereador da CDU, David Mendes, catalogou toda a operação como amadora, “porque os bombeiros deveriam ter-se assegurado da não existência de água contaminada” não obstante o que foi dito nesta reunião pelos seus responsáveis. Questionou ainda o engenheiro presente sobre a entrada ou não de resíduos provenientes da Escócia nas instalações do aterro de Azambuja pelo facto de o aterro da empresa em Leiria se encontrar ao que tudo indica sobrecarregado. Rui Pedro Santos negou tal realidade, referindo ainda que o aterro da SUMA em Leiria não está no términus da sua capacidade.

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