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Câmara de Azambuja já tem os terrenos na sua posse:
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Campanhas arrancam de 17 de junho a 27 de julho pela Associação dos Arqueológos Portugueses
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Sílvia Agostinho
09-06-2019 às 19:44 |
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A Câmara de Azambuja já conseguiu chegar a acordo para o arrendamento da última parcela dos terrenos do Castro de Vila Nova de São Pedro que durante anos andou a ser negociado. As restantes parcelas já foram compradas pela autarquia. Neste momento, e décadas passadas não há qualquer entrave para que a atividade arqueológica não seja ali exercida livremente. Prova disso são as campanhas de escavações previstas para Vila Nova de São Pedro de 17 de junho a 27 de julho pela Associação dos Arqueológos Portugueses.
Recorde-se que em 2017 depois de muitos anos ao abandono, e depois de uma operação de limpeza no local, a Associação dos Arqueólogos Portugueses, pôde voltar para mais uma campanha que permitiu colocar novos aspetos daquele monumento do Calcolítico em evidência, e que à semelhança do Castro do Zambujal em Torres Vedras é a primeira marca de uma organização do homem enquanto militar no território onde hoje é Portugal, sendo por isso um exemplo dos primórdios da arquitetura militar e civil. Ao mesmo tempo, a antiga escola de Vila Nova de São Pedro vai sofrer obras com vista à instalação dos exploradores arqueológicos que ficam ali alojados durante as escavações. Por isso, serão bastante intensas as duas campanhas que se seguirão e até há vagas para voluntários que queiram inscrever-se para ajudarem nos diversos processos de apoio aos estudiosos, através do email: cesar.neves@arqueologos.pt .O vereador da Cultura, António José Matos, está apostado em toda uma nova dinâmica que o Castro pode oferecer. Com os terrenos na sua posse, a autarquia poderá agora cumprir a promessa referente à sinalização e dinamização turística do local. No fundo, Azambuja não quererá ficar atrás do que já foi feito no Castro do Zambujal, Torres Vedras. |
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“Queremos dar nova vida ao alto concelho, temos o Castro, os percursos pedestres ligados a este monumento, bem como às terras do Pão, em Maçussa, e o circuito de trail do Torricado que passa por Manique, onde aliás vamos recuperar a Casa da Câmara para ali criarmos o Centro Interpretativo de Pina Manique, a que se juntará ainda o turismo de natureza no Paúl”. Ao mesmo tempo, o vereador anuncia uma reformulação e um arejar completo do Museu Sebastião Mateus Arenque em Azambuja com mais interatividade, onde até os visitantes poderão sentir o funcionamento de um secador de arroz.
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