José Avelino quer instalar museu etnográfico no Palácio Pina Manique
A ideia passa pela utilização de duas salas da junta existentes no espaço, já que o local onde está atualmente o espólio não tem condições para ser visitado
|06 Abr 2022 16:14
Miguel António Rodrigues A União de Freguesias Manique do Intendente, Vila Nova São Pedro e Maçussa quer instalar no Palácio Pina Manique um Museu Etnográfico. A informação foi avançada ao Valor Local pelo presidente da Junta José Avelino, dada a existência de um espólio considerável pertença da freguesia.
O autarca refere que a ideia passa pela utilização de duas salas da junta existentes no espaço, já que o local onde está atualmente o espólio não tem condições para ser visitado. José Avelino diz ter consciência de que a mobilidade no interior no espaço não é a melhor, mas haverá condições para se melhorar essa lacuna. Atualmente essa seria uma intervenção impossível de concretizar, já que aquele é um edifício classificado. “Está tudo a cair, mas se mexermos em qualquer coisa, aparece logo o Instituto Português do Património Arquitetónico (IPAR)”, lamenta o autarca referindo que o edifício carece de manutenção urgente. Para já, o presidente da Câmara está em conversações com o Governo para dar um rumo ao edifício, que segundo José Avelino poderia ser transformado, por exemplo, numa pousada captando o interesse de um investidor externo. Mas esta é uma matéria que tem vindo a ser discutida no mínimo desde o 25 de abril. José Avelino refere que a fachada do palácio está minimamente segura junto ao corpo da igreja, mas aponta para situações de corrosão, nomeadamente, na proximidade da abertura das janelas que nunca foram concluídas. A exposição aos elementos do tempo tem sido negativa para o monumento que em 2007 viu cair pedras com alguma dimensão quase em cima dos paroquianos que saíam da missa. As obras de consolidação da fachada que decorreram durante quase dois anos soube a pouco aos autarcas da época, nomeadamente, ao presidente da Câmara da altura, Joaquim Ramos que defendia que o imóvel passasse para a posse do município, o que nunca veio a acontecer. A construção do palácio foi feita pelo intendente Diogo Inácio de Pina Manique entre os anos de 1733 e o ano de 1805. A obra ficou parada, numa primeira fase por falta de dinheiro, e depois devido à morte do proprietário. Foi inscrito no programa REVIVE, nos últimos anos, numa lista onde figuram 30 monumentos na sua maioria devolutos e fechados, ou em ruínas, sendo que o objetivo do Estado passa pela sua revitalização através da concessão a privados com o objetivo de os devolver à fruição pública e transformar esses edifícios antigos em hotéis, pousadas, restaurantes e espaços culturais, sem que tenha de ser o Governo a assegurar o pagamento total dessas obras. Desde que essa lista foi divulgada não há conhecimento de que tenham surgido interessados em adquirir o Palácio de Pina Manique. |
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