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Jovem pastor do Montejunto tem história de sucesso no fabrico de queijos de cabra

Alcançou recentemente o reconhecimento da marca “Natural. Pt” 
Sílvia Agostinho
09-04-2020 às 16:35


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É um jovem de 27 anos que há meia dúzia de anos se iniciou no fabrico de queijo de cabra. Com regularidade pastoreia os seus animais na Serra de Montejunto, e simultaneamente  vende o seu produto para restaurantes e supermercados. O queijo é produzido em exclusivo com leite de cabras que se alimentam na serra ou nas suas imediações. O Queijo Castiço, assim se chama este produto, alcançou recentemente o reconhecimento da marca “Natural. Pt” no âmbito da classificação do Montejunto como paisagem protegida. Uma distinção que diz ser bem-vinda. No início os amigos diziam que se estava a “meter” num sarilho e que não ia dar certo. Mas passados “cerca de sete anos, tenho o produto certificado e com cada vez mais encomendas”, conta Diogo Amaro.

A história do produtor está ligada à freguesia de Vila Verde dos Francos e à Serra de Montejunto. O pai até o avisava quando era pequeno que se se portasse mal tinha de ir pastar o rebanho. Estava longe de imaginar que essa seria de facto a sua vida atualmente.

Foi com cerca de 20 anos que se lembrou de “comprar umas cabras” e iniciar-se no negócio. Os avós também vendiam, antigamente, queijo de porta a porta. “Ainda há pouco tempo encontrei um documento muito giro de vendedor ambulante passado pela Câmara naquela altura aos meus avós”. Depois de oficializar a empresa de produção de queijos, Diogo Amaro lançou mãos à obra com a ajuda da avó que o ensinou a fazer os queijos. O jovem produtor sempre esteve ligado ao trabalho no campo e na agricultura. “Ainda andei na escola agrícola, fui trabalhar para as uvas de mesa, mas já tinha os animais, depois foi uma questão de querer embarcar de facto nesta aventura, e ter um negócio por conta própria”. Recorda que teve sempre o apoio da família.

Diogo Amaro faz ainda parte do grupo de forcados de Alcochete, e foi por aquela zona do país onde também tem cimentado o seu negócio vendendo queijo para restaurantes da Margem Sul, onde o produto tem sido um sucesso. “Tenho um leque de boa restauração tradicional a trabalhar comigo. Agora até recebi um contacto para enviar queijos para Holanda, para um português que tem lá um restaurante; e estou em negociações com dois supermercados Intermarché da região”. Confessa que este é um negócio pequeno pois não tem capacidade para fazer a produção em larga escala, mas isso não invalida que vá consolidando o produto com cada vez mais ambição. Um dos seus projetos passa por aproveitar as “excelentes ervas aromáticas da Serra de Montejunto”.

“Em conjunto com alguns chefs juntar a flor de sal de Alcochete e criarmos uns temperos, fazer umas misturas giras, e não imagina as plantas extraordinárias que temos por aqui”. Diogo Amara concretiza: “No fundo quero continuar a trabalhar com coisas puras, naturais, mas sempre dentro daquilo que a lei permite, pois como sabe há muitas restrições quanto a trabalhar com queijos”.
 
 

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Gostei de ler o vosso artigo, e pela força de vontade que tem para vencer, Deus vos ajude, são os meu votos de amigo desconhecido mas presente um abraço, e força que é muito novo tente vencer. conheço de há muitos anos, Vila Verde dos Francos.
António Júnior
Caddaval
09/04/2020 21:12

Parabéns Diogo pelo reconhecimento da marca "Natural PT", e os votos de um futuro sempre em crescendo.
Tenho ouvido algumas referências ao Queijo Castiço, e gostaria saber se está a ser comercializado em Alenquer e onde se pode adquirir.
Muitas felicidades.
Maria Manuela Castilho
​Cabeços - Alenquer
09/04/2020 18:36

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