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Jovem youtuber de Manique entrevista crianças de todo o mundo sobre a pandemia

Com grande naturalidade e muito à vontade a comunicar, Sofia Andrade vai fazendo as suas entrevistas em inglês que podem ser vistas no seu canal “Fia”
Sílvia Agostinho
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06-07-2020 às 18:11


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Sofia Andrade é uma criança de 10 anos que vive em Manique do Intendente e que está a desenvolver um projeto no Youtube que passa por falar com jovens e crianças que vivem noutras partes do mundo sobre como estão a passar estes tempos de pandemia. Sofia faz perguntas acerca da escola, como é estudar em casa, e como é estar longe dos amigos. Filha de mãe escocesa e de pai angolano que vieram viver para Manique em 2007, é com grande naturalidade e muito à vontade a comunicar que Sofia Andrade vai fazendo as suas entrevistas em inglês que podem ser vistas no seu canal “Fia”.

Sofia Andrade decidiu abraçar este projeto online incentivada por uma tia. “Ela acha que eu tenho um talento natural para falar para a câmara”, começa por contar. O desafio consistia em entrevistar outras crianças e “como sou muito curiosa não hesitei”. Desde então Sofia já entrevistou pessoas de países como Japão, Holanda, Estados Unidos, Escócia, Itália, Inglaterra, Espanha, Portugal, Austrália e até Nova Zelândia. Algumas são da sua própria família, mas também há crianças que não conhecia de todo e que foi encontrando através do ambiente de novas tecnologias e da rede de contactos que a internet favorece. O próximo objetivo “é conseguir falar com pessoas de África”, isto porque é o único continente que falta neste programa no Youtube da Sofia Andrade.

A jovem refere que percebe que todas as crianças com quem falou estão apreensivas com o seu momento escolar, “porque querem continuar a aprender e a passar de ano, mas também estão com muita vontade de voltar a conviver com os amigos”. Na generalidade, “sentem-se pouco motivadas ao ficarem sempre em casa”. Começa a ser duro para algumas delas “só comunicarem com a família, não poderem estar com os professores e os outros colegas”, sintetiza. Mas também há quem não esteja descontente com esta nova fase – “Percebi que havia quem estivesse a gostar porque antes estavam menos tempo com a família”.
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Sofia Andrade, no seu caso, refere que encarou com algum otimismo passar a ter aulas em casa, mas confessa que a transição entre deixar a escola e começar a aprender via online “aconteceu muito depressa” e ficou “muito stressada”. Sem que esperasse “foi muito difícil de um dia para o outro passar a ter aulas em casa”. No seu caso, e embora “os professores fossem bons não é a mesma coisa do que estar na sala de aula onde podemos fazer mais perguntas do que online”. Por isso tornava-se ainda mais exigente aprender, no fundo. Toda esta nova conjuntura trazida pelo confinamento mexeu com as dinâmicas familiares. Lesley Andrade que é professora numa escola de línguas em Lisboa teve de passar a trabalhar em casa, ao mesmo tempo tinha de acompanhar  a filha Sofia nos estudos e ainda tomar conta dos dois irmãos mais novos da jovem. “Tínhamos de nos revezar no computador, e por vezes havia coisas que falhavam ao acedermos às aulas, eram links que funcionavam, mas outros não. Foi muito complicado”.

Esta família está em Manique do Intendente desde 2007. Localidade onde segundo a mãe de Sofia, que já nasceu cá, oferece “a proximidade a Lisboa e a tranquilidade no campo ao mesmo tempo”. “Adoramos viver em Manique porque temos tudo desde a escola ao centro de saúde. A nossa ideia inicial era ficar cá apenas até eu aprender a falar português mas fomos ficando”, diz Lesley Andrade, e tem sido por esta zona do concelho de Azambuja que tem criado os seus filhos. 

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