Junta de Vila Chã rejeita adenda aos acordos de execução
O presidente da junta de Vila Chã, Vasco Casimiro, votou contra a adenda em reunião da assembleia municipal, numa decisão tomada por unanimidade no executivo da junta
Sílvia Agostinho
22-07-2016 às 18:53 A junta de freguesia de Vila Chã de Ourique não aceita a adenda aos acordos de execução por parte da Câmara Municipal do Cartaxo que prevê a redução em 14 mil euros, em 2016, para as diversas rubricas como manutenção de estradas, educação, entre outras. O presidente da junta de Vila Chã, Vasco Casimiro, votou contra a adenda em reunião da assembleia municipal, numa decisão tomada por unanimidade no executivo da junta.
Ao Valor Local, Vasco Casimiro refere que a verba destinada à manutenção de jardins foi reduzida, assim como a reservada para a manutenção das estradas municipais, sendo que a indicada para as escolas manteve-se apesar do fecho da Básica nº1. Em 2017, a Câmara prevê na adenda reduzir o previsto em cerca de 11 mil euros, “ou seja quase 25 mil euros em dois anos”. “Noutras freguesias onde também se fecharam escolas, a Câmara retirou cerca de três mil euros, por isso penso que o critério seguido no nosso caso não foi o correto”. Apesar de neste setor, a verba não sofrer grandes oscilações face a 2015 (descendo dos 8 mil 742 euros para 8 mil 850 euros), mas subindo em relação ao que estava contratualizado para este ano, tal não deixa de causar estranheza – “Não se percebe o critério”, acrescenta, tendo em conta que uma das escolas foi desativada. O autarca lamenta-se que as verbas para as demais rubricas sejam insuficientes, nomeadamente, no que concerne aos jardins e espaços verdes, tendo em conta os sete mil metros quadrados existentes na freguesia. Vasco Casimiro ainda acredita que se possa conseguir alguma margem de negociação com a Câmara do Cartaxo, mas o mais provável será a assunção pela Câmara de algumas das competências. É nesse caminho que aponta também o discurso do presidente da autarquia, Pedro Ribeiro, que recusa falar em mal-estar entre as duas autarquias, tendo em conta que as demais juntas votaram favoravelmente a adenda. “É legítima a sua opinião”, referiu, esclarecendo que “os critérios seguidos foram iguais para todas as juntas”. “O executivo da junta ainda não se pronunciou formalmente, e só depois disso acontecer é que nos vamos pronunciar”; referiu. Sendo possível que a junta abdique de algumas das competências (são seis no total), a Câmara deverá assumir a Educação, “estando previsto um investimento entre 25 a 30 mil euros na escola básica”.
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