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Luís de Sousa, no Parlamento, desabafa que se enganou em tudo o que dizia respeito ao aterro

Presidente da Câmara de Azambuja reitera que esta não era a realidade anunciada pela empresa, e que espera o encerramento da unidade o mais tardar daqui a um ano
Sílvia Agostinho
14-05-2020 às 15:26


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O presidente da Câmara de Azambuja foi ouvido, esta quarta-feira, na Comissão de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território sobre o aterro da Triza e as suas implicações. Em resposta aos deputados das diversas cores políticas, Luís de Sousa recordou o processo que culminou na inauguração do aterro da Mota-Engil/SUMA em Azambuja, em 2017, dizendo que foi um erro - "Enganei-me!Não fui enganado", disse, recordando a visita a um aterro em Leiria gerido pelo mesmo consórcio, em 2015, onde o que lhe foi mostrado "não tinha nada a ver com o que acontece hoje em Azambuja". Na altura pensou: "Se vai ser assim então não há problema nenhum".

Hoje a situação é diferente com maus cheiros, descargas de amianto e de resíduos vindos do estrangeiro, com muitas queixas da população.
O autarca referiu que as visitas da comissão de acompanhamento do aterro por parte dos funcionários da Câmara estão proibidas pela administração que se sentiu insultada com os últimos acontecimentos.

O presidente de Câmara deposita todas as esperanças na caducidade da licença ambiental em 2021 e na sua não renovação para que a Mota-Engil possa ser impedida de continuar a laborar e abrir a segunda célula. Para isso referiu que a autarquia está a valer-se nesta altura de dois escritórios de advogados em todo os processos que opõem a Triaza ao município, relacionados com a não autorização por parte da Câmara para alteração do calendário de trabalhos no aterro, nomeadamente, a abertura de uma segunda célula. Já na última reunião de Câmara, o vereador do Ambiente Silvino Lúcio ilustrou que a Triaza "vinha aí com mais uma intentona contra a Câmara" para se referir ao estado de coisas nas relações entre as duas entidades. 
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Luís de Sousa queixou-se ainda da atuação de entidades como a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), e Inspeção Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) que amiúde se deslocam ao terreno "mas fazem visitas muito superficiais, não informam a Câmara sobre os processos em curso, e dizem que está sempre tudo muito bem". "No final do ano passado a IGAMAOT garantiu uma visita surpresa ao aterro mas até hoje nunca mais soube de nada". ​

Na próxima quarta-feira, dia 20 de maio, o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, vai ser questionado na comissão sobre a realidade dos aterros. Recorde-se que o Governo anunciou uma fiscalização daquele tipo de unidades com o Plano de Ação de Aterros 2020 cujos resultados devem ser conhecidos em julho deste ano. A tutela tem tido uma postura de colocar alguma água na fervura em tudo o que respeita às polémicas envolvendo os aterros de Azambuja e  de Valongo pelo que a expetativa para a audição da próxima quarta-feira é muita, numa altura em que Valongo já deixou de receber resíduos de Itália.
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Eles fazem os aterros com boas intenções, mas depois com o cheiro a dinheiro, é tudo ao molhe e fé em Deus. E sempre com a cobertura da APA e da IMAGAOTE, sabe-se lá porquê?
Fernando Abreu
Cartaxo
15-5-2020 08:42

Os culpados são todos os que emitiram pareceres e licenças para o aterro estar a laborar. Se o IGAMAOT não garante segurança na exploração do aterro, a CCDRLVT não cumpriu a lei no licenciamento do aterro e a APA acha normal a colocação do Amianto junto com os outros resíduos, o que podemos esperar? Se a CMA se diz enganada porque não actua, pois tem poderes na gestão urbanística do território? Antes eram todos amigos e agora estão a ver onde tudo para, empurrando uns para os outros. Só quando houver doenças e mortes é que vamos saber a verdadeira tragédia para Azambuja por muitos e maus anos.
Jorge Ferreira
Azambuja
14-05-2020 11:47
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