Mancha na água da Barragem de Magos foi afinal motivada por algas
Falso alarme quanto a possível foco de poluição
23-10-2016 às 20:33
Na passada sexta-feira, dia 21 de outubro, ao final da tarde foi detetada a existência de uma mancha com aspeto e cor estranha, no espelho de água da Barragem de Magos (junto à captação). Depois de análises à água levadas a cabo pelas entidades comprovou-se não se tratar de um foco de poluição, mas de um fenómeno provocado pelo desenvolvimento de algas.
Alertados o SEPNA, a Proteção Civil Municipal, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos) e a Associação de Regantes e Beneficiários do Vale do Sorraia, reuniram-se estas entidades no local, juntamente com a Técnica de Saúde Ambiental da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Numa análise primária realizada no local com os meios disponíveis e em que não se detetaram danos na flora nem na fauna, foi acionada a intervenção do GIPS-HAZMAT-GNR, (Grupo de Intervenção Proteção e Socorro de Matérias Perigosas da GNR) e da UCA (Unidade de Controlo Ambiental) do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, unidades móveis, munidas de equipamentos específicos que procederam à recolha de amostras e análise “in loco” da água e sedimentos. Os resultados indicaram valores de ph normais e das análises efetuadas nos equipamentos HAZMAT ID (equipamentos de identificação de químicos e biológicos líquidos e sólidos) não se identificou qualquer matéria perigosa. Perante os resultados obtidos, os técnicos concluíram que se tratava de um processo de desenvolvimento de algas, não se tendo encontrado alguma substância que ponha em risco a população, o ambiente e o regadio. Esta operação teve início no local após as 17:00 horas e terminou pelas 23:30horas. A equipa do GIPS recolheu ainda amostras que encaminhou para análise laboratorial no INSA, para aferir e validar as análises feitas no local.
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