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Médico e delegado sindical do Hospital de Vila Franca
António Godinho teme o regresso do fantasma da falta de material se a unidade voltar a ser pública

O clínico concretiza ainda que o hospital de Vila Franca atendeu até à data perto de um milhão de utentes, muito além da sua capacidade


Miguel António Rodrigues
04-07-2019 às 12:18


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​A maioria dos médicos do hospital de Vila Franca de Xira está preocupada com a possível perda de qualidade do serviço prestado ao doente, se o hospital voltar para a gestão pública. António Godinho salienta que a preocupação máxima dos médicos é a qualidade de atendimento ao doente, sendo que o receio ao regresso de uma gestão pública pode trazer de novo o fantasma da falta de material e obrigar os médicos a usar a criatividade como aconteceu inúmeras vezes no antigo hospital de Vila Franca de Xira, onde aliás o clínico também chegou a trabalhar.

Ouvido, em exclusivo, pelo Valor Local, o delegado sindical do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), refere que a preocupação não está relacionado com a perda do emprego, mas “com a qualidade dos serviços prestados”, porque todos os clínicos garantem o seu posto de trabalho mesmo se o hospital passar para o estatuto de Entidade Pública Empresarial (EPE).
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O médico recorda aquilo que aconteceu no Hospital Amadora-Sintra, quando deixou de ser privado e voltou à esfera pública, algo bem presente na memória dos médicos, acrescentando que quando aconteceu o fim da Parceria Público Privada (PPP) “aquilo passou a ser um descalabro”.

“Os hospitais públicos não respondem minimamente” refere António Godinho que salienta que em ortopedia e obstetrícia “estamos a dar apoio, para além, dos cinco concelhos da área de influência do hospital, a Santarém, Torres Vedras, e Médio Tejo, e fora o resto”, elucida e acrescenta que no caso de o futuro proporcionar mesmo o fim de linha da PPP, este apoio a unidades de fora da área de influência do hospital, vai acabar. Aliás a procura deste hospital por populações que nada têm a ver com a área de Vila Franca só acontece por via da qualidade dos serviços.

Tendo em conta que neste contexto atual, a possibilidade de as pessoas poderem escolher um hospital para serem seguidas, independentemente da sua área de residência faz com que o hospital de Vila Franca de Xira já ultrapasse largamente o atendimento a 150 mil pessoas abrangidas da sua área de influência, tendo recebido, por exemplo, doentes do Algarve e de Vila Real no norte do país.

António Godinho refere mesmo que o número de atendimentos andará próximo do milhão de utentes, o que “complica as coisas” nomeadamente no que toca aos tempos cirúrgicos.
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António Godinho recorda algumas dificuldades em termos de material que existiram na fase final do antigo Hospital Reynaldo dos Santos, que não chegava para as encomendas. Há, segundo o clínico, uma diferença substancial nos dias de hoje na gestão privada em PPP. Uma dessas diferenças é a requisição de material. “Não tenho esse problema, pois desde que o justifique, tenho o que preciso, seja do mais barato ou do mais caro”, refere o médico ortopedista de Vila Franca de Xira.

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