Mês da Enguia: consolidação de um certame
Com 19 restaurantes aderentes
Miguel A. Rodrigues
22-02-2017 às 09:35 O concelho de Salvaterra de Magos prepara-se para mais uma edição do “Mês da Enguia”. A iniciativa do município que conta com o apoio da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo percorre os restaurantes aderentes que segundo Hélder Esménio, presidente da Câmara, “são em maior número este ano”.
Durante a apresentação desta iniciativa que decorreu no dia 21 de fevereiro, o presidente da Câmara fez questão de realçar os aspetos lúdico/musicais deste evento a par com as variadas exposições e com a feira do artesanato, ao mesmo tempo, que decorre a parte gastronómica nos restaurantes aderentes, que apostam cada vez mais em pratos alternativos ao conhecido ensopado de enguias. O autarca frisou que este evento dinamiza a economia local e ajuda também “à criação de volume de negócios e de emprego”, realçando que este certame gastronómico vai "muito para além de uma simples refeição”. Hélder Esménio frisou que, neste caso, a gastronomia é um pretexto para a divulgação de outros produtos. São os casos dos vinhos, da panificação, e do artesanato. Salvaterra promove também os produtores agrícolas locais, nomeadamente, ligados ao arroz que têm um papel importante neste certame que evoca a enguia como pretexto. Hélder Esménio lembra que o Mês da Enguia comemora 21 anos de existência, ao mesmo tempo que o número de restaurantes aderentes bate recordes com 19 estabelecimentos onde a enguia será o prato forte. Esta é uma iniciativa transversal, em que - segundo o presidente da autarquia - “está envolvido todo o concelho de Salvaterra de Magos”, destacando as associações, as coletividades, as tradições, os saberes e sabores de Salvaterra e onde “não falta a parte cultural” refere Helder Esménio, que lembra que a Falcoaria foi considerada Património da Unesco no final do ano passado. Ceia da Silva, presidente da Entidade de Turismo do Alentejo e Ribatejo, elogiou o trabalho feito pelo município de Salvaterra e anunciou que estão em aprovação programas relacionados com a promoção dos Caminhos de Santiago, entre outros. O responsável lembrou que o turismo religioso mudou ao ponto de mais de 90 por cento dos peregrinos “ficarem nos melhores hotéis e comerem nos melhores restaurantes”. Esta rota ao passar pela região poderá funcionar nas suas palavras como um ponto de expansão do turismo, salientando a necessidade de se encontrar mais alojamento. ComentáriosSeja o primeiro a comentar
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