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Moradora acusa Câmara de Azambuja de não querer marcar lugar de deficiente em condições

Braço de ferro já dura há meses
Sílvia Agostinho
10-02-2020 às 11:11



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Uma cidadã cujo marido possui mobilidade reduzida queixa-se da Câmara de Azambuja por não fazer a delimitação que a lei obriga para um lugar de estacionamento para deficientes motores. Andreia Ferreira, moradora na Rua Alves Redol, na urbanização da Socasa Nova, fala num braço de ferro com a autarquia que já dura há meses, e diz mesmo que a Câmara não atua de forma conveniente.

Segundo Andreia Ferreira o lugar de estacionamento tem de possuir cinco metros de comprimento, o que acontece, “mas apanha a entrada para a garagem e assim sujeito-me a ser multada pela GNR, segundo o que um militar nos disse”. Para Andreia Ferreira a situação resolvia-se se o lugar fosse até mais alguns centímetros da extrema da sua casa para a da vizinha do lado, que acusa de não colaborar.

​A moradora diz ainda que não consegue estacionar os seus veículos, muito menos o do marido, no interior da garagem por ser demasiado exígua. “Se assim não fosse não teria estes constrangimentos associados ao facto de me encontrar muito limitada, principalmente por culpa da Câmara, quando quero estacionar cá fora”. Andreia Ferreira vai mais longe e diz que a autarquia não alarga o local de estacionamento porque “a vizinha trabalha na Câmara”. “A lei diz que o lugar de estacionamento deve possuir no mínimo cinco metros sem garagens incluídas e isso não está a ser respeitado”. A cidadã revela que tem reclamado na Câmara mas sem resultados à vista. “O município alega que a partir da extrema da casa da vizinha o estacionamento é dela, mas que eu saiba o estacionamento é público. Qualquer pessoa pode estacionar em frente a estas casas do bairro que ninguém tem nada a ver com isso. O que o senhor vereador Silvino Lúcio alega não faz sentido”.

Contactado pelo nosso jornal, o vereador da Câmara de Azambuja, Silvino Lúcio, refere que a Câmara se compromete em marcar o lugar de deficiente “apenas desde a extrema da propriedade dessa moradora”. Quanto ao facto de assim, a viatura (a família possui um mercedes que não consegue caber no espaço delimitado como se apresenta nesta altura) ficar em frente à garagem, o autarca diz que não se pode responsabilizar pelo facto, nem “a Câmara tem culpa de a senhora não conseguir meter o veículo na garagem”. “Se a senhora tem problemas com uma vizinha não tenho nada a ver com isso. Se se respeitarem cabem ali todos. Não venham é para cima de mim”.
                                                                                                                                                                                    PUB
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​Quanto à alegação de que a vizinha é funcionária da Câmara e assim é favorecida, “não passa de conversa da treta”. “O tratamento é igual para todos”. “Vamos marcar o lugar para o marido desde o início do prédio dela, se couber lá cabe, se não couber que o ponha dentro da propriedade. Não tenho de ser metido em zangas de vizinhos, entendam-se todos porque o espaço é público”.
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