Movimento Cívico pela saúde pode vir a parar o trânsito na EN3
Armando Martins um dos rostos do movimento reclama atenção por parte das autoridades de saúde locais
|13 Nov 2021 11:52
Miguel António Rodrigues O Movimento Cívico pela Saúde pode vir a encerrar a EN3 para chamar a atenção das autoridades de saúde locais.
Armando Martins, porta-voz do movimento cívico, sublinhou no final de uma concentração este sábado que lamenta que a nova administração do Centro de Saúde não tenha até ao momento respondido aos pedidos de reunião. Nesse sentido, o porta voz do movimento "exige ser ouvido" e sublinhou que os responsáveis da saúde não mostram disponibilidade. "Fogem que nem ratos" e foi mais longe ao afirmar que "desprezam as pessoas de Azambuja" sublinhando a ausência do diretor do centro de saúde do presidente da ARS na manifestação. "Ninguém fala connosco". Armando Martins fala numa reunião já agendada para a próxima sexta-feira, onde apenas está confirmada a presença de Silvino Lúcio, o presidente da Câmara de Azambuja, que declarou estar ao lado da população nesta matéria, lamentando inclusive aos microfones da Rádio Valor Local, o estádio atual da saúde ao nível de médicos no concelho. Armando Martins ressalva que só é possível conseguir mais médicos "se estivermos unidos. Hoje já demos uma mostra que o povo de Azambuja está insatisfeito". O responsável diz que as ações de protesto vão continuar e "se não nos ouvirem podemos fazer manifestações até na nacional 3 em hora de ponta. Podemos inclusive ir a Lisboa manifestaremos frente ao ministério da saúde" Nesta concentração, onde estiveram mais de 300 pessoas, Armando Marins revelou que o movimento já conseguiu mais de 3500 assinaturas, o que "representa a insatisfação face ao estado do centro de saúde". |
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