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Movimento de cidadãos mobiliza-se por passe social a 40 euros em Azambuja

Câmara de Azambuja terá de desembolsar à volta de meio milhão de euros para aderir ao Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) nos transportes públicos 
Sílvia Agostinho
24-12-2018 às 10:42
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O Estado vai injetar 104 milhões de euros nas comunidades intermunicipais destinados ao financiamento dos passes sociais. As reduções no passe social podem chegar aos 40 euros mensais em alguns casos. Azambuja começa a movimentar-se por este desígnio, e não quer ficar de fora.

Inicialmente, a medida estava apenas concebida para as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, às quais vai calhar a maior fatia, como Azambuja desistiu de fazer parte da Área Metropolitana de Lisboa (AML) permanece alguma indefinição. O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa, não esconde a sua apreensão até porque estima que no caso deste concelho, terá a Câmara de despender a suas expensas meio milhão de euros para esta medida, mas diz que tudo ainda está a ser estudado no âmbito da CIMLT e que é necessário apurar no sentido de mais informação ser disponibilizada aos municípios. O autarca diz que há muita indefinição e quer perceber se depois não vai acabar por pagar também no cômputo deste bolo- as deslocações de cidadãos de outros concelhos que vêm apanhar o comboio a Azambuja. O Estado não vai financiar na totalidade e os municípios vão ser chamados a pagar também do seu bolso em nome do desígnio da mobilidade e acessibilidade para todos.

Na manhã do dia 17 de dezembro, o Valor Local acompanhou a recolha de assinaturas por parte de um movimento recém-criado que engloba cidadãos de Azambuja. O objetivo é reunir o maior número de assinaturas e assim pressionar a Câmara a fazer o seu melhor quanto a este objetivo. Todos os dias um fluxo bastante significativo de azambujenses ruma à capital e não só para irem trabalhar, e por isso torna-se incontornável que o concelho possa beneficiar o máximo possível da medida anunciada. Só no espaço de 45 minutos foram recolhidas 160 assinaturas. Marco Leal, que já foi vereador na Câmara, e o antigo candidato do Bloco de Esquerda nas eleições de 2017 à Câmara, Paulo Louro, estão à frente desta petição e da recolha de assinaturas. “Temos estado aqui na estação desde as 6h45, muita gente pensa que ainda estamos na AML e a nossa ação tem servido também para informar do contrário”, dizem-nos. Marco Leal usa o comboio e outros meios de transporte público nos seus trajetos diariamente e se esta medida for para a frente, no seu caso pessoal, pode significar deixar de pagar 90 euros para passar a pagar 40 euros para ir trabalhar todos os dias para Lisboa. A petição segue para a Câmara, ”mas quanto ao que está previsto nos passes sociais junto do município, ainda não houve resposta, foi-nos dito que ainda estavam a fazer as contas”, diz Paulo Louro.


Os dois confessam que a população ainda está pouco elucidada, mas acreditam que este “conjunto de assinaturas possa fazer com que Azambuja pressione os seus parceiros da comunidade intermunicipal, e que se faça mais alguma coisa”, suscita Marco Leal. A petição está também online, e chama-se “Azambuja, 40 euros de passe social JÁ!”

Na estação de Azambuja, Mónica Saldanha assinou a petição. Vai todos os dias para Lisboa. Paga 55 euros de passe social, e passar a pagar 40 euros “seria muito bom”. Trabalha em Benfica e usa apenas comboio, fazendo a troca na Gare do Oriente. Daniel Santana também trabalha em Lisboa, no Parque das Nações, apanha, apenas,  o comboio, e desconhecia a nova política para os passes sociais. Também paga 55 euros, pelo que um abaixamento no valor dos passes não deixaria de ser bem-vindo. Nesta altura, já foram recolhidas 400 assinaturas pelo movimento.


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Comentários

O Marco Leal durante os anos em que foi vereador e tinha carro e combustível pagos pelo erário público esqueceu-se que Azambuja tinha linha de comboio.
Agora como lhe sai do bolso todos os meses o dinheiro para pagar o passe já começou a "miar".
Se tivesse feito o trabalho, como lhe competia, quando tinha responsabilidades autárquicas ... agora escusava de andar a recolher assinaturas.
É uma tristeza, só se lembram das coisas quando lhes cai no colo.

José Sousa
Azambuja
22-01-2019 16:37
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