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Mulheres socialistas debateram a Europa em Vila Franca |
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O convite partiu da comissão política local do Partido Socialista e juntou mais de 200 mulheres a discutir a Europa e a Igualdade
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Miguel António Rodrigues
22-04-2019 às 17:34 |
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O auditório do Museu do Neo-Realismo encheu, no dia 12 de abril, para ouvir falar de direitos e igualdades para as mulheres. O convite partiu da comissão política local do Partido Socialista e juntou mais de 200 mulheres a discutir a Europa e a Igualdade.
Coube a Maria da Luz Rosinha, antiga presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, moderar o debate com Ana Catarina Mendes, Secretária-Geral Adjunta do Partido Socialista, Maria Manuel Leitão Marques, candidata do PS às Eleições Europeias, e Elza Pais, Presidente das Mulheres Socialistas, numa noite bastante animada em que não faltaram perguntas delas, mas algumas deles, que embora em minoria na sala, não quiseram deixar de participar num debate, que entre outras questões também versou a violência doméstica. A iniciativa que se inseriu no ciclo de debates “Conversas Sobre a Europa”, mostrou o rumo que se vai seguir no programa do PS para as Europeias, nomeadamente, no que toca à discussão sobre os direitos das mulheres. Maria da Luz Rosinha destacou a presença de muitas mulheres nesta iniciativa, vincando a importância deste debate sobre a Europa. Alias a este propósito, a antiga autarca e agora deputada do PS na Assembleia da República, frisou que sem os fundos europeus não teria sido possível investir em algumas obras no concelho de Vila Franca de Xira, como foi “o caso do edifício do Museu do Neo-Realismo”, entre muitos outros, “de Vialonga à Castanheira do Ribatejo”. A deputada salientou que a “Europa” é algo que diz respeito a todos os portugueses, apelando a um bom resultado, para garantir que “a Europa é solidária e que se preocupa com a causa e defende todos, desde logo os mais necessitados”. Maria da Luz Rosinha sustentou a necessidade da existência de “politicas que ajudem a mudar o futuro, em que a igualdade de oportunidades e a defesa dos interesses daqueles que hoje têm menos atenção esteja garantida”, vincando que esse será o compromisso do PS. Elza Pais, Presidente das Mulheres Socialistas, defendeu políticas de igualdade entre os sexos, vincando que Portugal está muito adiantado face a outros países da União Europeia. Há, no entanto, ainda um caminho por percorrer na Europa, tendo em conta a existência de cenários de perseguição às mulheres na vida social, e das empresas, algo que o PS diz querer acabar. Porém “existe uma onda de populismo que nos quer fazer recuar” referiu a responsável, salientado, por exemplo, que nos tempos de crise, existiu um afastamento da observação dos valores anteriormente conseguidos pelas mulheres. “É contra esta onda de populismo que nos temos de afastar”, referiu Elsa Pais, vincando o atraso de alguns países da Europa, como o caso da Hungria. Já no que toca à violência doméstica, Elsa Pais, diz que Portugal já possui leis “absolutamente inovadoras”, alertando para a falta de respeito por parte dos homens sobre as 13 mulheres que “morreram nos dois primeiros meses deste ano que nos envergonham como país”. Maria Manuel Leitão Marques, a número dois de Pedro Marques ao Parlamento Europeu, aproveitou o momento para traçar a linha daquilo que será o programa do PS para a Europa, lembrou o trabalho que o Governo desenvolveu nestes últimos anos, apelando ao voto nas Europeias “porque a Europa é hoje muito mais importante em Portugal do que aquilo que nos damos conta”. A antiga ministra da Modernização vincou a importância da democratização das tecnologias em Portugal, destacando que 20 por cento de mulheres e homens nunca tiveram acesso, por exemplo à internet: “Coisas básicas que fazemos todos os dias, mas que muitos nunca beneficiaram”. |
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A número dois à Europa salientou que a UE tem um papel importante “nesta inclusão social, e não só nas grande obras”. Maria Manuel Leitão Marques frisou também a importância da relevância de Portugal no mundo, dado que a inclusão no projeto europeu é uma mais valia.
Sendo que as eleições europeias, são as menos participadas pelos portugueses, atingindo níveis de abstenção bastante elevados, o PS, apelou à mobilização no dia das eleições. |
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