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Museu do Vinho de Alenquer reabre com novos pontos de atração

Nesta nova fase da vida do museu, podemos encontrar um novo espaço de wine bar para provas de vinhos, exposições, entre outros pontos de interesse
Sílvia Agostinho
24-03-2019 às 12:30
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O Museu do Vinho apareceu de cara lavada, após uma obra de remodelação levada a cabo pelo município, no dia 28 de fevereiro, com a presença de várias entidades e alguns dos produtores concelhios. Nesta nova fase da vida do museu, situado no Bairro do Areal, no antigo Celeiro Público de Alenquer, cujo edifício data de 1811, podemos encontrar no rés-do-chão um novo espaço de wine bar para provas de vinhos. Estão ainda representados os 40 produtores do concelho, bem como uma evocação da figura do Visconce Chanceleiros, personalidade que no século XIX teve um papel ativo na erradicação das pragas da vinha, como a floxera.

​No primeiro andar do museu estão agora patentes duas exposições, uma relativa à evolução das técnicas e instrumentos associados à prática da vitivinicultura no concelho, propriedade da autarquia, do rancho folclórico de Alenquer, e de algumas cooperativas agrícolas; e outra com o nome “Grape Land – Uma Viagem através da identidade do vinho” que aborda a relação do homem com este tipo de territórios ao longo dos tempos. Foi ainda descerrada, na reinauguração do espaço, uma placa evocativa da Cidade Europeia do Vinho pelo presidente da Câmara, Pedro Folgado, e pela vereadora da Câmara de Torres Vedras, Ana Umbelino.

Ao Valor Local, Pedro Folgado referiu que o município é dos que mais contribui para a região vinícola de Lisboa na qual se insere, na vertente do engarrafamento, e Torres Vedras no que se aplica ao vinho a granel. Alenquer é também o concelho que mais prémios tem alcançado para esta Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa. Recentemente indicado para o Iberian Festival Awards, o evento “Alma do Vinho”, organizado pelo município, acabou por não vencer na categoria para a qual esteve indicado – “Melhor Festival Não Musical”, mas “acabou por ser algo importante, pois estar entre os melhores significou ir além das nossas fronteiras”, constatou o autarca. Para Pedro Folgado, “nota-se” reconhecimento dos produtores quanto à divulgação que o município tem feito além-fronteiras e dentro de portas deste setor que é representativo do concelho – “Consideram importante caminharmos com eles, embora a estratégia económica seja de cada um desses produtores”. “Não queremos substituir-nos aos produtores na fase da venda do vinho, mas fazer a ligação entre instituições”.

Uma das produtoras presentes nesta cerimónia e que recebeu uma medalha de prata e outra de ouro das mãos da autarquia foi a Quinta dos Plátanos, freguesia da Merceana. A sua responsável, Luísa Menezes Arnaud, falou ao Valor Local, e referiu ser importante este tipo de reconhecimento. Os desafios da vitivinicultura moderna, até tendo em conta as alterações climáticas, “não têm sido fáceis”, salienta a empresária cuja exploração agrícola em causa já remonta aos tempos do seu bisavô. “Temos de estar sempre em cima do acontecimento no que se refere às alterações climáticas porque hoje em dia nunca sabemos o que nos espera, como o escaldão que aconteceu no ano passado”.


Para a produtora, a região de Lisboa dispõe de “ótimos vinhos” Os vinhos da Quinta dos Plátanos estão normalmente disponíveis em garrafeiras e restaurantes. Exporta ainda para Macau e Hong-Kong. Os mercados orientais são o novo filão dos vitivinicultores portugueses e aqui a região também não fica atrás. “Fomos inscritos nos 100 melhores vinhos de Hong-Kong por exemplo, o que para nós foi uma grande mais-valia”. 

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