Valor Local
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS


Nacional 3: 
​
Presidentes de junta lançam farpas à Infraestruturas de Portugal por atrasos nas obras

Autarcas das freguesias de Azambuja, Vila Nova da Rainha e Carregado sublinham a falta de interesse da Infraestruturas de Portugal na concretização das obras
Miguel António Rodrigues
07-10-2020 às 15:42
Imagem

PUB
Imagem

Os presidentes das Juntas de Freguesia de Azambuja, Vila Nova da Rainha e do Carregado têm em comum o atravessamento das suas freguesias pela Estrada Nacional 3. Esta é uma via perigosa, onde diariamente passam milhares de veículos pesados em direção, quer à entrada da autoestrada, quer em direção à zona logística, onde estão algumas das maiores empresas que fornecem os supermercados na Grande Lisboa.

Em entrevista à Rádio Valor Local, todos os autarcas concordaram: a perigosidade da estrada e o facto de o Governo não ter feito mais do que promessas quanto à colocação, numa primeira fase, de duas rotundas. Tal minimizaria a ocorrência dos acidentes, com viragens à esquerda perigosas, com os condutores a serem obrigados a fazer inversão em pleno traço contínuo.

Inês Louro, presidente da junta de Azambuja, aproveitou a inauguração da Rádio Valor Local, para mostrar ao secretário de Estado Duarte Cordeiro o mural existente na nossa redação onde figura a capa onde estão fotos de familiares de vítimas e sobreviventes dessa estrada.
A autarca que lamenta o facto de o Governo ainda não ter olhado para este assunto com deveria, apontou ao secretário de Estado essa necessidade, tendo recebido da parte do governante a garantia de que verificaria a situação, tendo em conta o Orçamento de Estado que está a ser ultimado na Assembleia da República.

Inês Louro salienta que o movimento Nacional 3 tem tido “algumas pequenas vitórias” mas ainda assim sustenta que a grande vitória “não será quando as obras começarem, mas quando terminarem para que as pessoas tenham o direito de circular naquela estrada em segurança”. Na sua opinião, contudo, a maioria dos acidentes acontecem devido ao descuido das pessoas, mas a qualidade das vias não ajuda. Para Inês Louro a estrada em causa não está “dimensionada para a quantidade de tráfego que ali se gera”.

Também Mário Parruca, presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha, alinha pelo mesmo diapasão. O autarca refere que a existência de um separador central faria toda a diferença na segurança da estrada, e vinca igualmente que “a falta de civismo” está na origem de grande parte dos acidentes. “A maior parte dos nossos condutores não espeitam as regras e a partir disso a estrada torna-se muito perigosa”.

José Martins, Presidente da União de Freguesias do Carregado e Cadafais, há vários anos que luta com o mesmo problema. O autarca lamenta que a Infraestruturas de Portugal não saiba onde fica a região, e só isso explica o facto de terem respondido que “a Nacional 3 ao quilómetro 22, junto ao Cartaxo, não se constituía como perigosa”. O autarca refere que “em Lisboa não devem ter lido bem”. “Calculo que tenha sido uma gralha, pois estamos a falar no quilómetro 2.2 ou 2.1 que será mais ou menos no Casal Pinheiro”, local para onde estão prometidos há vários anos semáforos.

Neste caso, José Martins aponta para a perigosidade da estrada entre a BP e os armazéns a caminho do Carregado. Os acidentes naquele troço acontecem com frequência, e isso faz daquele um ponto negro, que as autoridades “teimam” em negar.

José Martins salienta que na freguesia também o troço “entre muros” que fica no final na Nacional 1 junto ao cruzamento que liga à Nacional 3 oferece perigosidade. O facto de não existirem passeios, já levou a vários atropelamentos no passado. No entanto considera que neste caso, bastaria à empresa negociar com os proprietários de ambos os lados da estrada algum terreno que permitisse um passeio e mais segurança para as pessoas.

Em janeiro de 2017 o Valor Local escrevia que a Infraestruturas de Portugal se preparava para investir cerca de dois milhões de euros no troço entre Azambuja e Carregado na Nacional 3.  Trabalhos que seriam desenvolvidos num trajeto de 15 quilómetros e que afetavam cruzamentos e arruamentos laterais à Nacional 3.

Estava prevista a reformulação do ilhéu na rotunda da Repsol no Carregado e zonas adjacentes, numa extensão de cerca de 300 metros; a instalação de sistema semafórico no Carregado, o tratamento nas zonas urbanas e a reformulação de vários cruzamentos e entroncamentos ao longo de 15 quilómetros da estrada abrangendo os concelhos de Azambuja e Alenquer, num investimento estimado em 1 milhão de euros. A informação foi prestada ao Valor Local pela entidade em causa.  A obra deveria ter começado em 2019.

Imagem
Imagem
LEIA AQUI

Imagem




​Deixe a sua opinião sobre este artigo!

Seja o primeiro a comentar...

    Comentários

Enviar
Nota: O Valor Local não guarda nem cede a terceiros os dados constantes no formulário. Os mesmos são exibidos na respetiva página. Caso não aceite esta premissa contacte-nos para redacao@valorlocal.pt

Leia também 

Picture

Os Lesados do Aterro

Estrutura da SUMA em Azambuja incomoda a população que se queixa dos maus cheiros. Empresa dá pouca ou nenhuma informação e refugia-se num dia de portas abertas que promoveu há mais de ano e meio
Picture

Estará a Tauromaquia em vias de extinção?

Falámos com personalidades e entidades de vários setores, a maioria aficionados, que se manifestam o seu apoio e a defesa intransigente dos espetáculos taurinos
Picture

Combate às alterações climáticas - O que já estamos a fazer na região

A realidade das alterações climáticas ainda parece para muitos um chavão pouco nítido. O fenómeno que já se encontra estudado reflete-se a diversos níveis, e incide sobre a vida humana e as diferentes atividades
Vertical Divider
Notícias Mais Populares

Presidente da junta de Aveiras defende mudança das esculturas do Largo da República para a zona do novo cinema 
​

Clientes da Águas de Alenquer, e de Azambuja estão muito satisfeitos com o serviço durante a pandemia

Azambuja vai ter o primeiro laboratório do rio no sul do país

Opinião António Jorge Lopes: "Negociatas de Verão"

Paúl de Manique já é ponto obrigatório na rota dos fotógrafos de libelinhas e não só

Jornal Valor Local @ 2013


Telefone:

263048895

Email

valorlocal@valorlocal.pt
  • OUVIR RÁDIO
  • EDIÇÃO IMPRESSA
  • ESTATUTO
  • CONTATOS
    • FICHA TECNICA
    • ONDE ESTAMOS
  • PUBLICIDADE
  • VALOR LOCAL TV
  • PODCASTS