
Fomos saber junto de pais, diretor do agrupamento de Azambuja e presidente da associação de pais quais as principais preocupações para o novo ano letivo. Muitas escolas têm sido inauguradas nas últimas semanas, em Marinhais há um novo centro escolar. Damos a conhecer o projeto de troca de livros usados da Câmara de Alenquer e as expetativas de dois alunos da Reinaldo dos Santos em Vila Franca
O César, com 13 anos, vai agora para o oitavo ano na Escola Básica Integrada de Azambuja (EBI), e a mãe Maria Oliveira evidencia que uma das suas principais preocupações prende-se não só com o preço dos manuais escolares mas com algumas questões de procedimento na escola.
Neste novo ano, são 13 as disciplinas, e até à data já gastou 208 euros em livros. “Comecei a juntar dinheiro com alguma antecedência, mas por enquanto prefiro não usar manuais escolares usados, também não dou os do meu filho porque tenho a noção de que não vale a pena, porque ficam completamente inutilizados”.
“Conheço um casal do concelho, que está satisfeito com a forma como decorrem as trocas de manuais escolares mas no meu caso para já não vou recorrer”. Este ano, ainda espera ter de comprar mais material, nomeadamente, cadernos, e outros materiais, com mais um custo, neste caso, de 40 euros. Ainda está à espera da lista de educação visual, e sabe que “30 euros vão ter de ser gastos num bom compasso”.
Neste novo ano letivo, está preocupada com os horários escolares, porque trabalha fora, mas também com “os trabalhos de grupo fora das aulas, o excesso de trabalhos de casa e a falta de um ginásio”, mas também as horas das refeições escolares poderiam funcionar de outra maneira –“No ano passado, os meu filho tinha um horário entre as 11h40m e o 12h15m, o que é muito pouco tempo.”
Nestas idades, os alunos carregam, segundo alguns pais e até especialistas, demasiados livros na mochila: “O meu filho na escola primária chegou a levar sete quilos de livros na mala, se as crianças forem a pé para a escola durante os dias em que está a chover tudo se complica.”
Maria Oliveira deixa ainda uma sugestão neste início de ano – “Era bom que houvesse um autocarro escolar, que desse uma voltinha aqui à vila para recolher as crianças e as levar à escola, como em tempos houve o TUA”.
Com dois filhos, o Diogo que frequenta o sétimo ano, e a Inês o segundo ano, Cristina Lopes residente em Azambuja confessa que é necessária uma apertada gestão financeira, nesta altura do ano, com as despesas com os manuais escolares. Para o filho vai gastar cerca de 320 euros, mas considera que com o restante material a conta deverá chegar aos 350 euros. Com os manuais para a Inês, esta família gastou até agora 70 euros.
A estes gastos deverá somar-se também o das aulas de explicações, que no seu caso, devido ao fato de não ter o filho mais velho um centro de estudos, onde se paga cerca de 150 euros por mês, mas num explicador particular, conseguiu um preço mais barato. “O programa de Matemática é muito exigente. Penso que as crianças não têm maturidade suficiente para resolver alguns dos problemas apresentados. É essencial recorrer às explicações porque as aulas acabam por não ser o suficiente para que o meu filho consiga bons resultados. Este ano começam também as aulas de físico-química e tenho mais uma preocupação”.
Neste aspeto, José Manuel Franco, diretor do agrupamento de escolas de Azambuja, refere que tem sido implementada uma estratégia de modo a que as aulas na escola possam ser o suficiente. Esse método que é uma aposta das escolas de Azambuja consiste em desdobrar, a título de exemplo, uma turma de 20 alunos em metade só para a Matemática de modo a que o professor se “disperse” por um menor número de alunos. Esta política foi feita no primeiro ciclo, “de modo a combater os níveis de insucesso no sexto ano nos exames de Matemática”. O professor concorda que “os programas estão mais exigentes, mas os miúdos também têm acesso a outras linguagens e possuem outros níveis de competência que os pais não tinham”.
No cômputo geral das disciplinas, diz ainda que o ensino “precisa de alguma estabilidade e não se pode andar constantemente a mudar os conteúdos programáticos das disciplinas”.
Outra das críticas levantadas por Cristina Lopes prende-se com o fato de os professores pedirem “demasiados trabalhos com recurso a computadores, quando nem todas as crianças têm facilidade em comprar ou aceder a um”.
O diretor do agrupamento salienta que, neste caso, os alunos dispõem de espaços dentro da escola, onde possuem vários computadores nos quais podem fazer as atividades pedidas pelos docentes. “Há bibliotecas e salas de informática onde podem ficar completamente à vontade, mas também não me parece que os professores peçam assim tantos trabalhos com recurso a computadores”.
O filho de Cristina Lopes vai mudar da Escola Básica Integrada para a Secundária e de alguma forma teme que a adaptação não seja a melhor. No seu entender o bullying que está na ordem do dia deveria ser mais falado, “até porque hoje é mais psicológico do que físico”.
Quanto às refeições escolares, diz que o seu educando enquanto aluno da EBI fazia as refeições em casa, porque a comida da escola não lhe agradava. “Também cheguei a ir lá para verificar, porque sei que nem tudo agrada ao meu filho, mas o que vi também não me agradou. A minha filha está na Boavida Canada e lá a comida é belíssima. Agora com a ida do Diogo para a Secundária vou tentar experimentar de novo, se não gostar continua a vir comer a casa”.
Os principais motivos de preocupação dos encarregados de educação suscitados junto da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Azambuja relacionam-se justamente com as refeições escolares. De acordo com Rui Costa, presidente daquela estrutura, já houve queixas relativamente à qualidade e quantidade de comida. Mas segundo o mesmo esta realidade “encontra-se sanada”.
Também José Manuel Franco, diretor do agrupamento, está consciente de algumas queixas sobretudo na EBI, sendo que na Secundária, por ser gestão direta, “há um rigoroso controle, com uso de produtos frescos e fugindo dos congelados, mesmo que fique um pouco mais caro”. “No caso das restantes escolas, o fornecimento das refeições é feito por uma empresa. A Câmara contratualizou uma para o centro escolar, e a que fornece a EBI foi enviada pelo Estado. Não se pode dizer que nesta escola as refeições tenham um grande requinte, mas penso que cumprem satisfatoriamente o que é pedido, talvez as críticas estejam a ser demasiado empoladas”, sustenta.
Nesta componente, Rui Costa acrescenta que os pais queixavam-se de que era servida pouca carne ou peixe mas acompanhado de Eva Pires também da associação de pais foi, por diversas vezes e sem aviso às escolas, e verificou-se que “o caso não era assim tão grave, tudo estava impecável. Alguns pais exageravam nas críticas”.
O preço dos manuais escolares é o principal quebra-cabeças dos pais que fazem um esforço financeiro para conseguir gastar o que hoje é preciso gastar. Rui Costa dá o exemplo da sua família. Com um casal de gémeos no ensino básico (sexto ano) vai ter de gastar cerca de 500 euros, para os dois, em manuais. A isto soma-se os manuais de apoio ao estudo, e toda a parafernália de material escolar e a conta para cada filho neste grau de ensino pode chegar a mais de 300 euros.
Para isso, a associação de pais recorreu a uma ação de troca de livros escolares em articulação com a biblioteca de Azambuja e as suas técnicas, que nas palavras de Rui Costa acabou por ser um sucesso, pese embora alguma confusão gerada inicialmente com muita gente a querer aceder aos manuais que se encontravam nas várias caixas.
Neste campo, o diretor do agrupamento diz-se adepto da troca de livros usados até certo ponto, isto porque um aluno que frequente cada um dos ciclos, por vezes pode ter necessidade de rever a matéria do ano passado ou de há dois anos. “O livro do sétimo ano pode fazer falta no nono ano, até porque no fim de cada ciclo há exames que podem levar a essa necessidade, mas é tudo uma questão de equilíbrio essa necessidade”. Reconhece que os “livros estão caríssimos”. “Fala-se muito na oportunidade da troca de manuais escolares, talvez fosse mais importante irmos ao cerne da questão que é o preço dos livros novos, e tentar-se alguma coisa a nível do IRS por exemplo”.
Quanto aos resultados de Azambuja nos rankings dos exames, dá importância até certo ponto: “Valorizamos os rankings o quanto baste, mas fazemos a sua leitura. Já ficámos em 10º lugar no Português. Ficamos sempre nos primeiros 100 lugares no 12º ano. São resultados melhores do que as escolas aqui da zona”, dá conta.
O tema do bullying também está no centro das preocupações dos encarregados de educação. No que se refere a estes casos, Rui Costa refere que “Azambuja não tem registos muito graves, salvo um caso ou outro de que se falou há algum tempo atrás”. “Concordo que se devia ter um outro molhar sobre estas realidades que se passam atrás das paredes de uma instituição, e falar-se nelas, porque hoje em dia há telemóveis, e o grau de perversidade também aumentou”. Rui Costa acha que o bullying devia ser encarado de frente como a violação doméstica passou a ser a partir de determinada altura. “Sei que estes casos também preocupam a escola, bem como as denominadas faltas de respeito entre aluno e professor”. “Infelizmente, vai-se notando uma maior falta de respeito entre as duas partes, e essa falta de controle nota-se nas escolas do nosso país. Há que olhar para este problema”.
No que toca a esta preocupação, o diretor considera que não há “problemas rigorosos de bullying” no agrupamento. “Tentamos combater os casos de violência que possam acontecer, mas também com a ajuda dos pais. Talvez pudesse ser feita mais alguma coisa a nível das comissões de proteção de crianças e jovens do país que acabam por registar os casos e depois não há a desejada intervenção”.
Neste início de ano letivo, o diretor José Manuel Franco refere que a escola secundária de Azambuja abre portas ligeiramente mais tarde do que as restantes devido à retirada das placas de amianto. A obra prevista, só há poucos dias pôde ser iniciada, mas não deverá causar especial mossa no regresso às aulas. No agrupamento está tudo a postos, não há falta de professores, e até ao fecho desta edição só faltava preencher uma vaga. O processo de rescisões dos docentes com o Estado não tem interferido neste campo.
Em Azambuja, tentou-se responder às solicitações mais evidentes dos alunos com uma oferta orientada para as áreas científico-humanistas no prosseguimento de estudos e alguns cursos técnicos vocacionados para a vida ativa. De resto enfatiza que a escola secundária ainda mantem o número de alunos dos últimos anos, e com muitos jovens dos concelhos vizinhos a procurarem a oferta de Azambuja.
O professor gostava de ver mais investimento do poder central e também da autarquia no que se refere “ao pessoal não docente que não foi substituído, como técnicos dos serviços administrativos, auxiliares de ação educativa”. Mas a solução tem sido “o recurso a pessoal não especializado”. “As intervenções nas escolas não são feitas a tempo e horas, pelo que agrupamento tem feito a suas expensas o que seria competência da Câmara, que não as faz em tempo útil e temos de ser nós a fazer isso. Há muita burocracia e a Câmara demora”, salienta, acrescentando “que há sempre muitas reuniões mas é difícil a Câmara responder em tempo útil”.
Apoio da autarquia de Azambuja às escolas
Chegou à nossa redação que alguns docentes se haviam queixado de que as resmas de papel habitualmente fornecidas pela Câmara de Azambuja no arranque do ano letivo seriam insuficientes, mas Luís de Sousa, presidente do município, tenta desdramatizar o caso, referindo que “nem todos os pacotes foram ainda entregues, para além de que ainda agora as aulas começaram”. “Damos as reservas de papel suficientes às escolas, embora tenha conhecimento de que numa escola se disse aos pais para comprarem resmas, mas já dei indicação para que se averigue as causas para colmatarmos qualquer questão nessa matéria. Para já demos uma resma mas as aulas começaram hoje, sendo que vamos dar mais”. Por outro lado, alegadamente também constou que o giz entregue não seria de melhor qualidade, no entanto, é sustentado pela Câmara que a maioria dos quadros são interativos e brancos magnéticos cerâmicos, e que a ter-se verificado tal questão com o giz, “porque parece que um professor de Matemática o prefere usar”, “tal poderia ter sido dito à Câmara, pois não há problemas em o substituir”. A Câmara vai dar trimestralmente 50 euros por sala a cada escola.
Entre outros apoios que o município tem por hábito conceder encontra-se: o pagamento das refeições escolares aos alunos do 1º ciclo e pré-escolar e comparticipação de 50 por cento ao escalão dois da Segurança Social. É também atribuído um suplemento alimentar/lanches a todos os alunos do pré-escolar ao nono ano com escalão um e dois, bem como, o pagamento dos manuais escolares aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico com escalão um e comparticipação de 50 por cento aos alunos do escalão dois. A autarquia atribui também um kit escolar a todos os alunos do primeiro ciclo do ensino básico com escalão um e dois, composto por material diverso por indicação do agrupamento de escolas, mas também atribuição de material de desgaste variado às dez turmas da rede de ensino pré-escolar do município bem como às 44 do ensino básico da rede pública. 800 alunos do básico e do secundário são apoiados na comparticipação dos passes escolares.
O presidente da Câmara diz ainda que as pequenas reparações que têm de ser feitas pela autarquia nas escolas da sua jurisdição, e que no entender do presidente do agrupamento poderiam ser agilizadas de outra forma, o que “ficou combinado com os agrupamentos é que essas obras ficariam a cargo das escolas, que no fim seriam ressarcidas desse montante”. O autarca sustenta que tinha de esperar por autorização do ministério. O autarca diz mesmo que “tudo isto ficou assente em reuniões que tiveram lugar”.
Também na componente do pessoal não docente, Luís de Sousa é perentório e afirma que esta questão foi igualmente debatida com os agrupamentos, com requisições todos os anos ao IEFP. “Este ano colocamos 10, sete na abertura do ano letivo e outros três a aguardar autorização do centro de emprego. Quanto ao pessoal não docente estamos a cumprir com o rácio, segundo ordens do Ministério da Educação”.
O Valor Local também tentou o contato por diversas vezes com a direção do Agrupamento de Escolas de Vale Aveiras que não mostrou disponibilidade para dar declarações ao nosso jornal.
O César, com 13 anos, vai agora para o oitavo ano na Escola Básica Integrada de Azambuja (EBI), e a mãe Maria Oliveira evidencia que uma das suas principais preocupações prende-se não só com o preço dos manuais escolares mas com algumas questões de procedimento na escola.
Neste novo ano, são 13 as disciplinas, e até à data já gastou 208 euros em livros. “Comecei a juntar dinheiro com alguma antecedência, mas por enquanto prefiro não usar manuais escolares usados, também não dou os do meu filho porque tenho a noção de que não vale a pena, porque ficam completamente inutilizados”.
“Conheço um casal do concelho, que está satisfeito com a forma como decorrem as trocas de manuais escolares mas no meu caso para já não vou recorrer”. Este ano, ainda espera ter de comprar mais material, nomeadamente, cadernos, e outros materiais, com mais um custo, neste caso, de 40 euros. Ainda está à espera da lista de educação visual, e sabe que “30 euros vão ter de ser gastos num bom compasso”.
Neste novo ano letivo, está preocupada com os horários escolares, porque trabalha fora, mas também com “os trabalhos de grupo fora das aulas, o excesso de trabalhos de casa e a falta de um ginásio”, mas também as horas das refeições escolares poderiam funcionar de outra maneira –“No ano passado, os meu filho tinha um horário entre as 11h40m e o 12h15m, o que é muito pouco tempo.”
Nestas idades, os alunos carregam, segundo alguns pais e até especialistas, demasiados livros na mochila: “O meu filho na escola primária chegou a levar sete quilos de livros na mala, se as crianças forem a pé para a escola durante os dias em que está a chover tudo se complica.”
Maria Oliveira deixa ainda uma sugestão neste início de ano – “Era bom que houvesse um autocarro escolar, que desse uma voltinha aqui à vila para recolher as crianças e as levar à escola, como em tempos houve o TUA”.
Com dois filhos, o Diogo que frequenta o sétimo ano, e a Inês o segundo ano, Cristina Lopes residente em Azambuja confessa que é necessária uma apertada gestão financeira, nesta altura do ano, com as despesas com os manuais escolares. Para o filho vai gastar cerca de 320 euros, mas considera que com o restante material a conta deverá chegar aos 350 euros. Com os manuais para a Inês, esta família gastou até agora 70 euros.
A estes gastos deverá somar-se também o das aulas de explicações, que no seu caso, devido ao fato de não ter o filho mais velho um centro de estudos, onde se paga cerca de 150 euros por mês, mas num explicador particular, conseguiu um preço mais barato. “O programa de Matemática é muito exigente. Penso que as crianças não têm maturidade suficiente para resolver alguns dos problemas apresentados. É essencial recorrer às explicações porque as aulas acabam por não ser o suficiente para que o meu filho consiga bons resultados. Este ano começam também as aulas de físico-química e tenho mais uma preocupação”.
Neste aspeto, José Manuel Franco, diretor do agrupamento de escolas de Azambuja, refere que tem sido implementada uma estratégia de modo a que as aulas na escola possam ser o suficiente. Esse método que é uma aposta das escolas de Azambuja consiste em desdobrar, a título de exemplo, uma turma de 20 alunos em metade só para a Matemática de modo a que o professor se “disperse” por um menor número de alunos. Esta política foi feita no primeiro ciclo, “de modo a combater os níveis de insucesso no sexto ano nos exames de Matemática”. O professor concorda que “os programas estão mais exigentes, mas os miúdos também têm acesso a outras linguagens e possuem outros níveis de competência que os pais não tinham”.
No cômputo geral das disciplinas, diz ainda que o ensino “precisa de alguma estabilidade e não se pode andar constantemente a mudar os conteúdos programáticos das disciplinas”.
Outra das críticas levantadas por Cristina Lopes prende-se com o fato de os professores pedirem “demasiados trabalhos com recurso a computadores, quando nem todas as crianças têm facilidade em comprar ou aceder a um”.
O diretor do agrupamento salienta que, neste caso, os alunos dispõem de espaços dentro da escola, onde possuem vários computadores nos quais podem fazer as atividades pedidas pelos docentes. “Há bibliotecas e salas de informática onde podem ficar completamente à vontade, mas também não me parece que os professores peçam assim tantos trabalhos com recurso a computadores”.
O filho de Cristina Lopes vai mudar da Escola Básica Integrada para a Secundária e de alguma forma teme que a adaptação não seja a melhor. No seu entender o bullying que está na ordem do dia deveria ser mais falado, “até porque hoje é mais psicológico do que físico”.
Quanto às refeições escolares, diz que o seu educando enquanto aluno da EBI fazia as refeições em casa, porque a comida da escola não lhe agradava. “Também cheguei a ir lá para verificar, porque sei que nem tudo agrada ao meu filho, mas o que vi também não me agradou. A minha filha está na Boavida Canada e lá a comida é belíssima. Agora com a ida do Diogo para a Secundária vou tentar experimentar de novo, se não gostar continua a vir comer a casa”.
Os principais motivos de preocupação dos encarregados de educação suscitados junto da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas de Azambuja relacionam-se justamente com as refeições escolares. De acordo com Rui Costa, presidente daquela estrutura, já houve queixas relativamente à qualidade e quantidade de comida. Mas segundo o mesmo esta realidade “encontra-se sanada”.
Também José Manuel Franco, diretor do agrupamento, está consciente de algumas queixas sobretudo na EBI, sendo que na Secundária, por ser gestão direta, “há um rigoroso controle, com uso de produtos frescos e fugindo dos congelados, mesmo que fique um pouco mais caro”. “No caso das restantes escolas, o fornecimento das refeições é feito por uma empresa. A Câmara contratualizou uma para o centro escolar, e a que fornece a EBI foi enviada pelo Estado. Não se pode dizer que nesta escola as refeições tenham um grande requinte, mas penso que cumprem satisfatoriamente o que é pedido, talvez as críticas estejam a ser demasiado empoladas”, sustenta.
Nesta componente, Rui Costa acrescenta que os pais queixavam-se de que era servida pouca carne ou peixe mas acompanhado de Eva Pires também da associação de pais foi, por diversas vezes e sem aviso às escolas, e verificou-se que “o caso não era assim tão grave, tudo estava impecável. Alguns pais exageravam nas críticas”.
O preço dos manuais escolares é o principal quebra-cabeças dos pais que fazem um esforço financeiro para conseguir gastar o que hoje é preciso gastar. Rui Costa dá o exemplo da sua família. Com um casal de gémeos no ensino básico (sexto ano) vai ter de gastar cerca de 500 euros, para os dois, em manuais. A isto soma-se os manuais de apoio ao estudo, e toda a parafernália de material escolar e a conta para cada filho neste grau de ensino pode chegar a mais de 300 euros.
Para isso, a associação de pais recorreu a uma ação de troca de livros escolares em articulação com a biblioteca de Azambuja e as suas técnicas, que nas palavras de Rui Costa acabou por ser um sucesso, pese embora alguma confusão gerada inicialmente com muita gente a querer aceder aos manuais que se encontravam nas várias caixas.
Neste campo, o diretor do agrupamento diz-se adepto da troca de livros usados até certo ponto, isto porque um aluno que frequente cada um dos ciclos, por vezes pode ter necessidade de rever a matéria do ano passado ou de há dois anos. “O livro do sétimo ano pode fazer falta no nono ano, até porque no fim de cada ciclo há exames que podem levar a essa necessidade, mas é tudo uma questão de equilíbrio essa necessidade”. Reconhece que os “livros estão caríssimos”. “Fala-se muito na oportunidade da troca de manuais escolares, talvez fosse mais importante irmos ao cerne da questão que é o preço dos livros novos, e tentar-se alguma coisa a nível do IRS por exemplo”.
Quanto aos resultados de Azambuja nos rankings dos exames, dá importância até certo ponto: “Valorizamos os rankings o quanto baste, mas fazemos a sua leitura. Já ficámos em 10º lugar no Português. Ficamos sempre nos primeiros 100 lugares no 12º ano. São resultados melhores do que as escolas aqui da zona”, dá conta.
O tema do bullying também está no centro das preocupações dos encarregados de educação. No que se refere a estes casos, Rui Costa refere que “Azambuja não tem registos muito graves, salvo um caso ou outro de que se falou há algum tempo atrás”. “Concordo que se devia ter um outro molhar sobre estas realidades que se passam atrás das paredes de uma instituição, e falar-se nelas, porque hoje em dia há telemóveis, e o grau de perversidade também aumentou”. Rui Costa acha que o bullying devia ser encarado de frente como a violação doméstica passou a ser a partir de determinada altura. “Sei que estes casos também preocupam a escola, bem como as denominadas faltas de respeito entre aluno e professor”. “Infelizmente, vai-se notando uma maior falta de respeito entre as duas partes, e essa falta de controle nota-se nas escolas do nosso país. Há que olhar para este problema”.
No que toca a esta preocupação, o diretor considera que não há “problemas rigorosos de bullying” no agrupamento. “Tentamos combater os casos de violência que possam acontecer, mas também com a ajuda dos pais. Talvez pudesse ser feita mais alguma coisa a nível das comissões de proteção de crianças e jovens do país que acabam por registar os casos e depois não há a desejada intervenção”.
Neste início de ano letivo, o diretor José Manuel Franco refere que a escola secundária de Azambuja abre portas ligeiramente mais tarde do que as restantes devido à retirada das placas de amianto. A obra prevista, só há poucos dias pôde ser iniciada, mas não deverá causar especial mossa no regresso às aulas. No agrupamento está tudo a postos, não há falta de professores, e até ao fecho desta edição só faltava preencher uma vaga. O processo de rescisões dos docentes com o Estado não tem interferido neste campo.
Em Azambuja, tentou-se responder às solicitações mais evidentes dos alunos com uma oferta orientada para as áreas científico-humanistas no prosseguimento de estudos e alguns cursos técnicos vocacionados para a vida ativa. De resto enfatiza que a escola secundária ainda mantem o número de alunos dos últimos anos, e com muitos jovens dos concelhos vizinhos a procurarem a oferta de Azambuja.
O professor gostava de ver mais investimento do poder central e também da autarquia no que se refere “ao pessoal não docente que não foi substituído, como técnicos dos serviços administrativos, auxiliares de ação educativa”. Mas a solução tem sido “o recurso a pessoal não especializado”. “As intervenções nas escolas não são feitas a tempo e horas, pelo que agrupamento tem feito a suas expensas o que seria competência da Câmara, que não as faz em tempo útil e temos de ser nós a fazer isso. Há muita burocracia e a Câmara demora”, salienta, acrescentando “que há sempre muitas reuniões mas é difícil a Câmara responder em tempo útil”.
Apoio da autarquia de Azambuja às escolas
Chegou à nossa redação que alguns docentes se haviam queixado de que as resmas de papel habitualmente fornecidas pela Câmara de Azambuja no arranque do ano letivo seriam insuficientes, mas Luís de Sousa, presidente do município, tenta desdramatizar o caso, referindo que “nem todos os pacotes foram ainda entregues, para além de que ainda agora as aulas começaram”. “Damos as reservas de papel suficientes às escolas, embora tenha conhecimento de que numa escola se disse aos pais para comprarem resmas, mas já dei indicação para que se averigue as causas para colmatarmos qualquer questão nessa matéria. Para já demos uma resma mas as aulas começaram hoje, sendo que vamos dar mais”. Por outro lado, alegadamente também constou que o giz entregue não seria de melhor qualidade, no entanto, é sustentado pela Câmara que a maioria dos quadros são interativos e brancos magnéticos cerâmicos, e que a ter-se verificado tal questão com o giz, “porque parece que um professor de Matemática o prefere usar”, “tal poderia ter sido dito à Câmara, pois não há problemas em o substituir”. A Câmara vai dar trimestralmente 50 euros por sala a cada escola.
Entre outros apoios que o município tem por hábito conceder encontra-se: o pagamento das refeições escolares aos alunos do 1º ciclo e pré-escolar e comparticipação de 50 por cento ao escalão dois da Segurança Social. É também atribuído um suplemento alimentar/lanches a todos os alunos do pré-escolar ao nono ano com escalão um e dois, bem como, o pagamento dos manuais escolares aos alunos do primeiro ciclo do ensino básico com escalão um e comparticipação de 50 por cento aos alunos do escalão dois. A autarquia atribui também um kit escolar a todos os alunos do primeiro ciclo do ensino básico com escalão um e dois, composto por material diverso por indicação do agrupamento de escolas, mas também atribuição de material de desgaste variado às dez turmas da rede de ensino pré-escolar do município bem como às 44 do ensino básico da rede pública. 800 alunos do básico e do secundário são apoiados na comparticipação dos passes escolares.
O presidente da Câmara diz ainda que as pequenas reparações que têm de ser feitas pela autarquia nas escolas da sua jurisdição, e que no entender do presidente do agrupamento poderiam ser agilizadas de outra forma, o que “ficou combinado com os agrupamentos é que essas obras ficariam a cargo das escolas, que no fim seriam ressarcidas desse montante”. O autarca sustenta que tinha de esperar por autorização do ministério. O autarca diz mesmo que “tudo isto ficou assente em reuniões que tiveram lugar”.
Também na componente do pessoal não docente, Luís de Sousa é perentório e afirma que esta questão foi igualmente debatida com os agrupamentos, com requisições todos os anos ao IEFP. “Este ano colocamos 10, sete na abertura do ano letivo e outros três a aguardar autorização do centro de emprego. Quanto ao pessoal não docente estamos a cumprir com o rácio, segundo ordens do Ministério da Educação”.
O Valor Local também tentou o contato por diversas vezes com a direção do Agrupamento de Escolas de Vale Aveiras que não mostrou disponibilidade para dar declarações ao nosso jornal.

Alenquer: Material escolar grátis para alunos carenciados
À semelhança de muitas outras autarquias, também a Câmara Municipal de Alenquer tem em prática um programa de troca de livros escolares usados. Trata-se de um projeto, segundo Rui Costa, vice-presidente e vereador com o pelouro da Educação, da responsabilidade dos Gabinetes de Educação, Ação Social e Cultura da Câmara Municipal de Alenquer.
Nesta iniciativa qualquer munícipe pode doar os seus livros usados, bastando para isso entrega-los nas instalações da autarquia, Juntas de Freguesia ou Bibliotecas Municipais. O método é simples, basta ao cidadão registar-se como doador podendo de imediato fazer a requisição dos manuais escolares. Sendo doador, tem sempre prioridade sobre os que apenas requisitam. Segundo Rui Costa, no final do período destinado à recolha, “é feita a seleção dos manuais de acordo com o seu estado de conservação e o facto de ainda estarem em vigor nas escolas. São depois distribuídos pelas famílias que os requisitaram”.
Os manuais que sobrarem são integrados em lista que é divulgada no site da autarquia para os eventuais interessados. Segundo Rui Costa este é um projeto aberto à comunidade. O vice- presidente estima que este ano letivo “foram recebidos 569 manuais”. Todavia muitos não foram utilizados “por falta de qualidade ou por não terem sido adotados pelas escolas”. Ao todo foram “abrangidas 37 famílias das 96 que solicitaram manuais escolares”, refere o você-presidente, que destaca “que para um projeto piloto foi um bom ensaio e que terá impacto no futuro quando for alargado à participação de todos nos agrupamentos de escolas”.
Quanto ao projeto da mochila escolar, programa que obedece ao rendimento das famílias, é mais um projecto-piloto da Câmara de Alenquer e que segundo Rui Costa deverá ser mantido no futuro. Cada mochila, para além dos manuais escolares, contém para os alunos do 1º e 2º ano dois cadernos A4 pautada; uma resma de papal A4 branco; um lápis de carvão; uma borracha; um afia com depósito; uma caixa de lápis de cor; uma caixa de canetas de feltro; uma tesoura; um tubo de cola batom e um um estojo. Já para os alunos dos 3º e 4º anos, a autarquia fornece dois cadernos A4 pautados; uma resma de papal A4 branco; um lápis de carvão; uma borracha; um afia com depósito; um compasso; uma régua; uma tesoura; um tubo de cola batom e um um estojo. Segundo Rui Costa, e embora o valor final não esteja ainda apurado, este programa deverá custar á autarquia perto de 1500 euros.
À semelhança de muitas outras autarquias, também a Câmara Municipal de Alenquer tem em prática um programa de troca de livros escolares usados. Trata-se de um projeto, segundo Rui Costa, vice-presidente e vereador com o pelouro da Educação, da responsabilidade dos Gabinetes de Educação, Ação Social e Cultura da Câmara Municipal de Alenquer.
Nesta iniciativa qualquer munícipe pode doar os seus livros usados, bastando para isso entrega-los nas instalações da autarquia, Juntas de Freguesia ou Bibliotecas Municipais. O método é simples, basta ao cidadão registar-se como doador podendo de imediato fazer a requisição dos manuais escolares. Sendo doador, tem sempre prioridade sobre os que apenas requisitam. Segundo Rui Costa, no final do período destinado à recolha, “é feita a seleção dos manuais de acordo com o seu estado de conservação e o facto de ainda estarem em vigor nas escolas. São depois distribuídos pelas famílias que os requisitaram”.
Os manuais que sobrarem são integrados em lista que é divulgada no site da autarquia para os eventuais interessados. Segundo Rui Costa este é um projeto aberto à comunidade. O vice- presidente estima que este ano letivo “foram recebidos 569 manuais”. Todavia muitos não foram utilizados “por falta de qualidade ou por não terem sido adotados pelas escolas”. Ao todo foram “abrangidas 37 famílias das 96 que solicitaram manuais escolares”, refere o você-presidente, que destaca “que para um projeto piloto foi um bom ensaio e que terá impacto no futuro quando for alargado à participação de todos nos agrupamentos de escolas”.
Quanto ao projeto da mochila escolar, programa que obedece ao rendimento das famílias, é mais um projecto-piloto da Câmara de Alenquer e que segundo Rui Costa deverá ser mantido no futuro. Cada mochila, para além dos manuais escolares, contém para os alunos do 1º e 2º ano dois cadernos A4 pautada; uma resma de papal A4 branco; um lápis de carvão; uma borracha; um afia com depósito; uma caixa de lápis de cor; uma caixa de canetas de feltro; uma tesoura; um tubo de cola batom e um um estojo. Já para os alunos dos 3º e 4º anos, a autarquia fornece dois cadernos A4 pautados; uma resma de papal A4 branco; um lápis de carvão; uma borracha; um afia com depósito; um compasso; uma régua; uma tesoura; um tubo de cola batom e um um estojo. Segundo Rui Costa, e embora o valor final não esteja ainda apurado, este programa deverá custar á autarquia perto de 1500 euros.

Inauguração do Centro Escolar de Marinhais
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos inaugurou no dia 16 de setembro um novo centro escolar destinado às crianças de Marinhais. O edifício que custou cerca de 3,6 milhões de euros, dispõe de sala polivalente, sala de recursos, cozinha e refeitório e ainda 19 salas destinadas ao ensino básico e a jardim-de-infância. Na envolvente exterior dispõe de parque de jogos, de parque de brinquedos, hortas pedagógicas e zonas ajardinadas e arborizadas.
Segundo o presidente da Câmara Hélder Esménio trata-se de um investimento necessário, e não de luxo, sendo que a autarquia já pagou cerca de 96% da obra. De acordo com o autarca, tal só foi possível graças aos “quase 2,6 milhões dos fundos comunitários” que o município recebeu, pois de outro modo, refere Hélder Esménio “não nos seria possível fazer o que se encontra feito”.
Hélder Esménio aproveitou mesmo a presença do secretário de estado João Grancho, para lembrar a necessidade de investimento noutros pontos do concelho de Salvaterra de Magos. Em concreto o autarca salientou a necessidade e reforçar as condições em Glória do Ribatejo “e noutras escolas do concelho, mas principalmente nos Foros de Salvaterra, onde as nossas crianças estão divididas em 3 espaços escolares, com aulas em pavilhões pré-fabricados e numa povoação que tem vitalidade demográfica”, lembrando que “na última década a população dos Foros de Salvaterra cresceu 20% e o número de crianças aumentou”.
Nesse sentido, Hélder Esménio destaca a importância “de ali se construir um novo centro escolar”, destacando que a autarquia não pede ao ministério qualquer ajuda financeira para a obra. “Peço-lhe apenas que nos ajude e que os seus serviços possam enviar para a autarquia um documento que melhor nos habilite a conseguir verbas da União Europeia para aquele Centro Escolar dos Foros de Salvaterra”.
A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos inaugurou no dia 16 de setembro um novo centro escolar destinado às crianças de Marinhais. O edifício que custou cerca de 3,6 milhões de euros, dispõe de sala polivalente, sala de recursos, cozinha e refeitório e ainda 19 salas destinadas ao ensino básico e a jardim-de-infância. Na envolvente exterior dispõe de parque de jogos, de parque de brinquedos, hortas pedagógicas e zonas ajardinadas e arborizadas.
Segundo o presidente da Câmara Hélder Esménio trata-se de um investimento necessário, e não de luxo, sendo que a autarquia já pagou cerca de 96% da obra. De acordo com o autarca, tal só foi possível graças aos “quase 2,6 milhões dos fundos comunitários” que o município recebeu, pois de outro modo, refere Hélder Esménio “não nos seria possível fazer o que se encontra feito”.
Hélder Esménio aproveitou mesmo a presença do secretário de estado João Grancho, para lembrar a necessidade de investimento noutros pontos do concelho de Salvaterra de Magos. Em concreto o autarca salientou a necessidade e reforçar as condições em Glória do Ribatejo “e noutras escolas do concelho, mas principalmente nos Foros de Salvaterra, onde as nossas crianças estão divididas em 3 espaços escolares, com aulas em pavilhões pré-fabricados e numa povoação que tem vitalidade demográfica”, lembrando que “na última década a população dos Foros de Salvaterra cresceu 20% e o número de crianças aumentou”.
Nesse sentido, Hélder Esménio destaca a importância “de ali se construir um novo centro escolar”, destacando que a autarquia não pede ao ministério qualquer ajuda financeira para a obra. “Peço-lhe apenas que nos ajude e que os seus serviços possam enviar para a autarquia um documento que melhor nos habilite a conseguir verbas da União Europeia para aquele Centro Escolar dos Foros de Salvaterra”.

Inauguração de escolas em Benavente e Samora Correia
As escolas EB1 nº1 de Benavente e EB1 Fonte dos Escudeiros, em Samora Correia foram alvo de obras. A inauguração aconteceu no dia 14 de setembro. Nestas escolas foram feitas obras de ampliação e requalificação com um valor total que ascendeu os 2 milhões de euros, assim distribuídos: 1 milhão e 200 mil no estabelecimento escolar de Benavente, que passará a contar com 11 salas para 11 turmas, num total de 264 alunos; e 887 mil no de Samora. A escola vai ter 7 salas, 6 turmas, com 147 alunos.
Ambas as escolas estão equipadas com refeitório, centro de recursos educativos/biblioteca escolar e equipamentos lúdicos e campo de jogos no exterior. Todas as salas dispõem de áreas específicas para expressões plásticas e quadros interactivos.
Os projectos das duas escolas mantiveram as características originais dos edifícios da década de 60, que integram o denominado "Plano Centenário" do município. No caso de Benavente, na definição do projecto, houve a preocupação de manter igualmente um bloco existente datado do princípio do século.
As escolas EB1 nº1 de Benavente e EB1 Fonte dos Escudeiros, em Samora Correia foram alvo de obras. A inauguração aconteceu no dia 14 de setembro. Nestas escolas foram feitas obras de ampliação e requalificação com um valor total que ascendeu os 2 milhões de euros, assim distribuídos: 1 milhão e 200 mil no estabelecimento escolar de Benavente, que passará a contar com 11 salas para 11 turmas, num total de 264 alunos; e 887 mil no de Samora. A escola vai ter 7 salas, 6 turmas, com 147 alunos.
Ambas as escolas estão equipadas com refeitório, centro de recursos educativos/biblioteca escolar e equipamentos lúdicos e campo de jogos no exterior. Todas as salas dispõem de áreas específicas para expressões plásticas e quadros interactivos.
Os projectos das duas escolas mantiveram as características originais dos edifícios da década de 60, que integram o denominado "Plano Centenário" do município. No caso de Benavente, na definição do projecto, houve a preocupação de manter igualmente um bloco existente datado do princípio do século.
Expetativas de alunos do 12º ano da Escola Prof Reinaldo dos Santos (Vila Franca de Xira)
Gabriela Nunes
“Pretendo seguir para a universidade, mas estou a avaliar cerca de quatro opções: Engenharia Química, Ciências Forenses, Agronomia, Equinicultura, todas elas ligadas aos meus gostos pessoais. A minha média é de 15,2, penso que conseguirei entrar em todos os cursos, à exceção de engenharia química. A minha opção é ir para uma universidade em Lisboa, de preferência pública, porque a minha irmã também já frequenta o ensino superior e os meus pais não têm condições para me pagar os estudos numa privada. Só tenho a dizer bem da Reinaldo dos Santos, que frequento desde o quinto ano, talvez pudéssemos ter mais visitas de estudo”. Sílvia Agostinho Miguel António Rodrigues 22-09-2014 |
Henrique
Cerqueira
“Pretendo acabar o 12º ano, e depois fazer um curso, que ainda não decidi qual, mas porque entendo que depois talvez possa ser um pouco mais fácil arranjar um emprego. Mas não tenho esse grande sonho de ir para a universidade. A minha média é de 17,5. Ter um curso não significa que se consiga logo emprego na área, nem com mestrado. Todos nos enfiam na cabeça que temos de ir para a universidade, embora nem todos tenham perfil para isso, porque sinceramente não gostam de estudar. A escola dá-nos boas condições de ensino, os livros é que são caros, pelo que este ano optei por recorrer aos manuais usados” |
Comentários
Ainda não há novidades ...