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Novo presidente dos bombeiros de Alcoentre
António Loureiro determinado em obter mais apoios para a associação 

O ainda autarca faz uma pausa na vida política para regressar a uma casa que bem conhece.
Miguel António Rodrigues
04-10-2017 às 11:36
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António Loureiro, atual presidente da Junta de Freguesia de Alcoentre, em fim de mandato, é o novo presidente da direção dos bombeiros locais. O ainda autarca faz uma pausa na vida política para regressar a uma casa que bem conhece. Já esteve na direção numa das mais importantes alturas da visada instituição aquando da passagem do antigo para o atual quartel nos anos 90.
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António Loureiro diz que a sua direção está consciente dos desafios que aí vêm e que as principais dificuldades prendem-se com a vertente financeira. “São sempre as mesmas dificuldades. Vive-se muito dos serviços que se vão prestando. Temos o apoio da Câmara Municipal e de empresas, nomeadamente da CLC, mas são sempre escassos face à realidade”, refere.

António Loureiro fala numa nova realidade e da necessidade de se ter profissionais para prestar um bom socorro, salientado que para manter a operacionalidade da associação seriam precisas mais verbas, alocadas aos vários setores.

Ao Valor Local, o presidente fala da necessidade de encontrar novas formas de financiamento. António Loureiro refere a existência de novos projetos para, nomeadamente, se contatar com algumas empresas da sua área de influência “para conseguirmos fazer alguns protocolos de modo a poder aumentar as receitas”, salientando por isso a necessidade de se “inventarem outras soluções que permitam um desafogo financeiro maior”.

Todavia a zona de influência de Alcoentre não tem a mesma quantidade de empresas potenciais mecenas, face por exemplo a Azambuja que beneficia da zona industrial de Vila Nova da Rainha.

António Loureiro admite o número reduzido de empresas na sua área, mas admite também que poderá vir a alargar as ofertas dos bombeiros de Alcoentre: “Sem entrarmos em conflito, dizendo a essas empresas e às pessoas que temos necessidades, e que em caso de reforço também estamos prontos a avançar”.

Alcoentre é, no entanto, uma corporação bem servida de meios humanos. Contudo a maior necessidade passa essencialmente pela renovação da frota automóvel. O presidente diz que o trabalho que é desenvolvido pelos bombeiros traz maior desgaste e mais avarias às viaturas, e por isso há que se apostar num reforço para se poder dar uma resposta atempada às necessidades das populações.

António Loureiro assegura que não é possível aumentar o orçamento da associação para fazer face à aquisição de mais viaturas, e recorda também que nos dias que correm as necessidades de mais e melhor material, nomeadamente, no que toca ao combate a incêndios e ao socorro a acidentes, obriga já a um maior profissionalismo que os voluntários de Alcoentre vão tentando acompanhar.

No geral, todas as viaturas dos bombeiros de Alcoentre estão operacionais. Ainda assim há “uma situação que vem de trás e que urge resolver” adianta António Loureiro que se reporta a um veículo de desencarceramento que tem muitos anos. O presidente salienta que essa é uma preocupação: “Estamos a trabalhar para resolver isso”, e anuncia que a associação vai promover a segunda edição do “trail” no dia 8 de outubro “para adquirir uma viatura para esse fim, e que combata também incêndios urbanos”.

Pese embora o facto de as verbas recolhidas serem insuficientes, António Loureiro acredita que tal já é uma ajuda para a aquisição da mesma. No entanto refere que esta é uma necessidade premente tendo em conta ainda a existência de outras viaturas “com uma certa idade e cuja manutenção já tem custos consideráveis.”

A juntar a isto, o presidente salienta que a formação é também uma preocupação. Este setor envolve um significativo peso financeiro, mas na opinião de António Loureiro, é uma necessidade que não será descurada no futuro.

Fusão dos corpos de bombeiros no concelho de Azambuja
A ideia já não é nova mas voltou a estar na ordem do dia a hipótese de uma fusão entre as associações de bombeiros de Azambuja e Alcoentre. A ideia foi novamente falada numa entrevista ao Valor Local por André Salema, presidente dos bombeiros de Azambuja, que refere que a mesma poderá ser importante para a racionalização de meios humanos, materiais e claro financeiros.

Esta é de resto uma matéria que tem estado em cima da mesa, todavia não é pacífica tendo em conta a identidade de cada uma das associações. Ao Valor Local, António Loureiro que tomou posse há menos de um mês, salienta estar disponível para falar sobre o assunto, embora diga que esta situação terá de ser bastante debatida nas respetivas associações.

Para o responsável, esta matéria deverá e poderá ser discutida no futuro, mas num futuro mais longínquo, já que tal é suscetível de várias questões ligadas à funcionalidade da medida e das mais-valias para as populações e das próprias associações. Loureiro não fecha a porta, mas considera que há ainda muito caminho a trilhar.

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