Nuno Vicente homenageia músicos portugueses, de segunda a sexta, em Fogo de Artifício
Começou muito cedo nas lides radiofónicas e depois de um longo interregno está de regresso agora na nossa rádio
|07 Abr 2021 11:43
Sílvia Carvalho d'Almeida Nuno Vicente é um homem de muitos ofícios. Foi jogador de andebol, treinador, radialista e funcionário público. Para além disto, fez teatro. Começou a dedicar-se à rádio, nos anos 80, numa das rádios pirata que existiam no concelho de Azambuja. Na altura, era responsável pela secção de desporto no boletim de informação. Após alguns anos longe destas lides, tempo no qual se dedicou à função pública, regressa com um novo programa de música, Fogo de Artifício, todos os dias de segunda a sexta das 11h00 à 13h00 na sua Rádio Valor Local em www.valorlocal.pt .
Estreou-se na Rádio Ribatejo com 16 anos, primeiro na secção de informação e mais tarde na produção de programas. Passou pelas rádios Ateneu e Lezíria, ambas em Vila Franca, onde trabalhou com Miguel António Rodrigues, (diretor de informação do Jornal e Rádio Valor Local e seu amigo de infância), também em programação, numa parceria na área do entretenimento. Mas a sua entrada na função pública, que coincidiu com a mudança de proprietário da rádio onde trabalhava, ditou o seu afastamento. Quando lhe perguntamos do que sente mais saudade desses tempos de juventude, na rádio, é assertivo: " do companheirismo que se vivia naquela altura em que todos estávamos a experimentar algo diferente”. Foi jogador federado de andebol (como lateral direito) na adolescência, pelo meio foi também treinador desta modalidade no Grupo Desportivo de Azambuja. Foi responsável pelas equipas femininas e masculinas, e ainda colaborou com várias equipas de futsal. Como funcionário público trabalhou na Câmara Municipal de Lisboa, no correio interno, até recentemente. A propósito de histórias engraçadas que se tenham passado na rádio, conta que tem uma com Miguel António Rodrigues: "A determinada altura trabalhávamos na mesma rádio, e o programa do Miguel era antes do meu, sendo que ele estava em estúdio e eu ainda em casa, e isto foi na altura da queda do muro de Berlim. Ele fez uma chamada como se fosse uma transmissão em direto para os acontecimentos, mas quem de facto estava do outro lado era eu debaixo dos meus cobertores para abafar o som. É lógico que toda a gente percebeu que foi uma piada, porque nem 40 minutos depois estava a apresentar o meu programa. Naquela altura fazíamos sátiras aos acontecimentos que ocorriam. Eu e o Miguel conhecemo-nos desde que nascemos. Brincámos juntos, jogámos à bola e partimos muitos vidros juntos. Temos muitas histórias, éramos inseparáveis." Quanto aos géneros musicais favoritos, responde que não tem um estilo de eleição mas “Fogo de Artifício” é sobretudo uma homenagem aos músicos portugueses de hoje e de antigamente. “Tanto passo Sérgio Godinho como Fausto, Vitorino, como Dama, ou o Toy em conjunto com os Trivium. Não tenho um estilo específico." Confessa que aposta sobretudo em passar música que diga alguma coisa às gerações adultas, principalmente a que nasceu na geração de 70. Procura, essencialmente, fugir "da rotina normal de uma playlist". Considera-se um "sortudo" por poder estar a fazer este programa, que é de autor, e na rádio Valor Local, porque pode escolher o que passa, “sendo que noutras rádios hoje em dia isso já não acontece.” O radialista que fez no dia 8 de março um programa especial "só com cantoras" portuguesas, em homenagem a todas as mulheres, lamenta, contudo, que não tenha sido possível trazer algumas delas a estúdio, derivado às restrições de prevenção e mitigação da Covid. |
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