Obra de requalificação da ETAR de Arruda ascende agora aos 4,2 milhões de euros
Valor abrange projeto de conceção e construção de modo a atrair mais interessados, o que não aconteceu durante os dois primeiros concursos
|05 Jul 2022 11:21
Sílvia Agostinho À terceira ao que parece será mesmo de vez. Depois de dois concursos lançados em que não apareceram concorrentes para a obra de reabilitação da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Arruda dos Vinhos a cargo da Águas do Tejo Atlântico (AdTA), no passado mês de maio, foi lançado um terceiro concurso, desta feita no valor de 4, 2 milhões de euros.
O primeiro concurso com o valor de 1 milhão e 600 mil euros foi lançado em 2019, mas segundo a empresa à nossa reportagem “não teve propostas válidas”. Houve ainda um segundo, no mesmo ano, mas com um valor mais alto de 1 milhão e 900 mil em 2020, e teve apenas um único concorrente, “cuja proposta foi excluída pelo facto de não cumprir o Caderno de Encargos e por exceder o preço base do concurso.” O vice-presidente da empresa, Hugo Pereira, esteve em Arruda dos Vinhos, no ano passado, e anunciou o lançamento de mais um concurso. Saiu em maio em Diário da República o respetivo procedimento concursal e o presidente da Câmara, André Rijo, espera que chegue a bom porto dado que a infraestrutura atual “encontra-se subdimensionada para tratar os efluentes produzidos aqui na bacia de Arruda até à Zona Industrial das Corredouras”. Segundo a empresa, a Tejo Atlântico melhorou o processo acrescentando um projeto base e lançou novo concurso público de conceção/construção no passado mês de abril, com o valor de base de 4,2 milhões de euros e tem a abertura das propostas está prevista para dia 9 de agosto do corrente ano. O prazo de execução é de 720 dias após a assinatura do contrato de empreitada. Já sobre a discrepância de valores, André Rijo admite que possam ter existido “alguns erros graves no projeto” no passado, e como tal “o mercado não respondeu”. Neste momento, a verba de 4,2 milhões de euros contempla a execução do projeto e também da obra. “Assim minimiza-se a possibilidade de ficar deserto porque temos um concurso com duas etapas por atacado”. O concurso está a receber propostas até setembro em princípio. Segundo o autarca “a boa notícia” é que “o concurso tem sido animado por muitas perguntas”, o que no seu entender pode ser sinal de que vão aparecer interessados. André Rijo espera poder inaugurar a obra da nova ETAR ainda durante o primeiro semestre do ano que vem. Já quanto às descargas vão acontecendo “por picos”, pese embora algumas ações de sensibilização e monitorização ocorridas junto das empresas. O autarca espera recolher frutos do anúncio decorrido recentemente que implica a criação do Plano de Ação de Gestão de Águas Residuais na Grande Lisboa e Oeste apresentado pelo ministro do Ambiente, em Alverca, que prevê “o acompanhamento dos principais poluidores industriais no sentido de se encontrar soluções logo na fonte de pré-tratamento do efluente”. |
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