Obras na Ribeira do Judeu continuam a aguardar pagamento por parte do Estado
De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente ao Valor Local, na base dos atrasos no pagamento estão também alguns pedidos de reformulação dos pedidos
Sílvia Agostinho
08-02-2017 às 15:58 O presidente da União de Freguesias de Manique do Intendente, Maçussa e Vila Nova de São Pedro, José Avelino, continua a aguardar pelo pagamento dos 46 mil euros referentes à limpeza da Ribeira do Judeu, também conhecida como Ribeira de Almoster.
Na edição de dezembro do Valor Local, demos conta das dificuldades da junta em gerir este dossier, porquanto já adiantou 20 mil euros ao empreiteiro do custo total da obra que corresponde a 46 mil euros. José Avelino refere ao Valor Local que, entretanto, já enviou cartas acerca deste tema para o presidente da República, que transferiu o assunto para o gabinete do primeiro ministro, que por sua vez delegou num dos secretários de Estado adjuntos. Sendo que até ao fecho desta edição ainda não havia novidades sobre este assunto. O concurso para a obra foi lançado em 2014, e a mesma foi iniciada naquele ano. O primeiros dois troços (seis quilómetros) foram limpos em 2015, até à Ponte D. Maria I. Faltavam mais cerca de cinco quilómetros na parte que vai até Vila Nova de São Pedro. Em Alcoentre, a limpeza é feita pelos proprietários da Torre Bela. (A ribeira nasce em Alcoentre e vai até Almoster). De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente ao Valor Local, na base dos atrasos no pagamento estão também alguns pedidos de reformulação dos pedidos, nomeadamente, quando numa das ocasiões foi necessário corrigir o valor do montante a ser financiado porque não incluía os documentos de despesa enviados. Verificou-se ainda que seria necessário efetuar “um pedido de reprogramação do projeto , face ao que tinha sido inicialmente aprovado”. Ultrapassadas estas dificuldades iniciais, aquele organismo do Estado dá a entender que está “solidário” com as dificuldades da União de Freguesias de Manique do Intendente, Maçussa e Vila Nova de São Pedro, “tendo vindo a efetuar todas as diligências possíveis no sentido de poder efetuar o respetivo pagamento”, que aguarda “autorização por parte do Ministério das Finanças”, tendo em conta também “as constantes solicitações efetuadas por parte dos fundos no sentido de se poder efetuar o pagamento do projeto”.
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