Oficina José Fernandes Pereira continua a apostar na inovação
Ao longo dos anos, foi consolidando o negócio
04-12-2015 às 13:07
Já lá vão quase 40 anos desde que José Fernandes Pereira se estabeleceu em Vale do Paraíso com a sua oficina de bate-chapas e de pintura. Ao Negócios com Valor, Fernandes Pereira vinca que a empresa surgiu numa altura em que percebeu que conseguia viver do negócio. Antes, trabalhava na MC Graça no Carregado, e aos fins-de-semana “fazia uns biscates aqui nesta casa que era do meu sogro”.
Contudo a palavra foi-se espalhando, e em pouco tempo José Fernandes Pereira que se diz apaixonado pelo que faz, foi ganhando clientes, e conseguiu deixar a empresa onde trabalhava, estabelecendo-se por conta própria. Ao Negócios com Valor, vinca que numa primeira fase arrancou com a oficina de bate-chapas, e mais tarde quando acabou a adega que estava no mesmo edifício, foi adquirida uma estufa de pintura, garantindo desta forma mais um serviço aos clientes. Ao longo dos anos, José Fernandes Pereira foi consolidando o negócio, levando a que seja procurado por muitos clientes do concelho de Azambuja, mas também de fora. Sobre o negócio refere a importância de dar ao cliente o melhor serviço. Reforça que já houve alturas em que já não pensava em investir, mas “depois aparece um outro cliente a pedir determinado serviço, e nessas alturas adquiro mais uma ou outra ferramenta”. Nomeadamente, e nos últimos tempos adquiriu uma máquina que tira as mossas das portas sem ter de as desforrar. Tal permite, segundo José Fernandes Pereira, poupar tempo e dinheiro ao cliente e prestar um serviço de maior qualidade. O responsável destaca que um dos sucessos da empresa passa por estar atualizada, e isso faz com que “seja competitiva no mercado onde estamos”. Ainda assim e com muitas ferramentas elétricas a ajudar, José Fernandes Pereira considera que ser bate-chapas é uma arte. O facto de conseguir fazer uma peça para um carro a partir de uma simples folha de chapa “é algo que não é para todos. Dá trabalho, mas depois de feita dá-me gosto ver como fica no carro” refere. Por outro lado, salienta que essa “arte” só é possível muitas vezes com trabalho de equipa. A recuperação de alguns clássicos é também uma arte, algo que leva a cabo com frequência. Aliás José Fernandes Pereira lembra a recuperação de um Ford dos anos trinta “que possuía uma estrutura em madeira que precisava de ser substituída”. Neste caso valeu a intervenção de um carpinteiro que ajudou a recuperar esta viatura. Quanto aos automóveis de hoje, fabricados com maior componente eletrónica, são também mais seguros. As barras de ferro deram lugar a barras com outros materiais “que impedem, no caso de um choque frontal, uma pancada seca, e os airbags, na minha opinião, evitam, por sua vez, acidentes mais graves”. José Fernandes Pereira salienta também que para além de bate-chapa e de pintura, a sua oficina dedica-se a outros pequenos serviços, como a manutenção das viaturas, nomeadamente ao nível do óleo ou de pastilhas de travão.
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