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Opinião - Chamar a PSP

José João Canavilhas
03-09-2017 às 21:05
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​ PSP, sempre a PSP, e o quão nefasta é a chamada da mesma quando não necessária. Um dia destes, um incomodado com as obras no seu prédio, sabendo até que teria existido rebentamentos de canos e reparações num estabelecimento, que por via do acontecimento fechou uns dias, resolveu chamar a PSP- Polícia de Segurança Pública. No telefonema alegou que estariam a fazer imenso barulho e não conseguia dormir (isto cerca das 12 horas). Referiu que estavam a quebrar as paredes com um martelo pneumático. Na verdade tratava-se de uma operação para descobrir de onde vêm as fugas constantes no edifício.

Mais tarde, o incomodado e queixoso senhor, descobriu, que afinal o ruído não vinha do andar direito, mas do esquerdo. Quando a PSP chegou, referiu que era ele a pessoa que os tinha chamado. Seguem as diligências. Após a visita à casa, e verificar-se que estava em curso uma obra de emergência, e o ruído era o normal para aquele tipo de operações, e naturalmente, não era fim-de-semana e a hora incluía-se dentro da lei, abandonaram o local. O senhor queixoso, quando verificou que o ruído não era do andar que pensava, dirigiu-se ao proprietário do que afinal era, e referiu que tinha sido ele quem tinha chamado a polícia, pedindo desculpa e lamentado.

Afinal o problema não era o ruído das obras, mas o fato de poderem os mesmos serem produzidos por alguém de quem não gosta. Existindo na zona centros de dia, zonas de lazer, parques de jogos, universidades seniores, bibliotecas públicas, e até clínicas de psicologia e psiquiatria e outras de todo o tipo de apoio, ainda existem pessoas que fazem as suas terapias utilizando a mesquinhez, a raiva, as irrefletidos alusões a pessoas inocentes, etc, etc., prejudicando muitas das vezes a paz social e o trabalho de muita gente. E a PSP? Pois, é isso, sempre a PSP, depois quando precisam verdadeiramente da polícia, lamentam que chega tarde, que demorou muito tempo, que veio a pé, que vieram muitos carros, que vieram poucos carros, etc, etc. O respeito pela nossa segurança e apoio à paz social, não pode ser utilizado em vão.
​
Temos cidadãos carentes de muitos e outros apoios, por vezes a razão são as traiçoeiras doenças provocadas pelo avançar da idade ou pela alteração da saúde mental, é por isso que continuo a apoiar programas, que possam, numa política de proximidade, diagnosticar, identificar e encaminhar as pessoas e os problemas, para o seu devido lugar. A PSP tem uma missão, e deveres a cumprir, de outra natureza.

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