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Opinião Augusto Moita: O Retorno às Aulas nas Universidades Seniores

O regresso  deverá ser presencial.Contudo, a testagem ao Covid-19 a todos os membros dos corpos sociais, professores, alunos e funcionários, é condição sine qua non para a retoma das aulas presenciais


03-07-2019 às 10:49


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Num momento de reflexão, conclui que, tenho sérias reservas quanto ao modo como irá processar-se o retorno às aulas presenciais no próximo ano letivo, com início em Setembro, nas Universidades/Academias Seniores – U/AS’s -. Sou defensor, confesso, de aulas presenciais, em todos os níveis de ensino (este ano letivo, demonstrou-o), mas sobretudo, no ensino sénior ministrado nas U/AS’s, dado a população-alvo e o formato, o que ocasionará, inevitavelmente, constrangimentos de vária ordem, tendo em conta os condicionalismos impostos pela Direção Geral de Saúde - DGS - face à situação pandémica que nos assola (sem previsão do seu términus).

A situação obrigará os órgãos decisores (direções e conselhos) das U/AS’s a uma planificação atempada do novo ano letivo, nomeadamente, a eventual reconversão de espaços físicos ou a utilização de outros (e providenciando a eliminação de barreiras arquitetónicas nas acessibilidades às diferentes áreas exteriores e interiores – deficientes motores), a frequentar pelos membros dos órgãos sociais, professores e alunos e, a aplicação das regras sanitárias a serem observadas para segurança de todos os stakeholders, bem como, do plano pedagógico apresentado pelo Conselho Gerontopedagógico – CG – órgão independente de coordenação e supervisão pedagógica e de orientação educativa e, constituído por professores (voluntários) do ensino secundário e/ou superior, que consensualizará, em trabalho de equipa com a Direção – DI – ou Diretor designado (Câmaras Municipais), um plano escolar global (administrativo/pedagógico) para apresentação, consensualização e validação por todas as partes interessadas e representadas no Conselho Representativo – CR – (órgão consultivo, de disciplina e zelador do cumprimento das normas estatutárias - colateral ao CG -) e constituído por representantes de todos os órgãos sociais (respetivos presidentes), dos professores e dos alunos (ambos por nomeação), para que o novo ano letivo (2020/2021) se inicie com a necessária e indispensável, normalidade, segurança e eficácia, sendo que, a antecipação do período de inscrição dos alunos é condição primária para se obterem dados sobre população inscrita por disciplina. A inscrição via online deverá ser o futuro para quem não possua esta aplicação (app) e, o período de inscrição presencial, deverá ocorrer bastante mais cedo que o habitual. Contudo, a testagem ao Covid-19 a todos os membros dos corpos sociais, professores, alunos e funcionários, é condição sine qua non para a retoma das aulas presenciais. Depois, serão confrontados com o seguinte: a) A possível divisão de turmas (menos alunos por disciplina em sala de aula) e a consequente adaptação do mobiliário ao espaço físico e da carga horária, naturalmente em conciliação com os dados obtidos; b) A obrigatoriedade da utilização de máscaras em todas as instalações, particularmente em sala de aula; c) Os manifestos condicionalismos na lecionação de aulas de contato físico, devido (ao distanciamento social imposto e que eventualmente obstaculizará ou minorará a eficácia das aulas de ginástica, dança, teatro, música e pintura; d) Os constrangimentos que, inevitavelmente ocorrerão, nas visitas de estudo (lotação do autocarro e número limitado de visitantes autorizados, entre outros condicionalismos); e) A higienização dos espaços físicos com frequência e a disponibilização de gel desinfetante em locais estratégicos, placares informativos e respectiva sinalética, entre outras medidas julgadas convenientes (+ custos). Lembro que, os pressupostos para a criação das Universidades/Academias Seniores, são basicamente: o envelhecimento ativo e saudável, só possível presencialmente, através da sociabilidade em sentido horizontal (entre colegas) e vertical (com os professores), o lazer prazeroso (eventos/convívios), as actividades física e artística, a informação/aculturação [(intelecto) e.g.: palestras, temáticas em aula, debates e troca de experiência s/vivências entre alunos], o conhecimento (e.g.: matérias das diferentes disciplinas, visitas de estudo e passeios temáticos, nomeadamente, ecológicos), o desenvolvimento das capacidades cognitivas de análise, de crítica e de exposição e, do potenciar de capacidades ingénitas (dom que se transforma em talento), quaisquer que sejam, mas não percecionadas ou não estimuladas, até então. Enfim… da maturidade dos diversos saberes, visando a qualidade de vida, a realização pessoal e a felicidade do cidadão sénior!

E não, ficar em casa a olhar para o ecrã de um computador, que nem todos possuem ou que muitos não têm acesso à net, e outros tantos não estarão recetivos ao formato de Ensino Remoto – ER -, com certeza. Penso que o ER, só deveria ser aplicado em situações de exceção, porque potencia as desigualdades. Há que evitar discriminações negativas entre alunos. O mesmo se coloca relativamente aos professores voluntários: deve-se providenciar a igualdade no acesso à formação na utilização de ferramentas telemáticas (maioria impreparados. Ministrar nas próprias U/AS’s, se possível, ou apoiar formação no exterior) e considerar a disponibilidade de wardware e software adequado. Devem apresentar o seu plano curricular (pedagógico/didático) no início de cada novo ano letivo, ao Conselhio Gerontológico – CG para apreciação, possível (re)orientação e validação.

Idealmente a estrutura organizacional de uma U/AS deverá ser: Assembleia Geral – AG; Direção – DI - ou Diretor designado; Conselho Gerontológico – CG e Conselho Representativo- CR.
E o foco terá de estar sempre no propósito da criação e existência das U/AS’s!
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Epílogo: Vivemos tempos de mudança e de adaptação a novas formas de viver, quer individualmente, quer socialmente, quer institucionalmente. É primordial que, o plano de acção escolar global para levar à prática, esteja compatibilizado com os condicionalismos consabidos e pedagogicamente estruturado em harmonia com o contexto local/regional e sócioeconómico em que se insere, i.e. cujos currículos que sejam compatíveis com a envolvente local/regional (sob orientação educativa do CG) e, indo ao encontro dos anseios da população sénior, que procura nestas instituições momentos de convívio, de lazer, de gratificação e de felicidade, que bem merecem!
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8º. Ou, aumentar a idade de reforma em função da esperança média de vida (o que se vem verificando), o que evitaría a eventual ruptura da SS, mas sobretudo evitaria, segundo o articulista, a precoce exclusão social que determina o estado de velhice e a inatividade para muitos indivíduos ainda com plena capacidade (física, cognitiva, social e profissional qualificada) e predispostos a contribuir de forma ativa para a sociedade. Para tanto, sería necessário, segundo a visão do articulista, que as empresas devessem ser responsabilizadas, pela criação de políticas de engajamento geracional, potenciando a experiência de vida e profissional dos trabalhadores mais velhos e, não conduzi-los à inatividade, com efeitos nefastos para ambas as partes. Legislação a apensar ao Código do Trabalho.
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9º.E por último, porque não o Estado transferir para a SS os 20% e não, ficar no OE, que cobra sobre o valor dos prémios (a partir dos 5.000 euros) que o povo ganha nos diversos jogos, como por exemplo, o euromilhões,. o milhão e a lotaria? Do povo e para benefício do povo!  



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